101. O tempo é um dos dons feitos aos homens por Nós, para que vivam sua provação nele.
São Meus pequenos "escreventes" e sigam adiante, escrevam.
Você, com seu espírito, escuta as vozes dos Altos Espíritos, grande é seu papel!
Você, com seu amor por Mim, reúne num livro tudo, com segurança, tranquilidade, serenidade.
Um dia tudo sorrirá para você, o dia em que reencontrarem o Anjo.
Encontrarão muitos dispostos a crer em Mim e em vocês, verão outros muitos que os julgarão ilusionistas, encontrarão obstáculos e amor.
Vocês não se preocupem pelos obstáculos, só vejam o amor!
Minhas criaturas, eu tirei muito, eu dei muito, quero muito de vocês.
Quero amor para todos.
Conheço o fundo de seus corações, por isso os uni, por isso falo co vocês.
Tenho confiança na liberdade que dei a vocês.
Sou Eu, o Jesus da Divina Misericórdia.
Minha voz está em teu espírito.
G., Meu amor por vocês está em seus corações.
Eu não julgo ninguém, a todos falo com amor.
A eles corresponde o julgamento de si mesmos.
Eu sou a doçura, falo com confiança e muitas almas estéreis compreendem que Eu não repreendo mas estimulo, e então, começam a me amar e amando melhoram.
Falo através de Minhas pequenas criaturas; é tempo de falar, é tempo de estender a mão a todos.
O tempo é breve.
Depois não haverá mais tempo!
O tempo é um de Nossos dons feitos aos homens, para que nele vivam sua provação.
Minhas Criaturas, sigam adiante em Meu nome, em Minha Palavra, em Meu Amor.
15 de Dezembro de 1973
102. Eu o Amor, Eu, a eternidade, Eu a beleza, Eu a Misericórdia, Eu a Vida!
Minhas Criaturas,
o fio que liga um ao outro, que os une na mesma obrigação de amor para Mim, para Minha Igreja, para trabalharem unidos!
É o fio invisível que Eu crio para atrair Minhas ovelhinhas, para que tragam outras para Mim!
O Pastor da longa grei formada pela humanidade que passou, que passa e que passará pela longa ponte que é a terra.
Minhas Criaturas,
os espero além na margem, os vejo chegar, um a um.
Eu, Jesus, que conheço a todos no rincão mais profundo de vosso espírito.
Vocês, pequenos últimos apóstolos dos últimos tempos.
Vocês que vão pelo mundo unidos a levar Meu amor, em obras, em gestos, em escritos, em palavras, em sofrimento, em renúncia.
Em verdade eu digo que tudo isto os será leve porque estão unidos à sombra de Minha Cruz.
Não os nomeio um por um porque sei que cada um a quem dirijo estas Minhas palavras, escritas pela mão feminina de um de vocês, que transmite as "vozes", compreenderá que é para ele, para ela, para todos aqueles que as chegarão a ler, porque sou Eu quem decido a quem será dirigida.
E cada um Me sinta em seu espírito, e cada um faça de sua liberdade um bem e opere sempre seguindo aquele caminho que para todos vocês foi traçado por Mim, quando vocês não eram ainda e Eu era. Eu que sempre existi, Eu o amor, Eu a eternidade, Eu a beleza, Eu a Misericórdia, Eu a vida!
16 de dezembro de 1973
103. Nasci na terra naquele dia distante para seus dias, no entanto, tão perto.
Minhas Criaturas,
vocês estão na terra, ainda orientados para tudo o que pertence à terra; mas sempre, porque falo a você, a você, a vocês que Me escutam, por graça Divina, falo através de uma alma predileta Minha, tem pensamentos que os levam até Mim, a Meu Céu, Meu Reino!
Meu coração se enche de gozo quando pensam em Mim com amor, o amor que Eu trouxe para vocês.
Nasci na terra naquele dia longínquo para seus dias, no entanto, tão perto!
Que os tempos são e não são, parecem... Recordo do Meu passar pela terra tudo, desde os ternos braços de Myriam até o duro Lenho da Cruz.
À sombra daquela Cruz vocês passam pela terra, para poder gozar depois no Céu de toda Sua luminosidade.
Eu sei qual bens devo dar a vocês para tornarem-se eternos: dou, tiro, envio a dor, é verdade; mas em tudo o que dou e tiro vocês serão recompensados.
Voltarão para vocês as criaturas amadas, quando já livres em Minha luz reunirei vocês para sempre. Minha luz inunda vocês do alto e no alto inundará vocês.
Há tantos anos Eu nascia por vocês, para morrer por vocês; a vida é um breve arco que une o nascimento com a morte para a glória do espírito. As estrelas brilhavam naquela distante noite que nascia e escuro esteve o céu naquele dia distante que morria.
Radiante de luz foi Minha Ressurreição!
E vocês, Minhas criaturas, destinadas por Nosso querer a ressuscitar, vivam na terra para isto, que acima está seu Reino e o Meu!
Em verdade eu digo, que criei para vocês um mundo maravilhoso.
Natal de 1973
104. Volto a ver a pequena carpintaria, com as rudes ferramentas, a serragem, as madeiras. Myriam Me olhava com doçura e Ela, que sabia que havia de ser vítima do amor, me via crescer com alegria e com dor, sempre alternados.
Minhas criaturas, homens da terra,
ao final de um ano distante para vocês e no entanto perto, porque o tempo é longo e ao mesmo tempo breve no passar, Eu nascia na terra para sua Redenção!
Como agora, havia um cometa que iluminava Minha gruta, agora ilumina a terra, sinal de um acontecimento que dará Fé aos incrédulos.
A Fé é a luz do espírito que dá aos homens a grande esperança da eternidade. No entanto muitos não tem esta luz, nem sequer a buscam; ocupados como estão nas coisas da terra não veem o Céu que evoca elevados pensamentos em suas almas; deste modo não pensam e assim passam. Outros buscam e encontram a alegria.
São eles os que compreenderam que a vida não é desta terra, onde Eu, invisível para você, como estou neste instante; aos que compreenderam, Eu dou, dou luz, dou amor, dou esperança.
Porque Eu sou luz, amor e esperança, faço dom de Mim mesmo para aqueles que Me amam de coração. Para aqueles que Me querem como companheiro nas horas claras e escuras de seu caminhar. Você, Minha criatura que escreve em suas páginas palavras de luz, sabe que logo andarão pelo mundo e sua luz penetrará muitas almas. Pequenos faróis que iluminam aqueles mais próximos a vocês, darão luz também aos distantes de vocês.
Isto é amor e o amor é como o espírito, sem tempo nem espaço.
Como o espírito, é eterno.
Naquele tempo distante e próximo, nascia na terra, um pequeno bebê entre os braços de Myriam. Volto a ver o Rei e indefeso, e depois Me vejo ainda no pequeno roseiral, volto a ver a pequena carpintaria com suas rudes ferramentas, a serragem, as madeiras.
Myriam Me olhava com doçura e Ela, que sabia que Eu haveria de ser vítima do amor, Me via crescer com alegria e dor sempre alternados, porque a alegria era porque Ela era Minha Mãe, e a dor era porque sabia que um dia Eu haveria de dar a vida por amor com dor lacerante.
Então Myriam, Mãe de todos, a todos compreende e principalmente compreende a maternidade sofredora. Myriam compreende você, mas de você quer a força que Ela teve, também você sabe seu filho ressuscitou.
Em verdade eu digo que o instante no qual se ressuscita da terra ao céu é uma maravilha.
Vale a pena viver anos na terra em dor, em fadiga, em sacrifício, para gozar aquele instante.
28 de Dezembro de 1973
105. Ainda não alcanço para compreender por completo certas ações humanas tão baixas.
Minhas Criaturas,
trabalhem unidos! E esta obra deixa Meu coração aberto à alegria que Me dão.
Não por Mim, é a dor pelos que tratam de denegrir Minha Realidade; não, Eu como DEUS na Trindade não sofro por Mim, mas por todos aqueles que se perdem fazendo o mal, sobretudo a outros espíritos.
Minha dor é pelos que não sabem Me ver, que não Me querem ver e não Me verão.
E Minha alegria é por vocês que por Mim, no bem , agem em defesa de Minha realidade.
Por vocês é Minha alegria, por vocês que Me verão!
E é por todos aqueles que, vivos em Mim, Me veem!
Volto com o pensamento no tempo em que passei pela terra como homem.
No entanto ainda não compreendo por completo certas ações humanas baixas.
Minha Misericórdia é grande, igual a compreensão, certamente; mas existe no homem sentimentos tão mesquinhos que nem sequer Eu, que como homem e sou DEUS, posso compreender.
Estes sentimentos que não provém de Nós Trindade, certamente serão compreendidos pelas forças do mal que os provocam, os inserem nos espíritos humanos.
Demasiado mal, demasiado penetra Mi coroa, com seus espinhos, em Minha carne, os cravos Me ferem e ainda chora Minha Mãe com esse pranto silencioso de verdadeira dor, que teve por Mim quando padecia sobre aquele Madeiro.
Que faça sempre sombra em vocês esse Madeiro, para torná-los dignos de Mim, de Nós, em cada uma de suas ações de seu tempo que conduz vocês a Mim.
E estarei lá sorridente, separado da Cruz, resplandecente ressuscitado, feliz porque cada um que chega até Mim é um que retorna salvo para casa.
Salvos do mal, puro, não roçado por pensamentos perversos, límpido, sofredor na terra, cansado, sofrido.
E diante de Meu sorriso, e ao ver essa Cruz atrás de Mim, mas separada de Mim, luminosa e real, toda criatura que volta para Mim nesse instante compreende tudo o que na terra não podia compreender, e Me agradece a dor que padeceu...
Em verdade digo que Eu vivi na terra somente por vocês.
4 de Janeiro de 1974
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