Jesus, nosso único amor

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Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

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Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

terça-feira, 6 de julho de 2010

JESUS E A PESCA MILAGROSA


A pesca milagrosa. Jesus proclama Pedro supremo Pastor

Quando o Senhor apareceu na sala do Cenáculo, deu também ordem a Pedro de ir, com os Apóstolos, a Tibérias pescar. Encaminharam-se, portanto, em vários grupos e por caminhos diversos, para o mar da Galiléia.

Entraram numa casa de pesca fora de Tibérias, a qual Pedro antigamente tivera arrendado, mas já havia três anos que não pescava mais ali. Pedro entrou, com Natanael e Tomé, numa embarcação maior e João, com Tiago, João Marcos e Silas, numa barca menor. Pedro mesmo quis remar; era extraordinariamente humilde e modesto, apesar de Jesus o haver distinguido tanto, diante de todos. Cruzaram durante toda a noite o lago, à luz de archotes, lançando muitas vezes a rede, mas retiravam-na sempre vazia. Durante esse trabalho cantavam e rezavam em voz alta.

Enquanto os apóstolos se ocupavam desse modo com a pesca, veio o Salvador, pairando, do vale de Josafá para o lago, acompanhado de muitas almas de Patriarcas, que livrara do Limbo e de outras almas remidas. Na margem do lago havia um lugar, onde se costumava fazer uma fogueira. No momento em que Jesus pensou que aí se devia prepara um peixe, apareceu imediatamente, diante das almas dos Patriarcas, um peixe, fogueira e tudo quanto era necessário.

“As almas dos Patriarcas, explica a piedosa freira, tiveram parte na preparação do peixe e no próprio peixe, que significava a Igreja padecente: as almas do purgatório. Por essa refeição foram unidas exteriormente com a Igreja. Jesus deu aos Apóstolos, com essa refeição de peixe, a compreensão nítida da Igreja padecente e militante. Jonas no ventre do peixe simboliza também a estadia de Jesus nos Infernos”.

Já estava amanhecendo, quando os apóstolos, fatigados pelo trabalho, queriam lançar âncora perto da praia. Estavam já vestindo as túnicas, quando viram a figura de um homem, atrás do caniçal da praia.

Era Jesus, que exclamou: “Meus filhos, não tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”. Então disse Jesus que lançasse a rede para o lado oeste da barca de Pedro. Assim fizeram e João tinha de dirigir o seu barco para outro lado da embarcação de Pedro. Mas como sentissem o peso da rede cheia, João reconheceu Jesus e gritou para Pedro, no meio do lago silencioso: “É o Senhor”. Então vestiu Pedro imediatamente a túnica, saltou na água e nadou em direção à praia e através do caniçal, ao encontro de Jesus. Quando já estava com o mestre, chegou também João. Jesus disse a Pedro que trouxesse os peixes. Puxaram portanto as redes para a praia e vi que Pedro atirou os peixes da rede para a praia. Eram, porém, 153 peixes, de várias espécies, os quais significavam 153 novos fiéis, que se converteram em Tebes.

Achavam-se na embarcação diversos homens, servos do pescador de Tibérias, que ficaram com as barcas e os peixes; os Apóstolos, porém, seguiram Jesus à cabana. Disse-lhes o Mestre que viessem comer. Ao chegarem, vi que as almas dos Patriarcas tinham desaparecido; os Apóstolos, porém, ficaram muito admirados, ao verem a fogueira e o peixe, que não era dos que haviam pescado e pão e bolos cozidos de mel e farinha. Recostaram-se ao lado de um madeiro grosso, que estava diante da cabana e servia de mesa. Jesus deu a cada um, sobre um pão chato, uma porção de peixe da assadeira; não vi, porém, o que o peixe diminuísse. Deu-lhes também do bolo de mel e depois se deitou à mesa e comeu. Tudo se fez em silêncio solene.

Tomé tinha sido o terceiro dos que pressentiram na barca a presença de Jesus. Todos estavam tímidos e acanhados, pois o Mestre estava mais espiritual do que em outras ocasiões e toda a refeição e a hora tinham algo de misterioso. Ninguém se atreveu a fazer pergunta alguma; reinava santo e solene silêncio, que causou assombro a todos. Jesus parecia mais recolhido, não se lhe percebiam as chagas.

Após a refeição, vi Jesus levantar-se, como também os discípulos, dirigindo-se à praia, onde passearam; no fim de algum tempo, parou o Divino Mestre e disse, em tom solene, a Pedro: “Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes?” Pedro respondeu timidamente: “Sim, Senhor, sabeis que vos amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta meus cordeiros”. No mesmo instante vi uma imagem da Igreja e do Bispo supremo, ensinando e guiando os primeiros cristãos, que ainda eram fracos e vi também batizar e lavar muitos recém-convertidos, como tenros cordeiros.

Depois continuaram passeando, às vezes parava Jesus, virando-se para os discípulos, que por seu lado também se volviam para Ele. Depois de algum tempo, o Mestre disse novamente a Pedro: “Simão, filho de Jonas, amas-me?” Pedro, muito tímido e humilde, lembrando-se de sua negação, respondeu novamente: “Sim, Senhor, sabeis que vos amo”. E Jesus disse mais uma vez, em tom solene: “Apascenta minhas ovelhas”. Nesse momento tive a visão da Igreja crescente e da perseguição e vi como o supremo Bispo reunia os cristãos dispersos, cujo número sempre aumentava, como os protegia e lhes enviava pastores e os governava.

Depois de ter andado novamente por algum tempo, disse Jesus, pela terceira vez: “Simão, filho de Jonas, amas-me? Então vi Pedro contristado, pensando que Jesus perguntava tantas vezes por duvidar de seu amor; lembrando-se de havê-lo negado três vezes, disse: “Oh! Que amor deve ter Jesus e quanto amor carece ter um pastor, que três vezes lhe pergunta pelo amor, àquele a quem quer entregar o rebanho”. Jesus disse de novo: “Apascenta minhas ovelhas! Em verdade, em verdade te digo: quando era mais moço, cingias-te a ti próprio e ias onde querias; mas quando ficares velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e levar-te-á aonde não quererás ir. Segue-me”.

Virou-se Jesus então para continuar o caminho e João foi com Ele; Jesus disse-lhe uma coisa que só ele ouviu. Vi, porém, que Pedro, ao vê-lo, apontou para João e perguntou ao Senhor: “Senhor, que se dará com este?” E Jesus, castigando-lhe a curiosidade, disse-lhe: “Se quero que ele fique até que eu venha, que tens com isso? Segue-me tu!” Virou-se, pois e continuou o caminho.

Quando Jesus disse pela terceira vez: “Apascenta minhas ovelhas” e que haviam de cingi-lo e conduzi-lo, tive uma visão da Igreja já muito desenvolvida, vi Pedro em Roma, amarrado e crucificado e os tormentos dos Santos em diversos lugares.

Vi também que Pedro teve a graça de contemplar tudo isso em espírito e conhecer o seu fim e que, olhando para João, viu que este também seguia Jesus em vários sofrimentos; pensou no mesmo momento: “Então este, a quem Jesus tanto ama, porventura não será também crucificado, como ele?” Perguntou, pois, a Jesus, que por isso o repreendeu.

Por algum tempo acompanharam mais Jesus, que lhes disse o que haviam de fazer, desaparecendo depois diante deles. Dirigiu-se a Gergesa, a leste do lago; os Apóstolos, porém, voltaram a Tibérias”.

A piedosa vidente viu depois ainda o Salvador e as almas no Paraíso, que descreve como ainda existente e ligado à terra, porém, inacessível. Jesus visitou ainda, em companhia delas, os campos de grandes batalhas e todas as terras onde os Apóstolos primeiro anunciariam o Evangelho, para as abençoar com sua presença.

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