Como explicar para as mentes humanas esta alegria infinita do Céu? E este infinito júbilo do Céu foi e será experimentado por todos os justos.

36.  A Paixão é um  "crescente" de dor que culmina depois na alegria plena, eterna, melodiosa, infinita.

Criaturas Minhas, Minhas ovelhinhas, eu os vejo viver,  vejo sofrer,  vejo a sua alegria e  vejo-os esperar...
A Esperança é sua âncora, e esperança de bens mais além da terra.
A terra, onde tudo se acaba, não pode dar esperança; a terra é o seu caminho para chegar a Nós.
E nestes dias da Paixão Eu, que a revivo, revivo também o júbilo de ressuscitar.

Como explicar para as mentes humanas esta alegria infinita do Céu?

E este infinito júbilo do Céu foi e será experimentado por todos os justos.
O instante em que a alma luminosa ressuscita para o Céu é o momento em que toda criatura dá graças por ter nascido na terra.

Somente nesse momento começa a Verdade.
E lá é quando cada criatura dará graças e graças por tudo o que teve na vida terrena.

Tudo o que teve como provação para a Glória.
Este ressuscitar à Luz eterna não posso explicar  com palavras.
Palavras de Luz, si, mas ainda não, ainda não são tão luminosas como para poder  mostrar claramente a beleza de ressuscitar.
Céus azuis, sons, campainhas, melodias, visões de rostos que choraram, fim da saudade e paz, paz infinita. Uma paz que não podem imaginar.

A verdadeira paz de espírito que não teme mais, não deseja mais, mas  possui eternamente riquezas jamais imaginadas na terra.
E Eu lá, à espera de toda criatura que retorna a Nós. Eu, o mais humano dos três que somos um e dois, Eu que fui de carne como vocês para demonstrar  que se morre mas se renasce; estarei Eu, o Filho, o irmão JESUS, para ser o primeiro em sorrir para vocês com o sorriso eterno conhecido e desconhecido para vocês, criaturas Minhas.
Eu sou o raio de luz que vai da terra ao sol e que vocês.
O pastor que abre o redil.
O amor que abre o coração.
A Paixão é um "crescente" de dor que culmina depois na alegria plena, eterna, melodiosa, infinita.

17 de Abril de 1973



37.  A festa mais significativa para o homem é a Páscoa.

Eis-me aqui diante de vocês ressuscitado!
Transformado em Luz e em Glória!
A Glória dos Céus não é a da terra!
É imensamente maior!
A paz do Céu não é a da terra!
É a paz do espírito livre!
O homem, na terra, destinado a terminar sobre ela, sempre afugenta o pensamento de seu objetivo terreno:  a chegada até o Pai!
Desse modo, escassamente pensa em tudo o que é mais importante... e, ao londo do caminho se extravia por outras preocupações.

A festa mais significativa para o homem é a Páscoa.
Para o homem, que deveria ser consciente dela!
Aqui estou, ressuscitado em um hino de glória, e então  repito as palavras que disseram os Anjos: "Glória no alto dos Céus e paz, paz para os homens!"

Para todos aqueles que podem compreender o que é a paz de Verdade e aos que não a compreendem, Pai, ilumina-os tu!

Eis-me aqui ressuscitado!
E comigo ressuscitarão, e  ressuscitaram, todos os que percorreram e percorrem sobre a terra o caminho dos justos.
Eis aqui a Gloria. Eis aqui a alegria. Eis aqui a Verdade!

Páscoa de 1973



38.  Toda criatura tem uma provação durante seu tempo terreno, cedo ou tarde.

Criaturas Minhas
 
Terminou a Páscoa  acabou a Paixão!
Assim passam os dias do tempo, se perseguem, iguais e distintos, para os homens, que muitas vezes queriam deter o tempo para gozar das coisas que  receberam em empréstimo sobre a terra!

Prestem atenção, em empréstimo! E estas palavras Minhas são para aqueles que fazem seu ídolo das coisas do mundo!
Pobres criaturas que não sabem ver mais além!
Mas lá está a vida, não mais na riqueza, nas diversões e nas comodidades.
A todos  é outorgado o justo, se sabem utilizá-lo bem!
O mais é tomado, não dado, por muitos que creem que neste "mais" se  acha a felicidade, e no menos é dado muitas vezes a provação, como todas as demais provações.

Toda criatura tem uma provação durante seu tempo terreno, cedo ou tarde.
Por isso, depois das palavras da dor e depois das palavras de júbilo da Paixão e da Ressurreição, eis aqui as palavras para a vida prática de toda criatura humana.
Saber fazer bom uso dos dons recebidos por empréstimo para o breve caminho pela terra!
Saber usar bem o menos, o justo e o mais!

24 de Abril de 1973