Jesus, nosso único amor

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Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Somente Eu, Myriam, sei o que vivi e experimentei. Com meu Filho sofri Sua dor como se fosse a minha e mais ainda. Para Mim foi dor de espírito. Eu podia sofrer só no espírito. O espírito, sofrendo, se enaltece.


Minha Vida em Nazaré - Giuliana Buttini

228. - Dormi esse sono que também se pode chamar morte, mas quem verdadeiramente morre abandona com a alma o corpo.

Meu corpo não devia morrer, no sentido de que a alma tivesse que separar-se dele. Eu dormi na aparência o sono da morte para despertar e transformar-me. Somente Eu, Myriam, sei o que vivi  e experimentei. Com meu Filho sofri Sua dor como se fosse a minha e mais ainda. Para Mim foi dor de espírito. Eu podia sofrer só no espírito. O espírito, sofrendo, se enaltece.

Não podia sofrer na matéria, nem decair: não tinha pecado. Deus quis preservar-me disto e dar-me a dor das dores: essa de todas as mães que choram na alma. Fui o cálice de Jesus,  levei a Ele, Hóstia no coração, levei a Ele, Luz no mundo. Minha puríssima matéria não podia contaminar-se: fui Seu templo e Seu altar. Com Jesus vivi a redenção. Para Mim a Paixão foi cruenta porque o sofrimento inclusive material de meu Filho, foi como se Eu o tivesse vivido e meu instinto materno e humano (porque sou criatura) fazia que eu sentisse como Jesus sentia.

Teria compartilhado melhor Seu padecimento se Eu também tivesse podido padecer, inclusive fisicamente com Ele! Dormi esse sono que pode chamar-se inclusive da morte, mas quem realmente morre abandona com a alma o corpo. Minha alma ficou, em troca, em Mim a esperar no corpo essa Assunção que é dogma de fé e de esperança. E encontrando Jesus pensei no encontro de tantas mães dolorosas reencontrando seus filhos!

A vida continua, para todos muda... Para Mim mudou quando vi Jesus e a felicidade esteve em Mim, enquanto deixava para sempre a nostalgia. Mas, por que minha alma teria que separar de meu corpo se devia, este meu corpo, transformar-se e não ficar na terra e acabar?

Dormi esse sono material enquanto a alma orava e se preparava para o encontro. E existem muitos que isto não o creem. Devia morrer porque meu Filho morreu na Cruz? Desejei mais que tudo que o que Ele padeceu tivesse tomado sobre Mim, mas era Ele, Deus de Deus, chegando a sacrificar-se também humanamente. Eu fui escolhida para dá-lo ao mundo. A demasiada razão sobre o mistério afasta da Verdade.

Podeis dizer que eu morri, mas não morri, porque a morte é herança do pecado. Essa herança me faltava. Eu só sei o que vivi e conheço a grande felicidade do encontro.

Pode se chamar morte esse meu sono, mas a morte terrena é deixar o corpo e viver na alma. Eu não deixei meu corpo, me preparei para ser assunta na plenitude e a espera foi prece de glória.

Não escuteis as teorias novas, levarão a dizer outras coisas não verdadeiras: era criatura, devia morrer, era criatura: como podia permanecer ou ser virgem? Atenção! Este é o tempo da confusão! Não vos deixeis enganar!

10 de março de 1987


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