200. - A Igreja crescia através do martírio.
As horas de saudade passavam lentamente, depressa seguindo a corrente do que fazia e dava. Dava de Mim à Igreja em nome e no amor de Jesus.
A Igreja crescia através do martirio. Lucas me falava do que escrevia de Jesus, me pedia algum parecer, perguntava minhas sensações em viver aquela grande e única história.
A primeira vez que comi o pão e bebi o vinho transformado por Simão através de suas mãos sacerdotais, minha emoção foi enorme: dor, alegria, contrastes.... O sangue de meu Filho.
O coração de meu Filho nutria minha alma! "Como tu me alimentaste Mãe...". A dor e a alegria, o pranto e também o batimento do coração, tudo era em Mim intensidade de amor.
O coração de meu Filho, o sangue de meu Filho! A vida espiritual foi certamente mais intensa que a vida material.
Seguia tecendo, fazendo o pão.... E minha alma voou! "Mãe, muitos no tempo te quererão...".
Pensei naquelas palavras de Jesus menino. Agora sei e vós estáis entre os que me querem.
Obrigada por este amor. Por isto hoje volto, para dar-vos graças, para dizer-vos que cada pensamento para Mim é um presente que me fazeis e vos devolvo em graças.
Os apóstolos iam longe e faziam grandes coisas porque Jesus operava neles. A Igreja crescia, eles iam, exorcizavam, pregavam. Quando voltavam a Mim me contavam o que tinham feito e visto: "Senhora, curei um leproso, invocando o Rabi para poder fazê-lo...
Senti sua força em minhas mãos e as pousei sobre aquele homem!". "Felipe, o que me dizes é belíssimo e consolador e não pode ser de outra manera. Recebestes Seu Espírito!".
13 de junho de 1985
Nenhum comentário:
Postar um comentário