Jesus, nosso único amor

Jesus, nosso  único amor
Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Eu sou a Mãe de Jesus, esta é minha tarefa e não outra, não poderia ter tarefa maior em minha vida. Nada poderia ser maior: a Mãe de Deus, a Mãe de Jesus ... Que outra coisa poderia ser maior?


 
201. -   E Lucas escutou minha história... E a revivi, contando, recordando, sorrindo e chorando minha historia.


Os apóstolos fizeram muitos milagres em nome de Jesus e os milagres são sempre para as conversões. Em Lourdes o rio silencia e na gruta Eu vos espero por meio de um sorriso vosso, especial, todo vossa... Quem vem a Mim de longe, mesmo estando sempre perto deles, dá alegria ao meu coração de mãe.

Em Lourdes muitos milagres  e também  muitos que esperavam um milagre, mas voltaram ainda doentes, tiveram o milagre na alma da aceitação, da renúncia. E a certeza de que aquelas palavras incompreensíveis de Jesus, "Bem-aventurados os que sofrem",  também eram para eles.

Um jovem rapaz chamado Estêvão foi martirizado. Eu, Myriam, orei por ele porque sentia uma ternura maternal por sua juventude e ardor, Jesus apareceu e levou-o para o céu dos mártires.

Para Paulo de Tarso, que aprovou a morte de Estevão, depois se converteu,  era um de seus sofrimentos: o remorso. Os apóstolos me contavam tudo. Eu sempre preferi ficar na sombra. A sombra de minha saudade! Eu sou a Mãe de Jesus, esta é minha tarefa e não outra, não poderia ter tarefa maior em minha vida. Eis porque as Escrituras não falam sobre mim, senão por isso. Nada poderia ser maior: a Mãe de Deus, a Mãe de Jesus  ... Que outra coisa poderia ser maior? A Mãe de Deus, a Mãe de Jesus... Que outra coisa poderia ser dita de mim?

E  permaneci naquela doce sombra por todos os meus anos, porém os apóstolos vinham contar-me as coisas e pedir meus conselhos: "Senhora, você acha que o Rabi pode nos dar a sua aprovação?". "O que é feito com amor tem sempre a Sua aprovação, Pedro, e também o que você faz e diz agora ..." Aquele homem que pescava no lago de Genesaré, o primeiro pontífice. Pedro era solene quando  falava no altar, era inspirado. Quando celebrava a Eucaristia, seus olhos se enchiam de lágrimas e sua voz tremia. Também os apóstolos viveram horas de saudade ... "Senhora, quando estávamos na barca e o Rabi parecia adormecido, deixando-nos a temer a tempestade, alçou seu olhar sobre yodos nós,  sorriu e parou o vento e acalmou as ondas ...".

Memórias que viviam com eles, viveram a história mais bonita do mundo. Pedro pregou com vigor e yambém Paulo de Tarso, João falava com doçura, todos conseguiam  conversões.

E agora, como queria Jesus, como também eu gostaria que os sacerdotes, pregando colocassem nas palavras seus sentimentos, que tivessem tais sentimentos,  para alcançar conversões! E vejo, em troca, túnicas atiradas ao chão e altares sem flores ...

Mirem-se nos apóstolos que realmente deixaram tudo para seguir o meu Filho, o amaram até o martírio, também João, que foi mártir de uma maneira diferente, um martírio lento no qual se macerou de amor e de nostalgia.

Na casa de Jerusalém, quando João viveu comigo, se criou uma atmosfera do antigo  lar de Nazaré. Conservava alguma coisinha daquela casa e revivia as lembranças! As lembranças fazem chorar e reviver ... Horas felizes, vozes, risos, palavras mal esquecidas: "Mamãe,  posso ir ao jardim?". "Há muito vento ... fica em casa, vou dar-lhe um pão doce ...".

Bateram à porta. Eu vi aquele homem de rosto ascético, cabelos grisalhos e olhos profundos. "Minha senhora, eu posso ir?".

E Lucas ouviu a minha história ... E assim eu revivi minha história contando, lembrando, sorrindo e chorando. A minha história! Sou sua Mãe, aqui é a minha história. Aqui está o porquê eu permaneço na sombra, porém é sombra de luz. Deus colocou-me em sua luz.
E a ti, a vós, relato em confiança aquela vida, aqueles sentimentos, aquele pranto. Agora é o momento para isso.

Na gruta de Lourdes, Bernadete me olhava com os olhos desmesuradamente abertos, não se mexia, não respirava quase. Por ela sentia pura ternura e tanto amor. Pobre humanidade, a humanidade doente, a humanidade pura de coração. E Bernadete viu tudo isso.

04 de julho de 1985

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