189. - E quando começou a crescer a Igreja estava cheia de entusiasmo pelo que sentia que haveria de ser a Igreja com o tempo.
Eu fui ajudada pela fé, segura de voltar a ver Jesus e Jesus estava perto de Mim com seu Espírito. É o mesmo também para vós. E para aqueles que não tem fé outras ajudas e finalmente recuperá-la ou encontrá-la.
Deus ama todos e é justo e carinhoso. Ajudava-me a fé e quando começou a crescer a Igreja, estava cheia de entusiasmo em Mim pelo que sentia que haveria de ser a Igreja com o tempo.
Traída, combatida, ignorada, mas viva sempre em tantas almas, sempre luminosa em seus apóstolos e em seus santos!
O milagre contínuo da religião, o milagre contínuo de Deus que opera nas criaturas mesmo sendo de diversas religiões, já que quem vive a própria religião de verdade, sempre viverá no bem. Porque Deus está em toda a parte e quer salvar a todos.
A cozinha de Jerusalém era um pouco mais ampla que aquela minha amada em Nazaré. Essas recordações da infância de Jesus, que apesar da fé, mesmo que dê força e esperança, não tira a saudade. E as horas da saudade foram muitas: "Queria ver-lhe, queria beijar-lhe, queria escutar-lhe... "Explicar a ti, é como dizer-me a Mim mesma, tu sabes como são as horas de saudade..."
João era muito ativo e entusiasta. A cozinha se converteu em uma pequena sala de reunião. Algumas vezes veio também Lucas e, quando se sentava, escolhia sempre o mesmo canto.
Eu sentia que a Igreja avançaria no tempo e até o final, mas certamente não podia saber tudo.
Jamais pensei que fosse ser colocada nos altares com roupa belíssima e colares...
Quem era Eu? Quem sou? Fui escolhida para ser Sua Mãe, no entanto era uma criatura humana como as outras. Não quis pecar, mas como poderia fazê-lo se amava meu Filho e meu Filho é Deus?
Quem ama a Deus não pode pecar mais porque tem sempre presente a Deus no pensamento. Como poderia saber que me apareceria ou me seria manifestado no tempo?
A ti me manifiesto, mas mesmo parecendo menos importante que as aparições, não é assim. Eu a ti te deixo um documento: minha história, minhas sensações e meus pensamentos.
No silêncio sem clamor, porque não amamos o clamor nem tu nem Eu. Logo virão os dias que recordam a Paixão.
Agora meu Fiho está no deserto... Pede a conversão de muitos e pede para viver o Evangelho.
É difícil vivê-lo totalmente, mas é certo que não é impossível. Fazem falta o amor e a paciência, a generosidade, o sacrifício e a pobreza de espírito.
É necessário ver a Verdade, conhecer a Jesus. Naquela cozinha todos reunidos, fablávamos d'Ele, Eu escutava e se me pediam um parecer o expressaba: "Senhora, como se pode começar uma pregação para interessar a quem escuta?".
"André, falando sobre Jesus com todo o sentimento, não certamente com frieza, mas com tudo o que tu experimentas para com Ele. Quem escuta experimentará os mesmos sentimentos.
Tu sempre poderás começar com aquelas palavras maravilhosas, doces e misteriosas que pronunciou primeiro João: ‘No princípio era o Verbo’...
Terão sempre um eco em todos os corações humanos sensíveis: Verdade e mistério. Quando Jesus veio à terra começava a era do amor..."
Em silêncio, sem clamor, na pobreza, debaixo de um céu límpido cheio de estrelas, vinha Jesus para levar o amor ao mundo.
A Igreja, nascida numa choça, a Igreja nascida em frente ao mar, a Igreja nascida em toda alma que conhece Meu Filho.
A cozinha tinha um belo fogão: quando vinham os apóstolos preparava os pães com mel e a cevada. Eles ficavam felizes: "Só aqui eu gosto dos pães com mel. Outros me tem oferecido mas estavam demasiado duros...".
"Felipe, cada cozinheira tem um pequeno segredo..."
28 de fevereiro de 1985
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