Jesus, nosso único amor

Jesus, nosso  único amor
Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Estávamos sentados no jardim, do lado do roseiral. O ar era suave, Jesus brincava com seus cavalinhos.






141. A dor não é resignar-se, é levar o peso com dignidade.




Estávamos sentados no jardim, do lado do roseiral. O ar era suave, Jesus brincava com seus cavalinhos. Às vezes Jesus brincava ficando quase quieto, outras vezes corria e saltava: muito vivaz! Às vezes olhava mais além, com seu olhar azul. Sentia nostalgia por esse mundo de maravilha, no qual vivia antes de encarnar-se, e como tantos outros meninos que olham mais além e tem o olhar azul, escutava palavras e vozes de um mundo para a maioria desconhecido. Palavras e vozes que penetram na alma. Chamadas de amor.

"A vida está mais além, Mamãe!"

"Filhinho, eu sei, e creio porque Tu dizes, mas agora brinque e não penses em coisas demasiado grandes. Tu és pequeno..."

Dizia-lhe assim, porque quase me asustavam aquelas palavras ditas por uma criança. Logo, em seguida pensava que Jesus era Deus e então ficava ainda mais assombrada, e ao mesmo tempo me parecia todo normal... Coisas demasiado grandes para uma pequena mulher.

Levantei-me para ir à cozinha. José havia ido buscar material para sua e queria preparar-lhe uma comida de acordo com essa jornada em que havia tido que caminhar muito e regressar carregado. As coisas de cada dia... Os deveres que, se feitos com amor, se transformam em verdadeiros prazeres.

Eu tinha esse vestido marrom e na cabeça um pano branco para sustentar os cabelos, porque era costume levar a cabeça coberta. "Mamãe, terás vestidos de seda e coroas de estrelas..."

Jesus me eguiu até a casa e pôs seus cavalinhos em seu lugar. Eram de madeira: como foi aquela Cruz! Durante a Paixão, Eu, na dor revivi as recordações. Jesus menino, Jesus de frente o fuego: forte, formosíssimo, generoso! Diziam d'Ele en Nazaré que era um filho amoroso, depois se assombraram quando partiu, e foi criticado.

Não sabiam quem era, ainda que o vissem diferente dos demais. Falarei-te da Cruz e da Paixão, te falarei de tantas outras coisas daquela minha vida e dolorosa, e ao mesmo tempo maravilhosa, do mesmo modo como tua vida é dolorosa e maravilhosa.

A dor tem sempre uma finalidade, além de criar méritos se é aceita. Aceitar a dor não é resignar-se, é levar o peso com dignidade, conhecendo o valor que tem a dor aceita.

Agora te deixo com teus deveres–plazeres. Viver e trabalhar para aqueles aos quais se ama é sempre um consolo na vida terrena. E se na terra penetra o Reino de Deus, o viver é estar serenos!



8 de Novembro de 1983

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