106. Para as Oblatas de Nazaré.
Sejam vossas almas sempre tão brancas como os vestidos que agora levais.
Minhas filhas, minhas pombinhas! Tudo o que Eu Myriam, vos peço por Meu Filho, é amor! Por isso vos peço bondade e pureza: é vossa força, que vos mantém em graça para dar, para renunciar e para trabalhar! A vida terrena é como uma ponte, há que sacrificar-se e esforçar-se para atravessá-la.
Naquele tempo estava com meu Jesus na casa de Nazaré e falávamos de tudo isto: e também de vós!
"Mãe, no tempo virão criaturas que saberão dedicar-se aos irmãos com amor e paciência!"
"Meu Filho, é necessário estarem sempre prontas para darem-se aos irmãos! Meu Filho, é necessário então estarem sempre prontas para dar sem esperarem receber nada, é necessário não esperar gratidão, mas trabalhar por amor, verdadeiramente por amor!"
"Mãe, darão a Ti e a Mim este amor: e em Nós amarão aos irmãos!"
O tempo passou, passarão séculos e vós, pequenas pombinhas, haveis vindo para amar o mundo em Nós! O mundo tem necessidade de amor, de doçura, de caridade.
Por este amor, por esta doçura e por esta caridade muitas almas se salvarão: são as almas enfermas que serão curadas através do amor.
Meu Filho tem curado tantas almas com seu amor verdadeiro e profundo! Vós, pequenas pombinhas, tendes este dever e é unm grandíssimo dever.
Quando uma alma se salva, quando se cura e sara: eis aí o Paraíso, o Reino maravilhoso prometido, e grande é a alegria, que agrega ainda mais alegria!
Jesus cuida das almas: para Jesus cada alma é um mundo precioso! Uma só criatura, a mais esquecida, a mais miserável aos olhos do mundo, é preciosa: é preciosa para Meu Filho e para Mim!
Falávamos também de vós naquele tempo, em nosso pequeno jardim: as rosas estavam perfumadas, era primavera... as recordações! As recordações daquele tempo!
Não obstante me parece perto algumas vezes e revivo com o pensamento aqueles dias, aquelas horas, agora que faz tempo que saí do tempo e entrei não no sonho mas na realidade! Realidade para nós, sonhos para aqueles que esperam.
E agora vos digo uma vez mais: que sejam sempre brancas vossas almas, como vosso vestuário que agora levais! É o auspício mais maternal e amoroso para ti, para vós, com meu coração de Mãe!
Ponte Galaria, 1 de Julho de 1982
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