"Mamãe, não penses em Mim, como se fosse diferente dos demais meninos! Mamãe, sou teu menino e teu Jesus e tenho necessidade de Ti"

112. Observar a natureza é ver a Deus.




Naquele tempo, nosso tempo, eu gostava de ir com Jesus pelos pequenos caminhos, pelos prados e juntos observávamos cada coisa: uma flor muito pequenina, uma plantinha...

Em nossa terra nunca vi framboesas... Observar a natureza é olhar a Deus!

Jesus era pequeno então, um menino formosíssimo (e Eu, Myriam, sua mãe, o teria visto formosísimo mesmo que não o tivesse sido: é o amor o que faz ver a beleza em todas as partes). Jesus um menino belíssimo,mas que podia parecer como os outros... O Homem–Deus!

"Mamãe, não penses em Mim, como se fosse diferente dos demais meninos! Mamãe, sou teu menino e teu Jesus e tenho necessidade de Ti"

Deus tinha necessidade de mim! Algo grandioso, incrível... Não, Deus tem necessidade dos homens, para ajudar aos homens! Ou melhor, se serve dos homens para os outros homens:

"Mamãe, lhes pedirei que me ajudem a redimir o mundo... Eles verão no tempo, serão provados por um desígnio, e com estas provações, ajudarão por Mim aos irmãos..."

Estávamos em um pequeno caminho, pouco gramado (nossa terra era árida): nos lados havia umas plantinhas e Jesus recolheu uma com a raíz e a transplantou em nosso jardim:

"Mamãe, também os homens, se são trasplantados na forma correta, crescem, prosperam e dão frutos..."

"Não compreendo, Filhinho..."

"Se alimentas bem as raízes, cresce a planta, mesmo que esteja trasplantada. O mesmo é para a humanidade: amor e bons exemplos!"

E estas palabras são também para vós: recolhei as plantas que dão frutos, transplantando-as em vosso jardim e cuidem-nas com amor, darão folhas e frutos!

Salvai almas! Agora vos deixo, mas antes de regressar ao Reino, mesmo que ao mesmo tempo estou sempre no Reino, vejo estes montes, esta natureza...

Apareço agora, para vós, aos olhos de vosso espírito: vós que me amais, me haveis visto aonde Eu não estava.

O amor mostra a beleza aonde não a há. Alegria e paz vêm então desta beleza. O amor é também, e sobretudo, trasplantar uma plantinha: ou seja, salvar uma alma!



Campo Felice, 9 de Agosto de 1982