Jesus, nosso único amor

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Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A SAGRADA FAMÍLIA NO EGITO - POR MARIA VALTORTA



A Sagrada Família no Egito


Uma lição para as famílias

A suave visão da Sagrada Família. Vejo-os no Egito. Não tenho dúvidas sobre isso, porque vejo o deserto e uma pirâmide.

Eu vejo uma casinha de um só piso, baixo, todo branco. A casa pobre de um povo pobre. As paredes estão apenas rebocadas e cobertas com uma demão de cal.

A casinha tem duas portas, uma ao lado da outra, introduzindo os seus habitantes nos dois cômodos, em que, por agora, eu não vejo. A casa está no meio de um pedaço de terra arenosa, protegida por juncos fincados no chão.

Uma proteção muito fraca contra os ladrões,  pode servir apenas como uma defesa contra um cão ou um gato de rua. Claro, quem vai entrar e querer roubar um lugar onde se vê que não há sombra de riqueza?

Esta pequena terra que foi plantada de juncos, foi cultivada pacientemente, como uma pequenina horta, apesar de serem regiões áridas e inférteis. Para torná-la melhor e mais húmida, trouxeram algumas plantas trepadeiras.

Apenas em um lado, há um arbusto que floresce o jasmim e um arbusto de rosas das mais comuns. No pequeno jardim, a poucos quarteirões do centro da cidade, noto que há vegetais muito modestos debaixo de uma árvore permitindo-os crescer livremente, eu não sei que tipo de árvore é, e dá alguma sombra à terra  e à casa.

 Nesta árvore está presa uma cabrita preta e branca que está comendo e mastigando as folhas de alguns ramos que caem ao chão.

Perto dali, em uma esteira estendida no chão, está o Menino Jesus. Tenho a impressão que ele tem cerca de dois anos ou dois anos e meio no máximo.

 Está brincando com um pedaços de madeira entalhada, que parecem ovelhas e cavalos, e argolas de madeira de cor clara, menos enroladas que seus cachos dourados. Com as suas mãozinhas gordinhas tenta colocar essas argolas de madeira no pescoço de seus animais de estimação.

Ele está tranquilo e sorridente. Muito bonito. A cabeça inteira tem cachos dourados, a pele é clara de um delicado rosáceo, olhinhos vivos, brilhantes, de um azul intenso.A expressão, naturalmente, é distinta, mas eu reconheço a cor dos olhos do meu Jesus (duas safiras escuras e belíssimas).

Veste uma espécie de camisinha comprida branca, o que, sem dúvida, é sua túnica, com mangas até o cotovelo. Os pés, neste momento, estão nus. As sandálias são minúsculas e estão na esteira e brinca com elas também o Menino: enfia na sola os seus animaizinhos, e puxa a correia da sandália, como um carrinho.

São umas sandálias muito simples: uma única sola e duas correias, que saem: uma da ponta dos pés, bifurca e uma parte passa através da correia do calcanhar em seguida, vincula a outra, formando um anel na garganta do pé.

Um pouco separada - também à sombra de uma árvore - está a Virgem. Está tecendo num tosco tear, enquanto que, vigia o Menino. Vejo que as mãos finas e brancas vêm tecendo, e os pés, calçados com sandálias, movem o pedal.

A veste é uma túnica de cor flor de malva, um violeta rosáceo, como de certas ametistas. Sua cabeça está descoberta, e como posso ver seus cabelos loiros estão separados em dois na cabeça, e penteados simplesmente com duas tranças até a altura da nuca onde há um lindo laço. As mangas das vestes são longas e bastante estreitas.

 Não tem qualquer enfeite, além de sua beleza e expressão dulcíssima. A cor do rosto, cabelos e olhos, o formato do rosto, são como sempre eu vejo. Parece muito jovem. Parece que tem apenas vinte anos.

Em um dado momento, se inclina para o Menino e cuidadosamente recoloca as sandálias e as ata, lhe acaricia e beija-o na cabecinha e nos olhinhos. O Menino balbucia algumas palavras e ela responde, mas eu não entendo as palavras.

Em seguida, retorna ao seu tear, estende sobre a tela e sobre a trama um pano, tira o banco onde se sentava e leva-o para sua casa. O Menino a segue com o olhar, sem se importar quando Ela o deixa só.

Vê-se que o trabalho terminou e começa cair a tarde. Na verdade, o sol se põe sobre a areia nua e um fogo enche o céu por trás da pirâmide distante.

Maria retorna. Pega a mão de Jesus para que se levante da esteira. O Menino obedece sem  resistência. Enquanto sua Mamãe está recolhendo seus brinquedos e a esteira, trazendo essas coisas para casa, Ele corre para a cabrita com um trotezinho de suas perninhas bem torneadas, e joga os bracinhos no pescoço dela. A cabrita bale e se esfrega nos ombros de Jesus.

Maria retorna. Tem agora um longo véu na cabeça e uma ânfora em sua mão. Toma a mãozinha de Jesus e se encaminham os dois, rodeando casa para a outra, à frente.

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