Jesus, nosso único amor

Jesus, nosso  único amor
Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

QUE GRANDE SOLIDÃO HÁ PARA MIM NO MUNDO!

Mérida, 25 de março de 2005 O Senhor

Pensas nos golpes que recebi, contemplando esse quadro... Sim, fui atingido duramente pelos soldados e guardas do Templo; mas hoje Me ferem mais os homens, com muito mais dureza, que esperam Me vencer e que Eu seja condescendente com eles; porque agir sem retidão e esperar Minha aprovação é a maior torpeza.

Que grande solidão há para Mim no mundo! Alguns são tão pouco Meus, tão pouco fiéis, que correm ao lado de satanás, cegos e tristes.
Quais e quantas são as almas sincera e totalmente entregues a Mim? Devo sempre mendigar o amor? Deverei sempre convencer os homens, somente puxando-lhes as orelhas? Eu não quero vossos ouvidos, quero somente vosso coração.

Ao menos vós, estai prontos a receber estas levas de Amor que incessantemente saem deste Coração doente de Amor, nesta nova Semana Santa.
Convencei-vos de que, se vindes com o coração Comigo, de Anás a Caifás, e dele a Pilatos, vivereis novos sentimentos...


Mérida, 25 de março de 2005 O Senhor

Filha Minha, seguem as reflexões sobre Meus sofrimentos, age segundo Meu Espírito te movo nestes dias na entrega destes ditados. O que te importa que as chamem Reflexões?

O importante é que estas palavras os levem a meditar nestas meditações, e te asseguro que os Meus saberão reconhecer qual é a voz que os chama.
As perguntas e respostas são três neste entardecer:
1.- Quem quer Me ferir?
2.- Quem Me arranca a barba?
3.- A quem Me neguei?

Queridos, feriram-Me todos os pecadores e cada maldade foi uma ferida mais forte para Mim. Arrancavam-Me a barba várias pessoas, pois quem era condenado a morrer crucificado, nessa época, havia perdido a personalidade jurídica e isso tornava lícita toda ofensa, todo ludíbrio contra o condenado.

Filhinhos, quantos homens, durante a semana Santa, querem se sentir comovidos, porque Eu os acostumei a isso, para favorecê-los! Mas hoje vos convido a raciocinar Comigo. Mais tarde se verá.
Os homens quiseram Me ferir, começando aquele dia, bem conhecido por cada um, no qual Me cobriu de rubor por sua primeira culpa verdadeira. Aceitei seus repetidos golpes e os transformei em meios de sua justificação.

A ofensa feita a Mim, podia permanecer sem Minha resposta...? Qual foi essa resposta...? A plena aceitação, o silêncio, um olhar de doçura, um movimento de compaixão: um abraço de perdão...! Não se fere sem a resposta correspondente; mas Eu respondi assim.

Minha barba foi arrancada repetidamente. Quem o fez? Também vós...? Deixai-Me explicar: se os espinhos, com sua dolorosa pressão, levava Meus olhos a se fecharem; os puxões que arrancavam Minha barba Me eram muito dolorosos, porque Meu Rosto era uma chama de dor, devido aos golpes, à espantosa Coroa, e pelo ardor da saliva dos guardas, de suas cuspidas, ardia em Minhas feridas.
Como Me negar a receber estas dores? Estava ali para padecer, para sofrir, para morrer e assim prosseguia Minha doação, concretizando-a ato por ato.

Ninguém imagina o quanto sofri no Rosto! Sobre minha face havia caído uma das chicotadas da Flagelação e ia até o colo, como um sulco feito com fogo.
Na outra face havia recebido o golpe daquele torpe soldado... Por Meu rosto e Minha frente jorrava sangue, e saísa sangue de Minha boca pelos golpes...

Pilatos procurou inutilmente mover a compaixão da multidão e Me apresentou diante dela dizendo: “Ecce homo”, pensando justamente triunfar sobre a perfídia dos judeus, dadas as condições em que Me mostrava.

Homens: não Me neguei a vós e tampouco ao Pai. Acolhi tudo e a todos. Somente o ódio cego dos sacerdotes do Templo podia repetir uma e outra vez: “Crucifica-o!” Espero que vós Me acolhais e não somente nesta Páscoa, desejo-o ardentemente! Vinde: Eu vou acompanhado por vós. Terei a aprovação dEle. Sereis justificados por Ele, porque quer vos dar o prêmio devido aos Meus oferecimentos; dá-lo-a a vós porque assim o quero Eu e assim o quer Ele.
Recordai que Minha Paixão é vossa segurança, e o que sofri então é inconcebível para a mente humana, assim como deveria se chamar inconcebível vossa negativa em aceitar-Me, depois de tantas e tão imensas demostrações de Amor.

Agora, se desejais, comovei-vos por Mim. Eu queria primeiro fazer-vos raciocinar Comigo.
Compreendestes Minha Mensagem? Eu não renunciei a vós. Vós... renunciaríeis a Mim?
Convencei-vos de que Minha Paixão não só vos salva, como também vos embeleza, vos dá lucidez, fé, inquebrantável esperança, e encende poderosamente Minha Caridade em vós.


Mérida, 25 de março de 2005 O Senhor

Amada filha, acompanha a soledade de Maria já no Calvário e, para isto, ofereço-Me a te dar luz e compaixão nessas terríveis horas.
Escuta isto e ama-a por Sua integridade e dor. Seguiu-Me abrindo caminho entre a multidão até o lugar de Meu martírio. Quando nossos olhares se encontraram, foi imensamente doloroso... já te relatei isto anteriormente...

Acompanharam-na sustendo-a prudentemente ao pé do Calvário, mas não pôde aproximar-se de Minha Cruz desde o primeiro instante.
Toda Sua Vida estevo unida à Minha, mas nunca como agora. Ela se sentia morrer lentamente, com uma opressão atroz. As pulsações de Seu Coração se apagavam, enfraqueciam, e a dor a petrificava mais e mais.

Quanto Eu via sofrer Minha pobre Mãe! Não queria que estivesse longe e sem olhar para Mim, de modo que dispus as coisas de forma a que pudesse aproximar-se de Minha Cruz.
Eu era Deus, mas sofria como Homem e, como tal, desejaba a proximidade de Minha Mãe. Muito mais porque isto correspondia ao Meu desígnio Divino de torná-la partícipe excepcional de Minha Paixão.

Assim cooperou Comigo, e Comigo concorreu para a salvação do homem. Era digna de ser partícipe de Minha obra de Redenção; mas, ao tê-la de pé ao lado de Minha Cruz, quis lhe dar o reconhecimento desta Minha Vontade.
Minha Mãe estava perto de Mim e Eu não podia vê-la por trás do véu de Sangue que cobria quase totalmente Minhas pálpebras.

Agonizando, Meu Coração de Filho pulsou com uma mescla de gratidão e tristeza profundas, por aquela pobre Mãe que Me havia seguido e ajudado sacrificadamente durante toda Minha Vida.
Estava a ponto de partir da terra e como não ia Me despedir daquela que Me gerou, da que estremeceu Comigo e que estava se oferecendo, verdadeiramente toda Ela, por Mim e por vós?

Sabeis qual foi Meu adeus? Meu adeus foi uma substituição de Mim por vós, por meio de João... Ela compreendeu, e acolheu com imenso reconhecimento, em lugar do Filho único insubstituível, a uma multidão de filhos de quem deveria cuidar e seguir, com o mesmo amor que havia tido por Mim.

Minha Mãe agradeceu o dom porque vinha de Mim já moribundo, e porque João seria Minha recordação viva, contínua. João era outro símbolo, como uma coroa à Mãe das açucenas, e isto Maria entendeu logo. A açucena representa, como o lírio, a pureza.

Tantas coisas lhe disse interiormente, mas Meu olhar quis dizer-lhe “adeus, Mãe, logo Me verás e já não estarás triste como hoje. Deixo-te a Minha Iglesia para que a assistas, para que a alimentes, como Me alimentaste... Vou ao Pai e volto, mas lá Te prepararei um Trono de Glória, majestoso.

Adeus, Mãe, hoje Me vês na mais cruel humilhação, mas depois te extasiarás por Minha Glória... Meu primeiro olhar foi para Ti, e agora também o último está reservado a Ti...”

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