Jesus, nosso único amor

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Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A GLORIOSA RESSURREIÇÃO DE JESUS

A Gloriosa Ressurreição de Jesus.



1. As vésperas da ressurreição.

Depois de terminado o sábado, entrou João na sala das piedosas mulheres, chorou com elas e consolou-as. Quando, após algum tempo saiu, entraram Pedro e Tiago o Maior para o mesmo fim, demorando-se também pouco tempo apenas. Retiraram-se então as santas mulheres mais uma vez para a cela, chorando ainda por algum tempo, sentadas sobre a cinza e cobertas do véu de luto.

Enquanto a Santíssima Virgem estava sentada, em ardente oração, cheia de saudade de Jesus, vi acercar-se lhe um Anjo, que lhe disse que saísse pela portinha de Nicodemos, pois o Senhor se aproximava. Encheu-se então o coração de Maria de profunda alegria; envolvendo-se no manto, ela deixou as santas mulheres, sem dizer aonde ia. Vi-a dirigir-se apressada àquela portinha do muro da cidade pela qual tinham entrado, ao voltar do Sepulcro.

Podiam ser cerca de 9 horas da noite, quando vi a Santíssima Virgem parar de repente o passo apressado, num lugar deserto, perto dessa portinha; olhou com radiante amor para o muro da cidade. A alma de Jesus veio voando, resplandecente, sem sinais das chagas, ao encontro de Maria, seguida de um grande número de almas dos patriarcas. Virando-se para os patriarcas e indicando Maria, disse estas palavras: “Maria, minha Mãe” e foi como se abraçasse; depois desapareceu.

Maria, porém, caiu de joelhos e beijou a terra onde Ele pisara; os sinais dos joelhos e pés da Virgem ficaram impressos na pedra. Voltou então, cheia de indizível consolação, para junto das santas mulheres, que encontrou reunidas em redor de uma mesa, preparando ungüentos e especiarias. Não lhes disse o que lhe sucedera; mas estava confortada e consolou a todos e confirmou-as na fé.

Quando Maria voltou, vi as santas mulheres em redor de uma longa mesa, de pés cruzados, como um aparador e cuja toalha pendia até o chão. Vi algumas escolherem, misturarem e arrumarem variadíssimos molhos de ervas; tinham também alguns frascos com ungüento e outros com água de nardo, como também várias flores vivas, entre as quais me lembro de ter visto uma íris listrada ou um lírio; embrulharam tudo em panos. Durante a ausência de Maria, tinham ido à cidade Madalena, Maria Cléofas, Salomé, Joana Cuza e Maria Salomé, para comprar tudo. Queriam ir na madrugada do dia seguinte ao sepulcro, para derramar e espalhar tudo sobre o corpo amortalhado do Senhor. Vi os discípulos buscarem uma parte das especiarias em casa daquela merceeira e entregarem-nas à porta da casa das santas mulheres, sem entrar lá.

2. José de Arimatéia é posto em liberdade.

Pouco tempo depois do encontro da Santíssima Virgem com a alma do Senhor e da sua volta para junto das mulheres santas, vi José de Arimatéia rezando no cárcere. De súbito vi o cárcere cheio de luz e ouvi chamar-lhe o nome; vi o teto em parte como que levantado do muro e uma figura resplandecente, que desceu um pano, que me fez lembrar do pano em que José envolvera o corpo de Jesus e a figura mandou-o subir pelo pano. José segurou então o pano e apoiando os pés em algumas pedras salientes do muro, subiu até duas vezes a altura de um homem, à abertura que, depois de o ter deixado passar, tornou a fechar-se. Quando José chegou em cima, desapareceu a figura. Eu mesmo não sei se foi o Senhor ou um Anjo que o libertou.

Vi-o depois correr sobre o muro da cidade, sem ser notado, até perto do Cenáculo, que está situado perto do muro sul de Sião. Ali desceu e bateu na porta do Cenáculo. Os discípulos ali reunidos tinham fechado as portas e já se entristeciam muito pelo desaparecimento de José; ao receberem a notícia, pensaram primeiro tivesse sido lançado numa fossa.

Quando, porém, abriram e o viram entrar, reinou a mesma alegria que mais tarde, quando Pedro, libertado do cárcere, reapareceu entre eles. José contou a aparição que tivera; alegraram-se muito e ficaram consolados; deram-lhe de comer e agradeceram a Deus. José porém, fugiu na mesma noite de Jerusalém, para a cidade natal, Arimatéia; mas recebendo depois notícia de que não havia mais perigo, voltou para Jerusalém.

Pelo fim do Sábado vi também Caifás e outros sacerdotes em casa de Nicodemos, conversando com este e interrogando-o hipócritamente a respeito de muitas coisas; não sei mais do que se tratava. Ele, porém, ficou decidido e fiel na defesa do Senhor e os inimigos saíram então.

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