Jesus, nosso único amor

Jesus, nosso  único amor
Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

OFERECEU GRANDES SOFRIMENTOS VIVENDO A PAIXÃO DE NOSSO SENHOR

Foi Beatificada em 03 de Outubro de 2.004, pelo Papa João Paulo II.



Alma vitima


“Ofereceu enormes sofrimientos vivendo a Paixão de Nosso Senhor. Deus lhe concedeu muitos dons místicos, entre eles: visões, estigmatização, locução, extases,etc”.

“A tarefa principal da sua vida, escreve Clemente Brentano, era sofrer pela Igreja ou por alguns membros da mesma, cuja necessidade lhe era dada a conhecer em espírito ou que lhe pediam a intercessão”. Anna Catharina aceitava de boa vontade tais sofrimentos e trabalhos. Muitas vezes, porém, se tornavam estes tão grandes e pesados, que parecia prestes a morrer.

Quando um dia, quase sucumbindo ao peso das dores, pediu ao Senhor que não a deixasse sofrer mais do que podia suportar, apareceu-lhe o Esposo Celeste e disse: “Coloquei-te no meu leito nupcial das dores, com as graças dos sofrimentos, adornada com os tesouros da reconciliação e com as jóias das boas ações. Deves sofrer. Não te abandono; estás amarrada à videira, não perecerás”.

Também as almas do purgatório se lhe dirigiam muitas vezes, pedindo-lhe socorro; e ela provava de boa vontade sua compaixão ativa. “Fiz um contrato com meu doce Esposo do Céu”, conta ela, que cada gota de sangue, cada pulsar do coração, toda a minha vida e todos os meus atos devem sempre clamar: “Almas queridas do purgatório, saúdo-vos pelo doce Coração de Jesus”. Isso faz bem a essas infelizes e alivia-as, pois são tão pacientes!”

Depois de muitos e indizíveis sofrimentos, chegou o dia da sua morte a 9 de Fevereiro de 1824.

A 15 de Janeiro desse ano dissera a Serva de Deus: “Na festa de Natal o Menino Jesus me trouxe muitos sofrimentos, hoje me deu ainda maiores, dizendo: “Tu me pertences, és minha esposa: sofre como eu sofri; não perguntes porque, é para a vida e para a morte”.

Ela jaz com febre, com dores reumáticas e convulsões, escreve o Peregrino, mas sempre em atividade espiritual, em prol da santa Igreja e dos moribundos. O confessor pensa que ela em pouco terminará, porque disse no êxtase, com grande serenidade “Não posso aceitar outro trabalho, já estou próxima do fim”. Ela pronuncia, com voz de moribunda, só o nome de “Jesus”.

A 27 de Janeiro recebeu a Extrema-Unção. Aumentaram-lhe as dores; mas repetia de vez em quando: “Ai, meu Jesus, mil vezes vos agradeço toda a minha vida; não a minha vontade, mas a Vossa seja feita”. Na véspera da morte rezou: “Jesus, para Vós morro; Senhor, dou-Vos graças, não ouço nem enxergo mais”. Quiseram mudar-lhe a posição, para aliviá-la, mas Anna Catharina disse: Estou deitada na cruz; deixem-me, em pouco acabarei”. Recebeu mais uma vez a sagrada Comunhão, a 9 de Fevereiro. Suspirando pelo Divino Esposo, rezou diversas vezes: “Oh! Senhor, socorrei-me; vinde, meu Jesus”.

O confessor assistiu à moribunda, dando-lhe muitas vezes o crucifixo para beijar e rezando preces pelos moribundos. Ela ainda lhe disse: “Agora estou tão sossegada; tenho tanta confiança, como se nunca tivesse cometido pecado”. Deram justamente 8 horas da noite, quando exclamou três vezes, gemendo: “Oh! Senhor, socorrei-me, vinde, oh! meu Senhor!” E a alma pura voou-lhe ao encontro do Esposo Celeste, para permanecer, como esperamos confiadamente, eternamente unida com Ele, na infinita felicidade do Céu.

Com grande concorrência do povo foi sepultado o corpo da Serva de Deus, no cemitério de Duelmen, onde jaz ainda. Na noite de 21 a 22 de Março de 1824 foram abertos o sepulcro e o caixão, em presença do prefeito da cidade e do delegado de polícia. Viu-se que a decomposição ainda não tinha começado. Uma segunda abertura do sepulcro foi feita, no dia 6 de Outubro de 1858, pela autoridade eclesiástica.

Anna Catharina achou muitos veneradores na Alemanha e longe, além das fronteiras, que se alegraram pela abertura do processo chamado de informação, feito pela autoridade diocesana de Muenster, no ano de 1892. Encerrou-se esse processo no ano de 1899, sendo os documentos enviados à Santa Sé em Roma, para pedir a beatificação da piedosa sofredora. Oxalá que essa honra seja dada pelo chefe da Igreja, para a glória de Deus, que é “admirável nos seus Santos!”

Grande número de homens doutíssimos examinaram as visões da piedosa Anna Catharina Emmerich e reconheceram-lhe a credibilidade, com palavras calorosas. Citamos apenas algumas sentenças da opinião de Frederico Windischmann, professor tão piedoso como douto, mais tarde Vigário geral do arcebispado de Muenchen Freising: “A Providência Divina escolheu em Anna Catharina um Instrumento que - preparado com os poucos conhecimentos da instrução rural, familiarizada, como se achava, somente com livros de devoção ordinários, não versada na Escritura Sagrada, privada até propriamente de uma direção espiritual, - não podia apresentar ao divino assunto um vaso humanamente tão bem formado como S. Teresa, Maria de Agreda e outras; por isso mesmo era muito menos capaz de fazer impostura, querendo imitar aqueles grandes exemplos.

Assim a descrição, às vezes quase fatigante, de pessoas, do respectivo aspecto, vestuário, costumes de vida; a enumeração de cidades e povoações, de caminhos e viagens, de regiões, montanhas, rios e lagos: todos estes detalhes arqueológicos tem o fim providencial: primeiro, de provar a impossibilidade de invenção, por parte da vidente ou do seu secretário; segundo, de dar à pessoa de Jesus, aparecendo e agindo com verdade histórica, um fundo histórico, do mesmo modo verdadeiro.

Dissemos antes que nenhuma reflexão mística e contemplação subjetiva da vidente escurecia a objetividade das visões; mas isso não impede que, de vez em quando, resplandeça, através das pessoas e dos acontecimentos, uma luz maravilhosa de um mundo superior e que a vidente, como criança singela, nos deixe contemplar os mistérios mais profundos da Escritura Sagrada e da doutrina cristã”.

Análises Arqueológicas

Através dos exames de seus escritos, foram encontrados os restos da cidade de Ur na Caldéia, onde viveu Abraão.

A casa na cidade de Éfeso, onde a Virgem Santíssima, viveu os últimos anos de sua vida na companhia de São João.

Morte

Em 09 de fevereiro de 1824, morreu em Dulmen consumada pelas enfermidades e pelas penitências.

Ao falecer a religiosa, o Escritor ordenou todo o material escrito em seus diários, preparou um índice das visões e publicou: “A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”. O Livro foi um acontecimento mundial.

O Escritor alemão começou então a ordenar as visões da: “Vida de Maria”. Brentano morreu deixando a obra inacabada. Seus sucessores, distintos especialistas, editaram: “ Diários” e compilaram, cada um a seu modo, as visões sobre a Igreja, o Antigo Testamento, a Vida pública de Jesus e a Igreja Nascente.

Inspirou o Filme “A Paixão” de Mel Gibson

O famoso diretor e ator de cinema, Mel Gibson, querendo fazer um filme sobre a Paixão de Cristo, rezava em seu escritório quando o livro da Paixão de Cristo de Catarina Emmerick se desprendeu da Biblioteca e caiu em seu colo. Esta experiência assobrosa levou o Sr. Gibsob a inspirar-se neste livro para fazer o filme “The Passion ( A paixão).

Enquanto se começava a difundir sobre este extraordinário filme, o Vaticano anunciou que Ana Catarina seria em breve beatificada. LOUVADO SEJA JESUS CRISTO.

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