Jesus, nosso único amor

Jesus, nosso  único amor
Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

quinta-feira, 18 de março de 2010

QUARESMA - HORA DO SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO

2ª´parte de 3

Revelações de Jesus á maria Valtorta

Maria, Nossa Senhora, diz:

"Na alegria, pois, quando compreendi a missão a que Deus me destinava, fiquei repleta de alegria, o meu coração se abriu como um lírio que desabrocha, e dele se derramou o sangue, que foi como o terreno para o embrião do Senhor.
Alegria de ser mãe.

Eu me tinha consagrado a Deus desde minha tenra idade, porque a luz do Altíssimo me havia feito conhecer a causa do mal no mundo e eu quis, por quanto estava em meu poder, anular por mim mesma o plano de Satanás.

Eu ainda não sabia que eu era sem a mancha do pecado. Nem eu podia pensar que o era. Só pensar nisso, teria sido presunção e sober­ba, porque, nascida de pais humanos, não me era lícito nem pensar que logo eu é que ia ser a Escolhida para ser a Sem Mácula.

O Espírito de Deus me tinha instruído sobre a dor do Pai, diante a corrupção de Eva, que tinha querido aviltar-se, ela que era uma criatura por graça, descendo ao nível de uma criatura inferior. Havia em mim a intenção de amenizar aquela dor, reconduzindo a minha carne à pureza angélica, ao conservar-me inviolada por pensamentos, desejos e contactos humanos. Só por ele o meu coração palpitava de amor, só a ele eu consagrava o meu ser. Mas, se não havia em mim o ardor da carne, contudo ainda havia o sacrifício de não ser mãe.

A maternidade, livre de tudo o que agora a avilta, tinha sido con­cedida assim pelo Pai Criador também a Eva. Uma doce e pura mat­ernidade, sem o peso da sensualidade! Eu a experimentei! De quantas vantagens Eva se despojou, quando renunciou a uma riqueza de tal porte! Essa riqueza era muito mais do que a imortalidade. E que não vos pareça um exagero dizer isso. De fato, o meu Jesus, e com Ele eu, sua Mãe, tivemos de passar pelos langores da morte. Eu passei por ela, como alguém que, cansado, adormece docemente, e Ele, por meio do atroz sofrimento de quem está morrendo porque a isso foi conde­nado. Portanto, também para nós houve morte. Mas a maternidade sem aqueles pesos e sem aquelas violações, só aconteceu comigo, que sou a nova Eva, a fim de que eu pudesse dizer ao mundo que doçura teria sido para a mulher chamada a ser mãe, se não sentisse a dor em sua carne. Ora, o desejo dessa maternidade pura podia estar, e esta­va, também na virgem toda de Deus, pois a maternidade é a glória da mulher. Se pensardes, então, em qual honra era tida a mulher mãe entre os israelitas, mais ainda podereis pensar no sacrifício que eu fiz, ao consagrar-me a Deus com a privação da maternidade.

Mas o Eterno Bem quis dar à sua serva este dom, sem precisar ela perder O candor de que estava revestida para ser uma flor sobre o seu trono. E eu me sentia jubilosa com a dupla alegria de poder ser a mãe de um homem e, ao mesmo tempo, ser Mãe de Deus.
Alegria de ser Aquela pela qual a paz se estabelecia entre O Céu e a Terra.
Oh! Ter desejado tanto essa paz, por amor de Deus e do próximo, e saber que através de mim, uma pobre serva do Todo-Poderoso, é que tal paz estaria vindo ao mundo! E poder dizer: "O' homens, não choreis mais, pois eu trago em mim o segredo que vos tornará felizes. Eu não vo-lo posso dizer, porque está selado em mim, no meu co­ração, assim como está fechado o filho em meu ventre inviolado. Mas eu já o estou trazendo no meio de vós, mas cada hora que passa, vai ficando mais perto o momento em que o vereis, e conhecereis seu No­me Santo".

Alegria de ter feito feliz a Deus: alegria de quem crê ter feito feliz ao seu Deus.

Oh! Sim. Ter tirado do coração de Deus a amargura da desobe­diência de Eva! Da soberba de Eva! Da sua incredulidade!
Meu Jesus me explicou qual foi a culpa com que se manchou o Primeiro Casal. Eu anulei aquela culpa, refazendo, de um modo re­troativo para subir depois, as etapas da sua descida.

O principio da culpa estava na desobediência: "Não comais da­quela arvore, e não toqueis nela", tinha dito Deus. Mas o homem e a mulher, os reis da criação, que podiam tocar em tudo e comer de tudo, menos daquela árvore, porque Deus queria torná-los só inferiores aos anjos, não levaram em conta aquela proibição.

A árvore: o meio para provar a obediência dos filhos.

Que é a obediência ao mandamento de Deus?É um bem, porque Deus só manda o bem. E que é a desobediência?É um mal, porque põe a alma naquelas disposições de rebelião, oferecendo a satanás um campo propicio para as suas operações.

Eva vai até à árvore,da qual teria vindo o seu bem,se fugisse dela,ou o seu mal,aproximando-se dela.Ela vai à árvore,arrastada por uma curiosidade infantil,querendo ver o que é que a árvore tinha em si de especial,e,levada pela imprudência,que lhe faz parecer inútil o mandamento de Deus, pois ela, Eva, se sente forte e pura,é a rainha do Éden,no qual tudo lhe obedece,e onde nada lhe poderá fazer mal.É assim que sua presunção causa sua ruína.A presunção é um fermento da soberba.

Junto à árvore, ela encontra o sedutor, que se aproveita da sua inexperiência virgem e tão bela. E tão mal protegida por ela, para cantar-lhe a canção da mentira ( Agora, Arnaldo, você vai ler como Lúcifer tentou Eva ): “Crês tu que isso, seja um mal ? Não!!! Deus te disse isso, porque vos quer conservar escravos do se poder! Pensais que sois reis ? Nem liberdade tendes, como a têm os animais. Pois aos animais foi concedido que se amem com verdadeiro amor.Mas a vós,não.Ao animal foi concedido ser criador como Deus.Ele gerará filhos e verá crescer a vontade sua família.Mas vós,não.é A vós e negada essa alegria. Para que, então, fazer-vos homem e mulher, se entendes que viver desse modo ? Sede deuses! Não sabeis que alegria é estarem dois numa só carne, para que dessa união se crie uma terceira pessoa, e até muitas outras ?Não acrediteis nas promessas de Deus de que tereis alegria em vossos descendentes, vendo os vossos filhos criarem novas famílias, deixando por causa delas seu pai e sua mãe.Deus vos deu apenas uma sombra de vida.A verdadeira vida é conhecer as leis da vida.Então,sim,sereis semelhantes a deuses e podereis dizer a Deus:”Somos iguais a ti”.

E a sedução continuou,porque não houve vontade de acabar com o que não era licito ao homem conhecer.É ai que a árvore proibida se torna realmente mortífera para a raça humana,pois dos seus ramos está pendurado o fruto da amarga sabedoria,que vem de satanás.A mulher ai se torna uma fêmea e,com o fermento do conhecimento satânico no coração,vai corromper a seu companheiro,Adão.Aviltada,pois,a carne,corrompido o moral,degradado o espírito,o que eles passaram a conhecer foi a dor e a morte do espírito,que ficou privado da graça,e da carne,que ficou privada da imortalidade.A ferida de Eva gerou o sofrimento,que não se aplacará,enquanto não se extinguir a vida do último casal sobre a terra.

Eu percorri, de modo regressivo, os caminhos daqueles dois pecadores. Eu obedeci. Obedeci de todos os modos. Deus me pediu que eu permanecesse virgem.Eu obedeci.Tendo amado a virgindade,que me tornava pura como a primeira das mulheres,antes de conhecer a satanás,Deus me pediu que fosse esposa.Eu obedeci,colocando o matrimônio naquele primeiro grau de pureza que estava no pensamento de Deus,quando criou os dois primeiros.Convicta de que estava destinada à solidão no matrimônio,e a ser desprezada pelos outros, por causa da minha esterilidade voluntária,agora Deus me pedia que eu me tornasse mãe.Eu obedeci.Eu cri que isso fosse possível e que aquela palavra veio de Deus,porque,ao ouvi-la,difundiu-se em mim uma grande paz.Não fiquei pensando assim:”Eu mereci isto”.Não fiquei dizendo a mim mesma: “ Agora, o mundo vai me admirar, pois eu já sou semelhante a Deus, criando a carne de Deus”. Não. Eu me aniquilei na humildade.

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