Jesus, nosso único amor

Jesus, nosso  único amor
Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

quarta-feira, 17 de março de 2010

QUARESMA - COMO ESTOU CUIDANDO DE MINHA ALMA?

1ª parte de 3

I. Sobre a Autora Maria Valtorta


1. Pe. Gabriel M. Roschini, Professor da Universidade Pontifical Laterana de Roma, Filósofo e Teólogo, um Mariologista de renome, declarou que “Maria Valtorta (1897 - 1961) de Viareggio, Itália é uma das 18 maiores personagens místicas de todos os tempos.”
2. Monsenhor Ugo Latanzi, Diácono da Faculdade de Teologia da Universidade Pontifical Laterana, escreveu em 1951: “A autora... não poderia ter escrito tais materiais abundantes... sem estar sob influência do poder sobrenatural”.
3. Monsenhor Alfonso Carinci, Secretário da Congregação dos Ritos Sagrados, afirmou em 1946: “Não há nada nela contrária ao Evangelho. Pelo contrário, este trabalho é um bom complemento do Evangelho, contribui para o melhor entendimento do seu significado... Os discursos do Nosso Senhor não contêm nada que seja contrária ao seu espírito.”
4. O Papa Pio XII afirmou numa audiência particular em 1948: “Publique este trabalho como está... Quem o ler compreenderá.” (Osservatore Romano, 26 de Fev., 1948).


Revelações - Pecado original

SEGUE A REVELAÇÃO QUE JESUS FEZ A MARIA VALTORTA SOBRE EM QUE CONSISTIU O PECADO ORIGINAL. (Gentileza Carlos Cristian)

EIS O TEXTO:

A desobediência de Eva e a obediência de Maria.
Tirado da Obra O EVANGELHO COMO ME FOI REVELADO,
Revelações de Jesus e Maria a Maria Valtorta, volume 1,
Páginas de 94 a 103.

Ditado em 5 de Março de 1944.
Jesus diz:

Não se lê no Gênesis que Deus fez o homem para dominar tudo o que havia sobre a Terra, ou seja, tudo, com exceção de Deus e dos angélicos seus ministros? Não se lê que fez a mulher para ser companheira do homem na alegria e na dominação de todos os seres vivos? Não se lê que de tudo eles podiam comer, menos da árvore da ciência do Bem e do Mal? Por quê? O que está subentendido nas palavras “para que domines”? Que é que está subentendido na árvore da Ciência do Bem e do Mal? Nunca fizestes a vós mesmos estas perguntas, vós que viveis perguntando tantas coisas inúteis, e nunca sabeis fazer perguntas à vossa alma acerca das verdades celestes?
Vossa alma, se estivesse viva, vos responderia. Sim. A vossa alma que, quando está na graça de Deus, está bem segura, como uma flor entre as mãos do vosso anjo. Ela, a vossa alma que, quando está na graça de Deus, é como uma flor beijada pelos raios do sol e borrifada com um orvalho pelo espírito santo que aquece e ilumina, que a irriga e adorna com suas luzes celestes.
Quantas verdades vos diria a vossa alma, se soubésseis conversar com ela, se a amásseis, como se deveria amar a alguém que põe em vós a semelhança com Deus, que é espírito, como também a vossa alma é espírito.
Que grande amiga teríeis, se amásseis a vossa alma, em vez de odiá-la, até dar-lhe a morte? Que grande e sublime amiga com a qual poderíeis falar das coisas do céu, vós que gostais tanto de falar, e vos arruinais um ao outro com amiza­des que, se não são indignas (e algumas vezes o são), pelo menos São quase sempre inúteis, e para vós se transformam em um estrondo va­zio ou prejudicial de palavras, e de palavras completamente terrenas.

Não disse Eu: "Quem me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará,e viremos a ele e faremos nele morada"? A alma no esta­do de graça possui o amor e, possuindo o amor,e possui a Deus, ou se­ja, o Pai que a conserva, o Filho que a ensina, o Espírito que a ilumi­na.
Ela possui, por isso, o Conhecimento, a Ciência, a Sabedoria. Ela possui a Luz. Pensai, portanto, em que conversações sublimes pode­ria entreter-se a vossa alma convosco. São essas conversações que encheram os silêncios dos calabouços, os silêncios das celas, os silên­cios dos ermos, os silêncios dos aposentos dos enfermos santos.
São as que souberam confortar os que estavam encarcerados, à espera do martírio, os enclausurados por amor à busca da Verdade, os ermitãos ansiosos pelo conhecimento antecipado de Deus, os enfermos na pa­ciência, e - por que não? - no amor às suas cruzes.

Se soubésseis fazer perguntas à vossa alma, ela vos diria que o significado verdadeiro, exato, vasto como toda a criação, daquela pa­lavra "domina" é este: "Para que o homem domine tudo. Tudo em todos os seus três estados. O estado inferior, o animal. O estado do meio, o moral. E o estado superior, o espiritual. E a todos os três os ponha em ordem, para atingirem um único fim, que é possuir a Deus".

Possuí-lo, tendo-o merecido por este férreo domínio, que mantém subjugadas todas as forças do eu, e faz delas escravas deste único objetivo: merecer possuir a Deus. Vossa alma vos diria que Deus tinha proibido o conhecimento do Bem e do Mal, porque o Bem tinha sido dado por Ele às suas criaturas gratuitamente, mas o Mal ele desejava que vós não o conhecêsseis, porque é um fruto doce ao paladar, mas que, descendo com o seu suco para o sangue, desperta nele uma febre que mata, e produz uma ardência tal, que quanto mais se bebe daquele suco mentiroso, mais sede se tem dele.

Vós me objetareis: "E por que foi colocado diante de nós?". E por quê? Porque o Mal é uma força que nasceu por si mesma, como nas­cem certos males monstruosos até nos corpos mais sãos.

Lúcifer era um anjo, o mais belo dos anjos.Espírito perfeito, infe­rior somente a Deus. No entanto em seu ser luminoso nasceu um va­por de soberba, que ele não tratou de dispersar, mas, ao contrário, procurou condensar, incubando-o, dessa incubação, nasceu o mal este existia, antes que o homem fosse criado, Deus havia precipitado para fora do Paraíso o maldito incubador do mal, o que sujou o para­íso. Mas este continuou sendo o eterno Incubador do Mal e, não po­dendo mais sujar o Paraíso, sujou a Terra.

Aquela planta metafórica está a demonstrar esta verdade. Deus tinha dito ao homem e à mulher: "Vós conheceis todas as leis e os mistérios da criação. Mas não queirais usurpar-me o direito de ser o Criador do homem. Para propagar a raça humana, bastará o meu amor, que circulará em vós e sem a libido de sensualidade, mas, só por um impulso de caridade, suscitará os novos Adãos da raça. Tudo eu vos dou. Só me reservo este mistério da formação do homem".

Satanás quis tirar esta virgindade intelectual do homem e, com sua língua serpentina, amoleceu e acariciou os membros e os olhos de Eva, fazendo surgir neles reflexos e sagacidades, que antes eles não tinham, porque a Malícia ainda não os tinha intoxicado.

Ela "viu". E vendo, quis experimentar. A carne foi despertada. Oh! se tivesse chama do por Deus! Se tivesse corrido para. ir dizer-lhe:
"Pai, eu estou doente. A Serpente me acariciou, e estou perturbada". O Pai a teria purificado, e curado com o seu hálito, esse hálito que, co­mo lhe havia infundido a vida, podia infundir-lhe de novo a inocência, fazendo-a esquecer-se do tóxico da Serpente, e até pondo nela a re­pugnância pela Serpente, como acontece com aqueles que foram as­saltados por algum mal, e guardam dele uma instintiva repugnância. Mas Eva não foi ao Pai. Ela voltou à Serpente. Aquela sensação foi do­ce para ela: "Vendo que o fruto da árvore era bom para se comer, e bo­nito para se ver, e agradável ao aspecto, foi apanhá-lo, e o comeu".

E "compreendeu". A malícia já tinha começado a morder-lhe as entranhas. Ela passou a ver com outros olhos, e a ouvir com outros ouvidos, os usos e as vozes dos irracionais. E passou a desejá-los com uma louca cobiça.

Ela iniciou sozinha o pecado. E o terminou com o seu companheiro. Por isso é que sobre a mulher pesa uma pena maior. Foi por meio dela que o homem se tornou rebelde a Deus e que ele conheceu a lu­xúria e a morte. Foi por ela que ele não soube mais dominar os seus três reinos: O do espírito, porque permitiu que o espírito desobede­cesse a Deus; O moral, porque permitiu que as paixões o dominassem; e da carne, porque o aviltou, submetendo-o as leis instintivas pelas quais se regem os brutos. "A Serpente me seduziu", diz Eva. "A mulher me ofereceu o fruto, e eu o comi", diz Adão. E a tríplice concupiscência rouba ao homem os seus três reinos.

Somente a Graça pode destruir as correntes com que o homem foi preso por aquele monstro desapiedado. Mas, se a Graça é viva, bem viva, mantida sempre viva pela vontade do filho fiel, ela chega a destroçar o monstro, e a não precisar temer mais nada: nem os tiranos in­ternos, isto é, a carne e as paixões; nem os tiranos externos, ou seja, o mundo e os poderosos do mundo. Nem as perseguições. Nem a morte. É, como diz o Apóstolo Paulo: "Nenhuma destas coisas eu temo, nem amo a minha vida mais do que a mim mesmo, contanto que eu leve a bom termo a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, que é o de dar testemunho do Evangelho da Graça de Deus".
[ ... ]" . [8 de março de 1944.]

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