Jesus, nosso único amor

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Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

BENDITAS AS ALMAS DO PURGATÓRIO POR MARIA SIMMA

3ª parte de 3 - Final

Sóror: Maria, não te parece incrível que alguém possa chegar ao ponto de dizer NÃO a Deus no momento da morte, quando o vê?
Maria: Bem, por exemplo, um homem me disse que não queria ir ao Céu; e sabem porque? Porque, segundo ele, Deus permite os injustos e as injustiças... Eu lhe disse que isso fazem os homens e não Deus. Respondeu-me:" Espero encontrar Deus, depois da morte, porque então lhe racharei a cabeça com um machado". Ele tinha profundo ódio contra Deus; porém Deus deixa o homem a vontade, livre, poderia impedir esta vontade, mas não, quer deixar a cada um livre sobre sua eleição. Deus dá a cada um, durante a vida terrena e na hora da morte, muitas graças para converter-se, ainda depois de uma vida transcorrida nas trevas; mas se se pedimos perdão sem conjectura, podemos nos salvar.
Sóror: Jesus disse que é difícil para um rico entrar no Reino dos Céus. Tu, pessoalmente, viu as vezes casos deste gênero?
Maria: Sim, se fazem boas obras, mas obras de caridade, se vivem o Amor, então podem chegar a ser como os pobres.
Sóror: E agora, Maria, atualmente, te visitam as almas do Purgatório?
Maria: Sim, duas ou três vezes por semana.
Sóror: Quero saber o que pensas sobre a prática do espiritismo, por exemplo quando chamam os espíritos dos defuntos, se fazem girar as mesas, etc.
Maria: Não é bom! Com frequência é o diabo quem faz mover as mesas.
Oh, sim, é importante dizê-lo! Há que fazer saber isto a essa gente, pois hoje, por desgraça, estas absurdas práticas espiritistas aumentam cada vez mais...
Sóror: Agora, te rogo, ilumina-nos, existe uma diferença entre o que tuvives com as almas dos defuntos e as práticas do espiritismo?
Maria: Não é permitido chamar as almas. Eu não busco sua vinda; vêem por si somente, com a permissão de Deus. No espiritismo; em troca, se evocam aos espíritos, chamam-nos. Porém é o demônio quem vem, fingindo ser a alma desse ou daquele. As vezes se apresenta debaixo de falsas aparências, sem ser chamado.
Sóror: Tu, pessoalmente, foi alguma vez enganada por falsas aparições? Por exemplo, pelo diabo que se fez passar por uma alma do Purgatório para falar-te?
Maria: Sim, uma vez uma alma veio a ver-me e me disse: "Não recebas a alma que virá depois de mim, porque te pedirá demasiados sofrimentos. Isso não está ao seu alcance. Nunca poderás fazer o que vai te pedir". Então fiquei perturbada. Recordei-me do que me havia dito meu pároco que deveria acolher a cada alma com generosidade, e eu estava, por certo, habituada a obediência. De repente pensei dentro de mim:'Acaso não poderia ser o demônio quem esteve aqui diante de mim, e não uma alma do Purgatório? Não será o demônio que se camuflou?..."Disse então à aquele homem: "Se és o diabo, vai-te daqui". Em seguida deu um forte grito e fugiu. E efetivamente, a alma que veio depois era uma alma que tinha muita necessidade de minha ajuda e era na verdade importante que viesse ver-me e que eu a escutasse.
Sóror: Quando o diabo aparece, a água benta o faz fugir sempre?
Maria: Molesta-o muito e com frequência foge.
Sóror: Na atualidade, Maria, és muito conhecida, sobretudo na Alemanha, na Áustria e ainda por toda a Europa, graças também as tuas conferências e a teu livros. Mas no começo vivias toda escondida . Como é que, da noite para o dia, as pessoas reconheceram que tua experiência sobrenatural era verdadeira?
Maria: Oh! Foi quando as almas começaram a pedir-me que suplicasse às suas famílias para que restituissem um bem mal adqquirido.
A este propósito, tenho vários testemunhos. Seria muito longo contá-los. Mas, muitas vezes, diversas almas vieram ver-me para dizer: "Vê a minha família, no tal povoado ( e esse povoado eu não o conhecia), para dizer ao meu pai, a meu filho, a meu irmão que restituam tal propriedade, tal soma de dinheiro, tal objeto que, em tal lugar e no de fulano, me procuraram de modo mau, e assim eu serei libertada do Purgatório quando esse bem for restituído" Então eu referia-me a todos aqueles detalhes desse campo, daquela soma de dinheiro, de tal objeto, daquele vestido assim e assim, e as pessoas ficavem surpresas vendo que eu conhecia todos esses particulares, porque algumas vezes as mesmas famílias não estavam a par de que aquele bem tivesse sido mal adquirido por seus parentes. Foi por tais fatos que comecei a ser muito conhecida.
Sóror:Maria, existe um reconhecimento oficial da Igreja a respeito desse carisma que exerces para as almas do Purgatório, e também para aqueles que saõ alcançados com teu apostolado?
Maria: O meu Bispo me disse que, até que não haja erros teológicos, eu devo continuar: Meu pároco, que é ao mesmo tempo meu diretor espiritual, confirma também essas coisas.
Sóror: Quero te fazer uma pergunta, que pode parecer indiscreta. Tu tens feito tanto pelas almas do Purgatório que, sem dúvida alguma, quando tiveres que morrer, milhi´~oes de almas te escoltarão até o céu. Imagino que tu certamente não haverás de passar no Purgatório. Não é assim?
Maria: Oh! Não creio que irei ao Céu sem Purgatório, porque eu tive mais luz, mais conhecimento, e portanto minhas culpas são mais graves. Mas espero igualmente que as almas me ajudarão a subir ao Céu.
Sóror: Sim, por certo. E tu, Maria, estás contente de ter este carisma, ou é para ti uma coisa pesada e fatigante todos esses contínuos pedidos por parte das almas?
Maria: Não, não lamento as dificuldades, porque sei que posso ser de muita ajuda para elas, posso ajudar a tantas almas, e sou feliz de poder fazê-lo.
Sóror: Maria, te agradeço, também em nome dos leitores, por esses bonitos testemunhos. Porém, consente-me de fazer-te uma última pergunta. Para que possamos conhecer-te melhor, poderias contar-nos, em poucas palavras, algo de tua vida?
Maria: Quando era menina, queria entrar num convento. Minha mãe me dizia para esperar que tivesse 20 anos. Não queria casar-me. Minha mãe me falava muito das almas do Purgatório e, já, desde quando frequentava a escola, essas almas me ajudaram muito. Então eu me dizia que devia fazê-lo todos os dias. Terminada a escola, pensei ir ao convento. Entre as Irmãs do Coração de Jesus, mas, logo me disseram que era muito frágil de saúde para poder permanecer com elas. Na verdade, quando pequena, tinha tido uma pneumonia e uma pleurisia. A Superiora confirmou que eu tinha vocação religiosa, mas me aconselhou que entrasse numa ordem mais fácil e que esperasse mais alguns anos. Eu, em troca queria ingressar numa ordem de claustro e em seguida . Depois de outros intentos, a conclusão foi a mesma: era demasiado débil de saúde. Então eu disse para mim que entrar no convento não era a vontade do Senhor. Sofri muito, moralmente, e me dizia: "O Senhor não me mostrou o que quer de mim".
Esta espera durou para mim até a idade de 25 anos, ou melhor dizendo, até o momento em que Deus me confiou esta tarefa de orar pelas almas do Purgatório. Havia me feito esperar 8 anos! Em minha família éramos 8 filhos. Eu trabalhava em casa, em nossa estância, desde os 15 anos. Logo fui para a Alemanha, como doméstica numa família de camponeses, e depois trabalhei aqui, na estãncia de Sonntag. A partir dos 25 anos, quando começaram as visitas das almas, tive que sofrer muito por elas. Agora estou melhor fisicamente.

Fala seu Diretor Espiritual:
Havendo lido recentemente, um informe sobre Maria Simma enviado ao Padre Alfonso Matt (diretor espiritual da vidente) ao Bispo de sua Diocese, considero útil acrescentar, para os leitores, estas breces notícias.
Maria Simma (a segunda de oito filhos), nasceu em 5 de fevereiro de 1915 em Sonntag (Vorarlberg), na Áustria, de uma família muito pobre. O pai José Antônio (18 anos mais velho que sua esposa, Luísa Riderer), por vários anos ganhou a vida como trabalhador de seu irmão. Durante a primeira guerra mundial foi carteiro, depois pedreiro e barqueiro, logo aposentou. Com sua mulher e seus oito filhos foi viver numa velha casa qye havia recebido como herança de um bom ancião, mestre carpinteiro. Por causa da grande pobreza da família, os filhos, desde muito jovens, trabalharam e ganharam o pão: os homens como pedreiros e as moças como babás. Maria Simma desde sua juventude foi muito piedosa e frequentou assiduamente os cursos de instrução religiosa organizados por seu pároco. Depois deixou seu povoado e foi trabalhar em vários lugares.
Queria tornar-se religiosa mas, como já sabemos, o Senhor tinha outros projetos para ela. No informe do pároco se lê que ela "consagrou sua virgindade à Virgem a fez esta consagração a Maria em favor de todos os defuntos", se ofereceu a Deus, fazendo-lhe como voto "como alma vítima de amor e de expiação". O pároco refere que em várias ocasiões, e por diferentes maneiras, ela se ofereceu como vítima para ajudar aos defuntos, com sofrimentos voluntários as vezes terríveis, graças aos quais abreviou as penas de inumeráveis almas. Além dos sofrimentos ofereceu a Deus contínuas orações, missas e penitências.
Desde a morte de seu pai, acontecida em 1947, vive só na casa paterna e, para prover as necessidades da vida, continua, apesar da idade a cultivar sua hortinha. Vive assim na pobreza, ajudada por gente caridosa. Não pede nada, tudo o faz gratuitamente; e se alguém lhe deixa ofertas, as envia integralmente à Cúria, para a celebração de Missas, para obras de caridade e, sobretudo, para as Missões.

Formas de ajudar as almas do Purgatório.
O pároco em seu informe, faz ressaltar que a ação desenvolvida por Maria Simma não é só para ajudar ela mesma, aos defuntos, como sempre o fez, mas sim também fazer-se zelosa promotora de ajuda dos vivos às almas do Purgatório e aos moribundos.
Em todos seus encontros com as pessoas, e também nas páginas de seu diário, sempre indicou, com insistência, os meios de ajuda, pedidos também pelas mesmas almas: Missas, Rosários, oferecimento dos sofrimentos, Via Sacra, obras de caridade; entre estas sobretudo, ajuda às Missões que, ou melhor dizendo, são de grandíssimas eficácia para os defuntos.
Se indicam depois meios menores de ajuda que suscitam nossa surpresa e curiosidade, e por isso quero referí-los, em parte textualmente:
"O acender velas ajuda as almas: primeiro porque é atenção de amor e lhes dá ajuda moral e depois porque as velas são benditas e dissipam as trevas de que falam as almas. Um menino de 11 anos, de Kaiser, pediu a Maria Simma que orasse por ele. Estava no Purgatório porque, no dia dos fiéis defuntos, apagou no cemitério as velas acesas nos túmulos e roubou a parafina para diversão. As velas bentas são de muito valor para as almas. No dia da Candelária, Maria Simma devia acender duas velas por uma alma, enquanto suportava por elas sofrimentos expiatórios".
"Jogar água benta mitiga os sofrimentos dos defuntos. Um dia Maria Simma passando jogou água benta pelas almas. Uma voz lhe disse: "Muito mais ainda!".
"Todos os meios não ajudam as almas da mesma maneira. Se durante sua vida tem pouca estima pela Missa, não aproveitará muito quando estiver no purgatório. Se alguém não teve coração durante sua vida , recebe pouca ajuda, quem pecou difamando aos demais devem expiar duramente seu pecado. Porém quem nesta vida teve um bom coração, recebe muita ajuda".
"Uma alma que havia descuidado de assistir a Missa, pôde pedir oito Missas para seu alívio, porque durante sua vida mortal havia feito celebrar oito Missas por uma alma do Purgatório".
O pároco refere que Maria Simma insiste muito em que se reze para ajudar aos moribundos.
"Segundo o que dizem as almas do Purgatório", escreve o pároco, "muitas vão ao inferno porque se ora demasiado pouco por eles... Maria Simma um dia viu muitas almas suspensas em vigília entre o Inferno e o Purgatório".
Eis aqui aqui algumas instruções:
"As almas do Purgatório se ocupam muito de nós e do Reino de Deus (é sempre o pároco que escreve). Temos a prova por certas advertências que disseram a Maria Simma".
As instruções que seguem (continua o pároco) foram tomadas de suas anotações: 'De nada serve lamentar-se dos tempos que vivemos. É necessário dizer aos pais que eles são os principais responsáveis. Os pais não podem oferecer um serviço pior a seus filhos que consentir a todos os seus desejos, dando-lhes tudo o que quiserem, simplesmente para que fiquem contentes e não gritem. O orgulho pode assim cortar o mal pela raiz no coração de uma criança. Mais tarde quando a criança começa ir á escola, não sabe recitar um Pai Nosso nem fazer o sinal da Cruz de Deus, as vezes, não sabe absolutamente nada. Os pais se desculpam dizendo que isto é tarefa do catequista e dos professores de religião."
Aonde os ensinamentos religiosos não começam desde a mais tenra idade, a religião não perdura depois. "Eduquem às crianças á renúncia. Por que hoje se dá esta indiferença religiosa, esta decadência moral? Porque as crianças não aprenderam a renunciar! Eles com o tempo se tornarão descontentes e homens sem scrição que tomam parte em tudo, querem ter tudo a profusão. Isto provoca tantas experiências sexuais, as práticas antinatalistas e o crime do aborto. Todos estes fatos clamam ao Céu vingança. Quem desde criança não aprendeu a renunciar se torna egoísta, sem amor, tirano. Por este motivo hoje existe tanto ódio e falta de caridade, queremos ver tempos melhores? Comece-se pela educação das crianças".
Peca-se de maneira espantosa contra o amor ao próximo, sobretudo com a murmuração, a mentira e a calúnia. Por onde começam? No pensamento. Há que aprender estas coisas desde a infância e tratar de afugentar imediatamente os pensamentos contrários à caridade. Combate-se rapidamente os pensamentos contra a caridade; e não se chegará a julgar aos demais sem caridade".
'Para todo católico o apostolado é um dever. Alguns o exercem com a profissão, outros com o bom exemplo. Não poucos se lamentam que muitos se corrompem pelas conversas contra a moral e contra a religião. Por que então se cala? Os bons devem também defender suas convicções e declarar-se cristãos... Todo cristão deveria por-se a buscar o Reino de Deus e esforçar-se em fazê-lo crescer; pois do contrário os homens não estarão em condições de reconhecer o governo da Providência. A preocupação da alma não tem que ser sufocada por aquela exagerada do corpo..."
Gostaria de terminar aqui com esta pincelada. Folheando o informe do pároco (a quem quer dizer graças de coração), podemos também folhear entre as páginas do diário de Maria: há nelas uma sabedoria que não vem do mundo, mas sim das almas que a instruíram... Pois bem, lhes digo que para mim foi um grande prazer conhecer a Maria Simma, uma mulher cuja vida foi doada totalmente. Cada segundo, cada hora de sua vida tem por certo um peso de eternidade, não só para ela mesma, mas sim para tantas, tantas almas, conhecidas ou não, que ela, de várias maneiras, e com tanto amor, ajudou a libertá-las do Purgatório e a alcançar a felicidade eterna no Céu.

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