Jesus, nosso único amor

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Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A DIGNIDADE SACERDOTAL - ANO SACERDOTAL

EXTRAÍDO DO LIVRO:"TU SABES QUE YO TE AMO", DO MONSENHOR OTTAVIO MICHELINI|

29 de julho de 1975

A DIGNIDADE SACERDOTAL

" Filho, o Sacerdote me pertence, todas as criaturas me pertencem, todos os homens me pertencem, mas o sacerdote me pertence em modo diferente e particular.
Tu, meu filho:
- pertence-me por Criação,
- pertence-me por Redenção
- pertence-me por Vocação,
- pertence-me por Reconquista.
Assim é verdadeiramente.
Portanto, és minha propriedade e como propriedade minha, realiza o fim da Criação, o fim da Redenção e o fim de tua Vocação somente de um modo, adequando-te escrupulosamente à minha vontade.
Para isto te chamei: não me escolheste, mas sim Eu te escolhi a ti. Te escolhi para fazer de ti um ministro meu, ou seja, para fazer de ti outro Eu mesmo. Não é um modo de dizer, mas sim que é uma grande realidade: Sacerdos alter Christus (o Sacerdote, outro Cristo).
Somente os santos tem tido a justa visão da grandeza sacerdotal. Muitos ministros meus estão muito cansados de viver esta realidade divina: não tem a visão luminosa do Mistério de que são parte.
Meus ministros deveriam ser responsavelmente conscientes de sua dignidade sacerdotal, adequando a ela dia e noite toda aspiração e toda energia, toda fadiga e todo sofrimento.
Assim tem feito os sacerdotes santos e todos os sacerdotes devem ser santos!
Para isto os escolhi, para santificar-se e logo santificar, para dar-se a Mim inteiramente porque são meus, porque me pertencem por tantos títulos e para que Eu possa dar-lhes, sem reservas, aos irmãos.
Mas, que fazem tantos ministros meus? Cuidam de seus interesses (muitas vezes dissimulados, mas sempre seus interesses) não os meus, que são as almas. Estão sedentos e ávidos de coisas mundanas.
Os homens já não tem consciência da imensa tragédia de que são objetos e vítimas, e que estão envoltos pessoal e socialmente.
Guerras e revoluções, epidemias, inundações e terremotos, cataclismas, dores, os sofrimentos tem aí sua origem e que são as particulares e terrenas vicissitudes humanas frente a esta tragédia porque a humanidade inteira está eternamente perdida?
O outro acontecimento, que também centra em toda a história do gênero humano é o Mistério da Encarnação, Morte e Ressurreição do Verbo.
Obra da Trindade Divina, querida pela mesma Trindade como resposta eficaz com olhos a limitar e circunscrever a obra devastadora de Satanás e como contra - medida para este resgate da humanidade e para livrá-la da tirania do Maligno.
Somente Deus poderia realizar uma obra de redenção semelhante.
A monstruosidade desta geração perversa está em ignorar e querer ignorar o portentoso Mistério de salvação, através do qual é também visível o Amor infinito de Deus pela humanidade.
Poderia, meu filho, dar um testemunho maior para a salvação dos homens que o previsto com minha Encarnação, Morte e Ressurreição?
Poderia dar um testemunho maior que a perpetuação do Mistério da Cruz mediante o Sacrifício da Santa Missa?
Pode haver um fato comparável a este em toda a história dos povos da terra?
Provas para crer? Não buscam! Dei-as tantas. Milagres Eucarísticos? Mas, quantos deles foram realizados em tempos remotos e em tempos atuais!
Meu filho, não querem crer, tem medo de ter de crer.

Um conflito gigantesco

A recusa de Deus, que é Amor infinito, é um pecado de tal gravidade que, todas as demais coisas e acontecimentos humanos são um nada.
O vaso está cheio e derrama, só minha paciência e longanimidade, as orações dos bons, a intercessão de minha Mãe e as virtudes dos Santos, tem retardado o curso da divina Justiça.
Esta geração de materialistas não tem idéia em relação com estes dois grandes fatos nos quais se centra e se resume toda a história do gênero humano, ou se as tem, estas idéias são obscuras e discrepantes.
Os homens de hoje não sabem que estão, como objeto e vítimas, no centro de um conflito gigantesco.
Todos os homens de hoje estão envolvidos neste choque tremendo entre luz e trevas, entre vida e morte eterna, entre bem e mal, entre verdade e erro, entre salvação e condenação.
Esta geração perversa nem sequer se preocupa por conhecer o que Deus criador, o Verbo feito Carne Salvador, o Espírito Santo Santificador faz para suster a ruína e perdição eterna.
Os homens materialistas tem ignorado e continuam ignorando todas as intervenções de minha Mãe e vossa Mãe. Tem ignorado minhas intervenções; se tem medo e vergonha de falar delas, inclusive os meus ministros.
Os homens deste século perverso rechaçam as águas cristalinas e puras da verdade. Em troca amam saciar a sede com as águas podres da corrupção, da sensualidade, dos prazeres, perdendo até a noção do bem e do mal, noções que Eu incrustei na natureza humana.
Meu filho, estou desgostoso e farto. Até quando se abusará da minha paciência?
Eis aqui porque te peço atos de amor, de reparação; eis aqui porque te peço que rezes. Não deixes passar nem uma hora do dia sem elevar tua alma a Mim com atos de fé, esperança e de amor, de arrependimento, de humildade e de reparação.
Darás a Mim assim um pouco de alegria, não negues ao teu Jesus este pouco de alegria.
Ama-Me, meu filho. Te abençoo e contigo abençoo a todas as pessoas queridas, por suas orações.

21 de agosto de 1975

FREQUENTES ATOS DE AMOR

Meu filho, te defines como "uma gotinha de água turva que cai no chão". Não foi você quem te deu esta definoção, mas sim Eu que te sugeri para que possas compreender melhor a realidade da vida.
Diga-me, pode uma pequena gota de água que cai no chão, repentinamente, inverter sua rota para voltar a subir ao alto por si só? Não, veja; isto vai contra as leis da natureza.
Diga-me filho, pode uma alma debilitada pelo pecado original e por seus pecados atuais, pode esta alma, repentinamente, embaixo onde está, voltar a subir para o alto unicamente com suas forças? Jamais! Absolutamente jamais!
São Paulo já te instruiu nesta matéria: sem minha ajuda nem sequer podes dizer: "Jesus é filho de Deus".
Então, filho, "minha gotinha de água turva", Eu quero libertar-te de todas as escórias e fazer-te mais puro que um rubi. Somente então, Eu poderei absorver-te e poderás fundir-se em Mim em Místicas Núpcias e formar Comigo uma só coisa.
Eis aqui porque Eu te peço que renuncie aos jornais, às revistas, à televisão. Eis aqui porque te pedi com insistência, frequentes atos de amor e de renúncia, de arrependimento, de oferecimento.
Eis aqui porque insisto na fórmula: Crer, Esperar, Amar, Confiar, Orar, Calar, Aceitar, Sofrer, Oferecer, Adorar. Assim os dons maravilhosos que te dei de fé, esperança e caridade sejam efetivos, dia a dia, hora a hora, trabalhando tua santificação.

A virtude base

Meu filho, quando te chamas "gota de água turva que cai no chão", tu dizes uma grande verdade que se transforma em humildade; e tu sabes que a humildade é o fundamento de todas as demais virtudes, é a virtude base que se opõe ao pecado base que é a soberba.
O Espírito Santo disse "Superbia radix omnium malorum" (A soberba é a raiz de todos os males).Jamais uma alma empapada de soberba poderá agradar-me. O aniquilamento do próprio eu, da própria vontade é a primeira coisa que deve ser feita por quem seriamente quer conseguir sua própria santificação.
A quantas léguas estamos desta obra de saneamento espiritual! Muitíssimo males, também na I
greja, nos meus ministros, nas almas consagradas e não consagradas, encontram sua origem no orgulho. Quanta cegueira!
Abençoo-te, meu filho. Ama-Me, busca-Me dia e noite e sempre Me encontrarás e tu bem sabes porquê.

24 de agosto de 1975

CONSTROEM MATERIALMENTE

Meu filho, escreve:
- sacerdote mau: equivalente ao Demônio que leva almas à perdição, deicida e homicida;
- sacerdote tíbio: como um arbusto espinhoso em terra árida e estéril;
- sacerdote bom: equivale a um pouco de bem;
- sacerdote fervoroso: equivale a chama que ilumina, esquenta e purifica;
- sacerdote santo: igual a muitas almas salvas e santificadas.

Filho, muitos sacerdotes se agitam, se movem, constroem materialmente. Se tantas energias gastassem na construção do meu Reino nas almas, quanto bem... em troca, como estão orgulhosos com suas obras estes sacerdotes meus! Na realidade são como a figueira de que fala o Evangelho, folhas, folhas, nem sequer um fruto.
Sabes que é absurdo pensar em santificar os outros sem santificar-se? Reflete em tudo o que te disse, para que meus apóstolos sejam santos, tudo o que disse e faço, é para que meus sacerdotes sejam santos.
Um pingo de fé verdadeira bastaria para evitar as terríveis consequências da aridez estéril da alma sacerdotal. A esterilidade é culpada pela falta assumida de fé, esperança e caridade, ou seja, da vida divina.

Quero-os salvos

Tenho visto uma multidão de almas paradas, ainda mais imobilisadas, estancadas como as águas dos pântanos pela falta de bons confessores experientes.
Tenho visto o estancamento de muitas almas consagradas pela falta de santos e hábeis diretores espirituais. Muitas destas almas, se houvessem sido bem dirigidas teriam chegado a altíssimas perfeições.
Que desolação, meu filho, que desolação! Essas almas não tem realizado a finalidade suprema de sua vocação pela cega incapacidade daqueles a quem chegam e são confiadas.
Por que falo quase exclusivamente sobre os males que afligem a minha Igreja? Porque o médico cura a parte doente do corpo, não a sã. E, não sou Eu o Médico divino das almas?
Não vim para curar os sãos, mas sim aos doentes, não vim pelos justos, mas sim pelos pecadores. E quem mais necessitado que um sacerdote em crise de vida interior?
Quero-os salvos estes sacerdotes meus. Amo-os infinitamente, quero sua conversão. Digo conversão, porque se trata de conversão.
Filho, está em jogo sua alma, a salvação ou perdição eterna de sua alma. É um dever de justiça e de caridade.
Oferece-Me teus sofrimentos e ama-Me.
Abençoo-te.

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