Jesus, nosso único amor

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Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

BENDITAS ALMAS DO PURGATÓRIO POR MARIA SIMMA

2ªparte de 3

Sóror: Maria, poderias dizer-nos quais são os meios mais eficazes para facilitar a libertação das almas do Purgatório?
Maria: O meio mais eficaz é a Missa.
Sóror: Por que a Missa?
Maria: Porque é Cristo quem se oferece por nosso amor. É a oferta dele mesmo Cristo a Deus, a mais bela das oferendas. O sacerdote é o representante de Deus e é ele mesmo Deus que se oferece e se sacrifica por nós. A eficácia da Missa pelos defuntos é ´representante de Deus e é ele mesmo Deus que se oferece e se sacrifica por nós. A eficácia da Missa pelos defuntos é tanto maior quanto maior foi a estima qye eles tiveram pela Missa quando eram todavia vivos. Se nessas Missas oraram com todo o coração e se assistiram também durante a semana, segundo o tempo disponível, eles tirarão grande proveito das missas celebradas por eles. Também nisto se colherá o que semearam. Ademais Além de nós, não nos esqueçamos de convidar a nossos filhos a que assistam a estas Missas, e, se possível, convidemos aos jovens nas escolas. Nenhum pai, nenhuma mãe, nenhum catequista pode por no coração do menino o que Nosso Senhor pessoalmente lhe dá, em graças, durante a Missa e a Comunhão.
Acrescentarei que uma alma do Purgatório vê muito bem o dia de seus funerais: se se reza verdadeiramente por ele ou se, simplesmente, se faz ato de presença para mostrar que está ali. Elas dizem que as Lágrimas não servem de nada para ajudá-las. Em troca serve muito a oração. Com frequência essas almas lamentam o fato de que as pessoas assistem a seu sepultamento, porém não elevam uma só oração a Deus; derramando muitas lágrimas, mas isto é inútil.
Com relação à Missa, quero contar um bonito exemplo narrado pelo Santo Cura de Ars a seus paroquianos: "Meus filhos, um bom sacerdote havia tido a desgraça de perder um amigo muito querido. Por isso rezou muito pela paz de sua alma. Um dia Deus lhe fez saber que seu amigo estava no Purgatório e sofria terrivelmente. Este santo sacerdote pensou que não podia fazer algo melhor que oferecer o Santo Sacrifício da Missa por seu querido defunto. No momento da Consagração, tomou a Hóstia entre suas mãos e disse: 'Pai Santo e Eterno, em tuas mãos divinas está a alma de meu amigo no Purgatório e em minhas pobres mãos de seu ministro está o Corpo de Teu Filho Jesus. Pois bem, Pai Bom e Misericordioso, livra a meu amigo e eu te ofereço o Teu Filho junto com todos os méritos de Sua Glória , Paixão e Morte". Este pedido foi escutado. De fato, no momento da elevação, ele viu que a alma de seu amigo subia ao Céu resplandecente de glória. Deus havia aceitado a oferenda".
"Por isso meus filhos, concluiu o Santo Cura de Ars, quando queremos libertar a nossos queridos parentes que estão no Purgatório, façamos o mesmo. Ofereçamos ao Pai, por meio do Santo Sacrifício, a Seu Dileto Filho, junto com todos os méritos de Sua Paixão e Morte, assim não poderá recusar-nos nada".
Outros meios muito eficazes para ajudar as almas do Purgatório são o oferecimento de nossos sofrimentos, nossas mortificações e o sofrimento voluntário, como por exemplo a jejum, as privações, etc. E, naturalmente, também os sofrimentos involuntários como as enfermidades, os lutos, os abandonos...
Sóror: Maria, tu foste convidada, muitas vezes, a sofrer pelas almas do Purgatório para libertá-las. Pode dizer-nos o que viveu e provou nesses momentos?
Maria: A primeira vez uma alma (era uma mulher) me perguntou se eu queria sofrer três horas, em meu corpo, por ela; e acerscentou que logo eu poderia retomar meu trabalho. Eu disse: "Se é só por três horas, quero aceitar". Estas Três horas me pareceram que durassem como três dias, tão terríveis eram os sofrimentos. Porém, no final, olhei o relógio e vi que haviam passado só três horas. A alma logo me disse que, havendo aceitado sofrer com amor essas três horas, lhe havia apagado vinte anos de Purgatório.
Sóror: Maria, por que, uma vez chegados ao Purgatório, não podem adquirir méritos e, em troca, enquanto se está na terra sempre se pode adquirir?
Maria: Porque no momento da morte os méritos terminam. Enquanto um vive na terra pode reparar o mal que cometeu antes. As almas do Purgatório tem um santa inveja por esta possibilidade nossa. Até os Anjos são ciumentos de nós, porque temos a possibilidade de "crescer" enquanto estamos sobre a terra. Porém muitas vezes o aparecimento do sofrimento em nossa vida nos faz rebelar e teremos dificuldade em aceitá-los e vivê-los bem.
Sóror: Então, como viver o sofrimento para que possa dar frutos?
Maria: Os sofrimentos são a prova maior do amor de Deus, e se se oferecem bem, podem ganhar muitas almas.
Sóror: Porém, o que fazer para receber os sofrimentos como um dom, e não (como se faz com frequência) como uma punição ou um castigo?
Maria: Terá que oferecê-lo todo à Santa Virgem, pois ela sabe melhor que ninguém quem necessita esta ou aquela oferta para ser salvo.
Quero contar aqui um testemunho a propósito do sofrimento. O fato ocorreu no ano de 1954. Uma série de avalanches muito desastrosas se abateram sobre um povoado perto de Mana, causando gravíssimos danos. Outras avalanches se haviam precipitado em direção de meu povoado. P|orém aqui sucedeu que as avalanches se detiveram diante do povoado de modo certamente milagroso, sem causar dano algum. As almas me disseram que nesse povoado havia vivido e morrido uma mulher que, durante trinta anos, estava doente e havia sido cuidada muito mal; havia sofrido terrivelmente durante todos esses anos, oferecendo todas as suas dores pelo bem desse povoado. As almas revelaram que, graças ao sofrimento daquela mulher, o povoado havia sido salvo.
Ela ofereceu seus sofrimentos durante 30 anos e havia su´portado com paciência. Se aquela mulher tivesse tido boa saúde, não poderia proteger o seu povoado; acrescento que com o sofrimento, pacientemente suportado, se podem salvar mais almas que com as orações. Não temos que ver sempre o sofrimento como uma punição. Pode ser aceito como expiação, não só por nós mesmos, mas sim sobretudo pelos demais. Jesu Cristo era inocente, e foi Ele quem mais sofreu de todos para expiar por nossos pecados.
Só no Céu saberemos totalmente o que temos obtido por meio do sofrimento suportado pacientemente, em união com os sofrimentos de Cristo.
Sóror: Maria, se dá uma certa revolta por parte das almas do Purgatório por causa dos sofrimentos?
Maria: Não, elas querem purificar-se e compreendem que os sofrimentos são necessários.
Sóror: Qual é o valor da contrição e do arrependimento no momento da morte?
Maria: A contrição é importantíssima. Os pecados como sejam, são perdoados, porém fica a consequência do pecado. Se se quer obter a indulgência plenária no momento da morte, isto é, ir direto ao Céu, a alma tem que estar livre de toda atadura.
Agora quero contar um testemunho muito significativo. Pediram-me que informasse sobre uma mulçher cujos parentes acreditavam que se perdera, pois havia tido uma vida muito má e estava totalmente imersa no pecado. Foi vítima de um acidente: havia caído do trem em marcha, e havia rolado e morrido. Uma alma me disse que essa mulher havia sido salva do Inferno porque no momento da morte, havia dito a Deus: " Tu fazes bem em retomar minha vida, porque assim já não poderei ofender-te", e isso cancelou todos seus pecados. E isto é muito significativo, porque um só ato de humildade, de arrependimento na hora da morte, nos salva. Isto não significa que essa mulher não tenha passado no Purgatório, porém se salvou do inferno merecido por sua conduta.
Sóror: Maria: quero te perguntar se no momento da morte se dá um tempo em que a alma tem a possilbilidade de dirigir-se a Deus antes de entrar na eternidade, um tempo, se se quer, entre a morte aparente e a morte real?
Maria: Sim, o Senhor dá a cada alma algum instante para que se arrependa de seus pecados e se decida se aceita ou não aceita chegar a Deus. Nesse breve tempo se vê como em um filme a própria vida. Eu conheci um homem que acreditava nos preceitos da Igreja, porém não na vida eterna; um dia adoeceu gravemente e entrou em coma. Então ele se viu numa sala com uma lousa em que estavam escritas todas as suas ações: tanto as boas como as más; logo a lousa desapareceu, também as paredes daquela sala e tudo era infinitamente belo. Logo despertou do coma e decidiu mudar de vida.
Este episódio é semelhante a tantos outros referentes no livro"A vida além da vida", a experência momentânea da luz sobrenatural é tal que estas pessoas não podem viver mais como viviam antes.
Sóror: Então, Maria, na hora da morte, Deus se revela com a mesma intensidade a todas as almas?
Maria: A cada alma se lhe dá o conhecimento de sua própria vida, e também do sofrimento futuro, porém isto não é igual para todos. A intensidade da revelação do Senhor depende da vida de cada alma.
Sóror: Maria, o diabo tem o poder de atacar-nos no instante da morte?
Maria: Sim, porém o homem tem também a graça de lhe resistir e de rejeitá-lo, porque, se o homem não quer, o demônio não pode fazer nada.
Sóror: Maria, que conselhos darás a quem quer se tornar santo já nesta terra?
Maria: See humildíssimo. Não deve ocupar-se de si mesmo. Deve fugir do orgulho, que é a arma mais perigosa que tem o Maligno.
Sóror: Maria, poderias dizer-nos se se pode pedir ao Senhor de fazer seu próprio Purgatório na terra para não fazê-lo depois da morte?
Maria: Oh, sim. Conheci um sacerdote e um moça, os dois estavam doentes no hospital. A moça dizia ao sacerdote que ela pedira ao Senhor de poder sofrer na terra tanto quanto fosse necessário para ir diretamente ao Céu, e o sacerdote respondeu que ele não se atrevia a pedir isto. Junto deles havia um religiosa que escutou toda a conversa. Logo a moça morreu, pouco depois morreu também o sacerdote, ele apareceu à religiosa dizendo-lhe: "Se houvesse tido igual confiança como a desta moça, também eu teria ido diretamente ao Paraíso."
Sóror: Obrigada por esse bonito testemunho, Maria.

(Agora Maria me pede 5 minutos de descanso pois tem que dar de comer às galinhas)

Ela voltou e continuamos com nossas perguntas
Sóror: Sim, por certo é didícil descrevê-los. Porém, diz-me, Jesus não vai ao Purgatório?
Maria: Nenhuma alma me disse isto. É a Mãe de Deus quem vai. Uma vez perguntei a uma alma do Purgatório se devia ir ela mesma a buscar as almas das quais se pediam notícias. Respondeu-me que não: é a Mãe da Misericórdia quem dá notícias. Nem sequer os santos vão ao Purgatório; em troca estão ali: São Miguel... e cada alma tem perto o seu Anjo Custódio.
Sóror: Que maravilha, os Anjos estão conosco! Porém, o que fazem os Anjos no Purgatório?
Maria: Aliviam e consolam. As almas podem vê-los.
Sóror: Oh, que belo! Maria, se continuas a falar dos Anjos quase me faz desejar ir ao Purgatório. Outra pergunta: tu sabes que hoje, muita gente crê na reencarnação. O que dizem as almas sobre este tema?
Maria: As almas dizem que Deus nos dá só uma vida.
Sóror: Porém alguns sustentam que uma só vida não é suficiente para conhecer a Deus e para ter o tempo de converter-se verdadeiramente, e pensam que isto é justo. O que respondes a tais pessoas?
Maria: Todas as almas t~em uma fé interior; ainda se não são praticantes, elas reconhecem a Deus. Não existe ninguém que não creia totalmente. Cada homem tem uma consciência para reconhecer o bem e o mal, uma consciência dada por Deus e um conhecimento interior, certamente em graus diversos, como seja, distinguir o bem do mal. Com tal consci~encia cada ser humano pode chegar a bem aventurança.
Sóror: O que se passa com as pessoas que se suicidam? Alguma vez te visitou uma dessas almas?
Maria: As almas que vem a mim são só as almas do Purgatório. Portanto, até hoje, nunca encontrei o caso de um suicida que se tenha perdido; isso não significa que não as haja. Porém algumas almas dizem que com frequência são mais culpados aqueles que estão ao redor delas, porque foram negligentes ou difundiram calúnias.
Sóror: As almas se arrependem de ter se suicidado?
Maria: Sim, porém com frequência o suicida é uma pessoa doente. Contudo, as almas se arrependem porque, apenas vem as coisas à luz de Deus, compreendem, num só instante, todas as graças que lhe estariam reservadas durante o tempo que ainda ficassem vivendo, e veem todo o tempo restante (meses ou anos), e todas as almas que houvessem podido ajudar oferecendo o resto de sua vida a Deus; e o que a elas lhes causa maior dor por seu passado é ver o bem que poderiam ter feito e que, em troca, não fizeram porque abreviaram sua vida. Mas, se a causa do suicídio foi uma doença, o Senhor, sem dúvida, não o tem em conta.
Sóror: Maria, quero te perguntar se almas de pessoas de outras religiões, por exemplo judeus, vem visitar-te?
Maria: Sim, e estão na felicidade. Quem vive bem a sua fé está em paz; porém é através da fé católica que se ganha muito mais para o Céu.
Sóror: Existem religiões que são más para as almas?
Maria: Não, porém há tantas religiões na terra! Os mais pertos da fé Católica são os ortodoxos e os protestantes. Há muitos protestantes que recitam o Rosário; porém as seitas são muitas, muito más. Há que fazer de tudo para sair delas!
Sóror: Maria, há muitos sacerdotes no Purgatório? (Aqui vejo que Maria levanta os olhos para o Céu como para dizer: "Ai de mim!...)
Maria: Sim, há muitos. Esses não colaboraram para ter respeito pela Eucaristia, e então toda a fé sofre. Com frequência estão no Purgatório por haver descuidado da oração, e sua fé diminuiu; mas é também certo que muitos deles vão diretamente ao Paraíso. Um encontro inesquecível para mim foi aquele com um sacerdote cuja mão direita era negra. Perguntei-lhe a causa: "Deveria ter abençoado mais", me disse.Diga a todos os sacerdotes que encontres que devem abençoar muito mais: eles podem dar numerosas bênçãos e conjurarão as forças do mal".
Sóror: Bem, e o que dirias a um sacerdote que quer viver verdadeiramente segundo o coração de Deus?
Maria: Aconselharia-lhe a rezar muito ao Espírito Santo e recitar cada dia o Rosário.
Sóror: Maria, há crianças no Purgatório?
Maria: Sim, porém para elas o Purgatório não é muito grande nem muito penoso, porque a elas falta o pleno discernimento.
Sóror: Penso que algumas delas vieram encontrar-te. Tu me contavas a história daquela menininha... a alma menorzinha que viste; era uma menininha de 4 anos. Mas, por que estava no Purgatório?
Maria: Por que? Esta menininha havia recebido de seus pais, como presente de Natal, uma boneca. Tinha uma irmã gêmea, que também ganhou uma boneca. E eis aqui que esta menininha de 4 anos rasgou sua boneca e então, escondida, sabendo que ninguém a via, foi pôr esta boneca rasgada no lugar da de sua irmã, e ao fazer a troca, sabendo muito bem, em seu coraçãozinho, que haveria de ocasionar muitíssima dor à sua irmã; se dava conta que isto era um erro e uma injustiça. Por causa disso passou pelo Purgatório.
Sim, as crianças com frequência têm uma consciência mais viva que a dos adultos, e é preciso sobretudo lutar contra a mentira; eles são muito sensíveis.
Sóror: Maria, como podem os pais ajudar na formação da consciência de seus filhos?
Maria: Sobretudo com o bom exemplo: é o mais importante; e depois com a oração. Os pais devem abençoar a seus filhos e instruí-los bem nas coisas de Deus.
Sóror: O que disse é muito impportante. Tem te visitado almas que, sobre a terra, praticavam perversões? Penso, por exemplo, no campo da sexualidade?
Maria: As almas que conheci (todas do Purgatório), não se perderam, mas devem sofrer muito para purificar-se. Em todas as perversões está presente a obra do Maligno. De modo particular na homosexualidade.
Sóror: Que conselhos daria a todas estas pessoas que são tentadas pela homosexualidade, que têm estas tendências?
Maria: Diria-lhes para rezar, rezar muito, para ter a força de sair. Sobretudo tem que rezar ao Arcanjo São Miguel, pois é ele, por excelência, quem combate contra o Maligno.
Sóror: Oh, sim o Arcanjo São Miguel! E quais são as tendências do coração que podem conduzir à perdição de nossa alma, à perdição definitiva de nossa alma, ou melhor dizendo, ao inferno?
Maria: É quando não se quer ir até Deus, ou melhor dizendo, quando se diz decididamente: 'Eu não quero!"
Sóror: Agradeço-te por esta declaração. E aqui quero te contar que, sobre este argumento, interroguei a Vicka, uma das videntes de Medjugorje, que me disse também ela que o inferno (e ela viu o inferno), vão unicamente aqueles que decidem ir para ali, e não é Deus quem os manda. Ao contrário, Ele suplica à alma para acolher Sua Misericórdia. O pecado contra o Espírito Santo de que falou Jesus, e que portanto não é perdoado, é a rejeição radical de sua misericórdia, e isso em plena luz e em plena consciência. Eu digo que João Paulo II explica muito bem em sua encíclica sobre a Misericórdia, mas também nisto podemos fazer muito, por meio da oração, pelas almas que estão em perigo de se perderem. Terias, Maria, algum testemunho à respeito?
Maria: Um dia me encontrava num trem. Em meu compartimento havia um homem que não parava de criticar a Igreja, aos sacerdotes e até ofender a Deus. Não parava de maldizer, e eu lhe disse: "Você não tem o direito de dizer tudo isso, não é bom!" Chegada a minha estação, enquanto baixavam os degraus da escada, disse simplesmente a Deus: "Senhor, que esta alma não se perca!..." Alguna anos depois a alma deste homem veio me visitar e me contou que estava às portas do inferno e se salvou só por causa da oração que eu havia feito naquele momento.
Sim, é extraordinário ver como tão somente um pensamemnto, um impulso do coração, um simples oração por alguém, possa impedir que caia no inferno, porque é o orgulho que faz ir ao inferno. E o inferno é isso: é o obstinar-se a dizer NÃO a Deus; mas nossas orações podem suscitar, em quem morre, um ato de humildade; e só um impulso de humildade, por mínimo que seja, tem tanta força para fazermos alguém evitar o inferno.
Uma alma me contou: "Não havendo observado as leis de trânsito, me matei por causa do acidente, enquanto ia de motocicleta para Viena." Perguntei-lhe: "Estavas preparada para entrar na eternidade?' "Não estava, acrescentou ela, mas Deus dá dois ou três minutos para que se posa converter a quantos pecam contra ele com insolência e presunção. E só quem rejeita é condenado". A alma continuou com seu comentário interessante e instrutivo: "Quando um morre em um acidente, as pessoas dizem que era sua hora. É falso: isso se pode dizer só quando uma pessoa morre não por sua culpa. Mas segundo os desígneos de Deus, eu ppoderia viver ainda uns trinta anos; então transcorreu todo o tempo de minha vida" Por isso o homem não tem o direito de expor sua vida a um perigo de morte, salvo no caso de necessidade. Um médico veio um dia lamentar-se que devia sofrer por haver cortado a vida de seus pacientes com injeções para que não sofressem mais. Disse que o sofrimento; suportado com paciência, tem para a alma um valor infinito; se tem o dever de aliviar os grandes sofrimentos, mas não o direito de encurtar a vida com meios químicos. Em outra ocasião veio uma mulher. Confessou: "Devo sofrer trinta anos no purgatório potque não deixei minha filha ir ao convento".

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