148. Jesus, belíssimo e solene, ficou no lençol da Santo Sudário.
Nesses dias Jesus completava sete anos. Sete anos desde que a estrela brilhou e os anjos cantaram. Uma atmosfera de fábula, mas vós sabeis que toda coisa bela parece uma fábula.
"Mamãe, agora sou grande. Posso trabalhar com papai José e cavar no jardim".
Em meu espírito falava outra voz: a voz de Gabriel:
"Myriam o mundo não sabe que Deus se fez homem e vive entre os homens..."
Estava vestida como nos dias de festa e a casa tinha esse ar festivo, que há em toda casa, quando se festeja um acontecimento alegre e reina o amor: "Quanto durará a alegria?"
Os anos passaram, Jesus adquiria diferentes aspectos: jovem, homem... Sempre belíssimo aos Meus olhos maternos, e também aos olhos de quem o via pela primeira vez. E passou o tempo, até que chegou o tempo da Paixão: Jesus, belíssimo e solene, amortalhado na morte física ficou no lençol do Santo Sudário.
A luz do Pai e o Espírito do Pai, que procede ao Filho, e o Espírito do Filho, que é a mesma terceira pessoa Trinitária, se uniam, ainda estando sempre unidos e dando luz, àquele Espírito de Amor inundou de luz no lençol.
Imprimiu o rosto de Jesus solene na dor, maravilhoso e majestoso, e Suas feridas, e assim o testemunho de seu padecimento por todos aqueles que virão e pelos de agora. Luz para dar luz!
Jesus aos sete anos era formosíssimo, para Mim e para todos. E também para ti que o vês com a alma e te dás conta de que se parece um pouco a teu filho, que foi belíssimo e é belíssimo para ti e para todos. Nenhum anjo não pode não ser formosíssimo.
16 de Dezembro de 1983
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