Jesus, nosso único amor

Jesus, nosso  único amor
Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A única salvação é este revelar-se de Jesus, que fala através de criaturas escondidas eleitas; e o mundo ainda não crê, ainda não compreende.



52. Todas as pessoas Me chamarão bem aventurada. (Lc)



Quem pode dizer melhor que eu, como era Jesus de menino e logo de jovem? Eu sou sua Mãe, respirei com Ele e sofri por Ele e com Ele. Quando chegou ao mundo foi um encanto: o encontrei entre meus braços, posto pelos Arcanjos, que me o haviam presentado.

Gabriel, um arcanjo, não uma visão, realidade, não uma luz: uma figura com rosto de garoto e o corpo como estátua, Miguel o que defende e protege. Os homens não creem nos Anjos! Os homens de vosso tempo verão o que sucede quando a fé está morta nos corações! A única salvação é este revelar-se de Jesus, que fala através de criaturas escondidas eleitas; e o mundo ainda não crê, ainda não compreende.

Quando Jesus crescia, era um menino como os demais, era verdadeiro homem e ao mesmo tempo Deus, clarividente e sábio, mas não se deu a conhecer como um sábio senão aos doutores; e logo partiu naquele amanhecer deixando-me o coração desgarrado. Sabia que o perderia. Eu, Myriam, era uma mãe, uma criatura humana e  dor é dor.

Ainda que logo será felicidade e glória, a dor é um dom, um presente de Deus, que não se compreende na Terra, e também Eu a conheci, como a conheceu Jesus, no espírito e na carne. Não foi fácil para Ele falar, pregar, andar; foi suor e fadigas, calor, frio, cansaço!

Verdadeiro homem: quis conhecer todos os matizes da dor humana. Sofria pelos que não fariam bom uso de sua Palavra; sofria porque amava, e o amor é entregar-se, é sacrifício. Conhecendo os verdadeiros valores, Ele não se preocupava pelas coisas materiais.

Ele amava a beleza da natureza, pensamento de Deus, procedente de Deus, prova de Deus. Ele, verdadeiro Deus, sabia. Eu fui Mãe e, apesar da grandeza do que me sucedeu, me parecia quase normal, e as vezes incrível. Todo o grande que nos sucede pela vontade de Deus, nos parece normal e as vezes incrível. Por isso nós gostamos de estar escondidos, não queremos que nos distraiam as coisas vãs.

Quando Jesus era pequeno, o olhava com alegria, e com dor; sabia, e a sombra da Cruz escurecia minha alegria daqueles dias de paz... Nem sempre sabia: era um instrumento de Deus e os instrumentos de Deus sabem quando Deus obra neles.

 Quando Jesus foi ao Templo, Eu não sabia aonde estava e vivi horas de angústia. Nossa vida nessa casa que muitos de vós conheceis e que outros não creem que seja aquela casa, era simples, e era uma vida grande e pequena às vezes. Jesus me falava de vós os homens, meu filhos, seus irmãos!
Mãe, tu sabes que vim para redimi-los e tu também comigo, com tua dor e teu amor. A Redenção!

O mundo seguiu avançando através dos séculos, o Filho do homem voltará e separará o trigo do joio... Nossa vida, nossa história, a miúdo se conta como se fosse uma lenda, e não houve nenhuma romântica imaginação, é uma realidade.

 Eu, mãe, mulher e não por isso débil; José, um pai terreno sumamente amoroso e justo; Jesus, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Uma família normal aos olhos do mundo. O que é sagrado aparenta normal, o sagrado está dentro, não se manifesta com espalhafato, se reconhece logo, pelos fatos e pela substância.

O que Jesus já disse ao mundo, está resumido no Evangelho: poucas palavras que tem um alcance enorme para todos os tempos e são sempre novas. Ele fez muitos milagres, disse muitas palavras, trabalhou muito, mas toda sua obra, toda sua Palavra, todos seus milagres provinham de uma palavra só: Amor!

Vós vos perguntais muitas coisas, vós tendes dúvidas, vós não entendeis a dor; vós não podeis compreender, e é assim porque se os homens soubessem tudo, não haveria verdadeiro mérito. A dor se aceita, se suporta: mas é dor! É mérito, dom, porta que cada criatura, em maior ou menor medida, deve traspassar. E na terra existe também a serenidade: é a paz do espírito em graça. Existe a esperança.

Íamos para Nazaret, voltávamos do mercado, trazíamos farinha, mel, cebolas e sal...

"Eu levarei a carga mais pesada, Mãe!"

Naquele momento meu coração tremeu. "A carga mais pesada". A dor do mundo! Os pecados do mundo! Havia em Mim um constante alternar entre a alegria e a dor, quão intensa foi minha vida interior! José cuidava de nós, humilde, forte e sábio. A força da humildade é maravilhosa, a força dos santos!

"Mãe, te ajudo a fazer o pão..."

Um pedacinho de massa crua, Jesus a amassava e formava pequenos pães... A Eucaristia, o pão da alma! Verdadeiro homem, verdadeiro Deus! Matéria e espírito, e sempre amor. Às vezes lhe observava, quando Ele estava absorto, parecia estar com o pensamento em outra parte.

 Era a nostalgia daquele mundo maravilhoso de onde Ele vinha? Escutava a voz do Pai Celeste: estava em oração e assim a escutava. E Eu o via e não podia crer que fosse Sua Mãe, e ao mesmo tempo, me parecia normal.

Sentimentos alternados de estupor, de alegria, de dor. Minha vida terrena foi muito intensa; minha alma cantou, vibrou, sofreu, sangrou!



19 de Novembro de 1981

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