O amor de minha Mãe e José era perfeito. Foi, portanto, impulso de todas as virtudes, especialmente da caridade para com Deus, que em todos os momentos era bendito, apesar de sua santa vontade, se tornasse doloroso para a carne e para o coração, era bendito porque por cima da carne e coração, nestes dois santos, vivia e dominava mais intensamente o espírito, ao qual louvavam magnificamente a Deus por tê-los escolhido para serem os custódios de seu eterno Filho.
Naquela casa se fazia oração. Demasiado pouco se reza nas casas agora. Sobe o dia e desce na noite, se começa a trabalhar e se senta à mesa ... sem um pensamento para o Senhor, que permitiu-lhes ver um novo dia, que os permitiu chegar a uma nova noite, que tem abençoado seus esforços e que lhes seja meio para obter esses alimentos, essa eletricidade, essas vestimentas, esse teto, sim, também é necessário para sua condição humana. É sempre "bom" o que vem de Deus, que é bom. Embora isso possa ser pobre e pouco, o amor dá sabor e substância, o amor faz com que você veja no Criador Eterno, o Pai que vos ama.
Nessa casa havia sobriedade. Haveria sempre mesmo que o dinheiro não tivesse faltado. Se comia para viver, não alegria da gula com a insaciabilidade dos comilões e os caprichos dos glutões, que se enchem até transbordar e desperdiçam dinheiro com comida cara sem nem mesmo pensar sobre a escassez de alimentos ou daquelesque não tem, sem pensar, se foram moderadas e que muitos poderiam ser aliviados da fome com o que desperdiçaram.
Naquela casa havia amor para o trabalho. Esse amor sempre existiu, mesmo se o dinheiro tivesse sido abundante, pois, trabalhando, o homem obedece ao mandato de Deus e livre do vício, qual tenaz fere, aperta e sufoca o caminho dos ociosos, que são como blocos de pedras imóveis.
Bom é o alimento, sereno é o repouso, o coração sente feliz quando se trabalhou bem e desfruta do seu tempo de descanso entre um trabalho e outro. O vício, com suas múltiplas facetas, não enraizada na casa ou na mente de quem ama o trabalho, no que não enraiza o vício, prospera em afeto, estima, respeito mútuo e crescem os tenros frutos em um ambiente puro , vindo a ser assim por sua vez, origem de futuras famílias santas.
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