Jesus, nosso único amor

Jesus, nosso  único amor
Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

RELATO DO NASCIMENTO DA VIRGEM MARIA - POR MARIA VALTORTA



Relato do nascimento da Virgem Santa Maria


A noite chegou mais cedo na violenta tempestade que está se aproximando. Chuvas torrenciais, ventos, relâmpagos. Tudo se fecha em cima, menos o granizo que cai em outro lugar.

Um trabalhador nota a violenta tempestade:  parece como que Satanás tivesse saído com seus demônios do inferno. "Olhe, nuvens negras!. Veja como cheira enxofre, e como se ouvem silvos, gritos de lamentos, gritos de maldição. Sim é ele, na verdade esta noite está morto de raiva.

O outro companheiro ri e diz: deve ter-lhe escapado uma grande presa ou Miguel lançou novos raios de Deus sobre ele, se quebraram os chifres e rabo foi cortado e arde no fogo.

Passa uma mulher correndo e grita, Joaquim!. Está para nascer!. Tudo está bem!. E desaparece com um jarro em suas mãos.

A tempestade, de repente pára, depois de um raio tão forte que atira contra a parede os três homens, na frente da casa, no jardim fica, como eu me lembro, como que um buraco negro que lança fumaça.

Enquanto isso, um pequeno grito, que parece o lamento de uma rolinha, pela primeira vez, não pia mas arrulha, se ouve da parte da porta de Ana. 

Um  formoso arco-íris alarga sua faixa semicircular na curva do céu, ou assim parece, o cume do Hebron, que uma língua de sol beija, e parece estar cheia de um alabastro branquíssimo com matiz rosa delicado, se levanta até o mais formoso céu de setembro, e atravessando espaços límpidos de toda cidade, sobrepassa as colinas da Galiléia, e a planície que se situa entre duas figueiras que estão ao sul, e depois outra montanha, e parece como se pousasse sua ponta no final do horizonte, onde uma cadeia de montanhas impede de ser capaz de ver mais.

Coisa nunca vista!

Olha, olha!

Parece como se unisse em um só cinto toda a terra de Israel. Mas veja, também. Há ali uma estrela, mesmo quando o sol ainda não se pôs. Que estrela!. Brilha como se fosse um diamante enorme ....

E a lua, olhe lá, está cheia, mesmo que faltem três dias para se completar. Veja como ela brilha!.

As mulheres voltam contentíssimas com um pedacinho de carne cor-de-rosa embrulhado em lenços brancos.

Maria, a Mamãe!. Uma Maria pequenina que consegue dormir como um  bebê nos braços, uma Maria que não é maior do que um braço, um marfim tingido de um rosa leve, com os lábios de carmim que não choram mais, mas que instintivamente se movem para mamar, tão pequenos que não consigo entender como eles conseguiram pegar o peito, um nariz pequeno entre duas bochechas rechonchudas, e quando lhe  mexem para fazê-la abrir seus olhinhos, dois pedaços de céu, dois pontinhos inocentes e azuis que não veem e não olham e, protegido por sobrancelhas bonitas cor louro-rosa com um pouco de mel que parece branco.


Seus ouvidos são duas conchinhas rosadas e transparentes, perfeitas. Suas mãozinhas ... que coisa é essa que se move através do ar e, em seguida, vai para a boca?. Estão fechadas e parecem dois botões que romperam as sépalas verde, abertas, duas jóias de tonalidade de marfim de alabastro, de cor tenuamente rosada, com cinco pálidas romãs que são as unhas.


Como farão essas mãozinhas para enxugar tantas lágrimas!


E os pezinhos!. Onde estão eles! Eles estão escondidos entre os lenços de linho. A parente se senta e os descobre ... oh! os pezinhos! Não mais do que quatro centímetros de comprimento. Sua planta é um conchinha de coral.

No dorso uma conchinha de neve de cor azul, seus dedinhos pequenos, são uma obra-prima da escultura liliputiana: eles também têm as suas romãzinhas de cor pálida. Como poderá haver sapatinhos tão pequenos, quando estes pezinhos de boneca derem os primeiros passos! Como conseguirão esses pezinhos andar em trilhas difíceis, suportarão a dor imensa de uma cruz!.


Mas agora tudo isso não é conhecido, e riem e sorriem ao vê-la estender suas mãozinhas e bater os pezinhos, de sua perninhas torneadas, de sua coxinha tão gordinha, de sua barriguinha, um cálice ao contrário o seu pequeno tórax perfeito, e debaixo do lenço branco se vê um movimento que faz ao respirar e se ouve.

Como seu pai feliz agora faz, que apoia a boca em seu corpinho, batendo um Coraçãozinho, um Coraçãozinho ... que é o mais formoso que há nascido nos séculos. O único Imaculado Coração de toda a humanidade.

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