Jesus, nosso único amor

Jesus, nosso  único amor
Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

sábado, 16 de outubro de 2010

NASCE A LUZ DO MUNDO - POR MARIA VALTORTA



Sim, quando eu posso ver a luz novamente, eu vejo Maria com seu filho recém-nascido nos braços.

Um Pequenino de cor rosada e gordinho, que move e gesticula as mãozinhas e belo como botão de rosa, e seus pés parecem ser como a corola de uma rosa, que chora com uma vozinha trêmula, como um cordeirinho que acaba de nascer, abrindo sua boquinha que parece um morango silvestre e mexe sua linguinha contra o palato rosa, que move sua cabecinha tão loura que parece que não tem nenhum cabelo, uma cabecinha redondinha que a Mãe sustenta na palma de sua mão.

Enquanto olha seu Filhinho, e o adora já sorrindo, já chorando e se inclina a beijá-lo não na cabecinha, mas no peitinho donde bate seu coraçãozinho, que palpita por nós... alí onde um dia receberá a lança. Cura de antemão sua Mãezinha com um beijo imaculado.


O boi, que se despertou por ver a claridade,dá fortes patadas no chão e muge. O burrinho volta a cabeça e zurra. É a luz que os desperta, mas eu imagino que eles querem saudar o seu Criador, criador deles, o criador de todos os animais.

José orava tão profundamente que apenas se dava conta de seu entorno, estremece, e por entre os dedos que tem cruzados no rosto, vê a luz que é filtrada. Ele tira as mãos do rosto, levanta a cabeça, olha. O boi oculta Maria. Ela grita: "José, vem. "

José corre. E quando ele vê se detém, vencido pela admiração, e cai de joelhos, onde ele está, se Maria não insistisse: "Venha, José", se sustenta com a mão esquerda sobre o feno, enquanto a direita aperta contra o seu coração o Pequenino. Levanta-se e vai para José que caminha temeroso entre o desejo de ir e temor de ser irreverente.

Ao pé da cama de palha ambos os cônjuges se encontram, e se olham com lágrimas de felicidade.

"Vem, ofereçamos Jesus ao Pai", diz Maria.

E enquanto se ajoelha José, Ela fica entre dois troncos que sustentam a abóbada, coloca seu filho em seus braços e diz: "Aqui estou. Em seu nome, oh Deus! Digo isto. Estou aqui para fazer a tua vontade. E com Ele, eu, Maria e José, meu marido. Aqui estão os teus servos, Senhor. Que sempre façamos a cada momento, seja qualquer coisa a sua vontade, para a glória vossa e por teu amor. "Então Maria se inclina e diz:" Toma, José "e oferece o Pequenino.

"Eu? "Minha vez? Oh, não! Eu não sou digno! "José está terrivelmente apavorado, aniquilado pela idéia de tocar Deus.

Mas Maria sorrindo insiste: "Tu és digno. Ninguém além de você, então o Todo-Poderoso não  te escolheu? Tome-o, José e fica com Ele enquanto eu vou encontrar as fraldas. "

José, vermelho como o carmesim, estende os braços, tomar aquele montinho de carne que grita porque está com frio e  quando O tem em seus braços não sente mais o desejo de se separar dele por respeito, O estreita no seu coração no meio da uma explosão de lágrimas: "Oh, Senhor, meu Deus! "E se inclina para beijar os pezinhos e sente-os frios.

 Ele se senta, o coloca nos seus joelhos com seu vestido marrom, com suas mãos procura cobri-lo, acalentá-lo, defendendo-o contra o vento da noite gelada. Gostaria de ir para o fogo, mas o fluxo de ar que entra é pior. É melhor ficar aqui.

Não. Melhor ir entre os dois animais que protegem do vento e emite calor. E vai entre o boi e o burrinho e está com as costas contra a entrada, inclinando-se sobre o Recém-nascido aconchegando-O contra seu peito, em um nicho cujas paredes laterais são uma cabeça cinzenta com longas orelhas, um nariz grande e branco cujas narinas fumegantes e cujos olhos são bem-humorados.

Maria abriu a mochila, e pegou lenços e faixas. Ela foi para a fogueira para aquecê-las. Vem para onde está José, envolve o Menino em panos quentes e, em seguida, o véu para proteger a sua cabeçinha. Onde o poremos agora? Pergunta.

José olha em volta. Pensa ... "Espere" ele diz. "Vamos fechar mais esse lado dos dois animais e a palha. Vamos tomar mais aquela palha que está lá em cima, e nós colocamos aqui. As tábuas o protegerão do ar, o feno servirá como um travesseiro e o boi com seu hálito vai esquentar um pouco. Melhor o boi. É mais paciente e tranquilo.

 E ele consegue fazer isso, enquanto, Maria embala seu pequeno apertando contra seu coração, e coloca seu rosto na cabecinha para dar calor. José volta para atiçar o fogo, sem descanso, para que se levante uma boa chama. Seca o feno, e quando vai sentindo que está quente vai pondo para dentro para não esfriar.

 Quando é suficiente vai para a manjedoura para colocá-lo para fazer um berço. "Aí está", disse. "Agora precisamos de uma manta, pois o feno espalha e é preciso cobri-lo completamente ... "

"Toma meu manto", diz Maria.

"Terás frio. "

"Oh, não importa! A capa é muito grossa, o pêlo é fino e quente. Eu não tenho frio, desde que Ele não sofra. "

José toma o manto largo de lã azul escura e delicada, e coloca-o dobrado no feno, com uma ponta que fica fora do berço. O primeiro leito de Salvador já está preparado.

Maria, com seu doce caminhar, trazê-o, O coloca e O cobre com a extremidade do manto; lhe envolve a cabecinha desnuda que sobressai do feno e protege-a muito com o delicado véu. Só seu rosto fica descoberto, gordinho como um punho de um homem, e os dois, inclinando-se sobre o berço, felizes, o veem dormir o seu primeiro sono, porque o calor de fraldas e do feno lhe acalmaram o pranto e faz dormir o doce Jesus.



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