Jesus, nosso único amor

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ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
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terça-feira, 21 de setembro de 2010

A MORTE DE TIAGO E A PRISÃO DE PEDRO




10. Herodes manda decapitar Tiago o Maior e lançar Pedro no cárcere

No quinto ano depois da morte de Jesus Cristo se levantou nova perseguição contra a comunidade; por isso levou João a SS. Virgem para a região do Éfeso, onde já se formara nova comunidade de cristãos. Em Éfeso a visitou Tiago o Maior, ao voltar da Espanha para Jerusalém. Chegando ali, trabalhou e pregou ainda algum tempo, depois foi preso e condenado a morte por Herodes.

Tiago foi conduzido para fora da cidade, em direção ao Monte Calvário, conta a serva de Deus, e no caminho continuava pregando e ensinando, convertendo ainda muitos. Quando lhe ataram as mãos, disse: podeis amarrar-me as mãos, mas não a bênção e a língua. Um paralítico estava sentado a beira do caminho e dirigindo-se a Tiago, pediu que lhe desse a mão e o curasse. Tiago respondeu: vem a mim e dá-me a mão. O paralítico levantou-se, tomou as mãos amarradas do Santo Apostolo e foi curado. Vi também o homem que o atraiçoou, chamado Josias, correndo para ele, arrependido, pedindo-lhe perdão. Confessou a fé em Cristo e foi também executado. Tiago perguntou-se se queria receber o batismo e como afirmasse que sim, abraçou-o o Apostolo e, beijando-o, disse: Serás batizado no teu sangue. Vi ainda uma mulher, que correu com o filho cego para junto de Tiago, no lugar do suplicio, pedindo e alcançando-lhe a vista.

Tiago e Josias foram primeiro colocados juntos num lugar elevado, sendo-lhes proclamado em alta voz o crime e a sentença de morte. Depois se sentou Tiago numa pedra, a qual lhe foram atadas as mãos; vedaram-lhe os olhos e assim o decapitaram. No entanto tinham também encerrado Tiago o Menor na própria casa; além dele, estavam em Jerusalém Mateus, Natanael, Cased e Natanael, o noivo de Cana. Mateus morava em Betania. A casa de Lázaro e todas as suas propriedades na Judéia estavam, havia muito tempo, na posse da comunidade cristã; o palácio na cidade, porém, tomaram-lhe os Judeus. Durante o suplicio de Tiago o Maior, se levantou um grande tumulto e muitos se converteram.

Para agradar aos judeus, Herodes fez também prender Pedro e lançá-lo no cárcere, com intenção de apresentá-lo ao povo depois da Páscoa. Entretanto, a igreja orava a Deus por ele sem cessar. Mas quando Herodes estava para o apresentar, nessa mesma noite, Pedro foi posto em liberdade por um Anjo.

Vi Pedro dormindo, num cárcere bastante vasto, entre dois soldados, que estavam deitados a uma certa distância e também dormindo. Jazia num lado perto da parede, tinha os pés encerrados num cepo, ambos os braços, porém, estavam amarrados aos guardas, que dormiam a direita e a esquerda. Vi aparecer do alto um esplendor e nele um anjo, que tocou em Pedro, que acordou, as cadeias soltaram-se-lhe, à direita e à esquerda, das mãos, caíram sem barulho e sem movimento de sua parte e estavam ainda da mesma forma que tinham dantes, quando lhe atavam as mãos. O Anjo disse-lhe uma coisa, então tirou Pedro os pés do cepo, sem abri-lo, pôs as sandálias, que ainda estavam ligadas às pernas, e levantando-se, cingiu a túnica larga, vestiu o manto com que se tinha coberto e seguiu o Anjo, que passou diante dele pela porta, sem que essa se abrisse; era como se lhe passassem através.

Por fim chegaram a um grande portão de ferro, o qual se abriu. Vi em tudo isso que havia luz só no espaço onde passavam. Entraram então numa rua; lá desapareceu o Anjo e vi que Pedro estava muito espantado. Até então tinha pensado que sonhava; só agora notara que estava em liberdade. Passou por uma porta e atravessando um riacho, veio a um lugar que parecia fora da cidade; mas não posso dizê-lo com certeza, pois Jerusalém era muito dividida por colinas; afinal vi que a casa da mãe de João Marcos não estava na própria cidade, mas isolada e fora de uma porta.

Vi, porém, nessa casa muitos discípulos e fiéis, reunidos numa sala, rezando à luz de um candeeiro. Conservavam-se muito quietos e silenciosos, cobrindo as janelas com panos, para que a luz não fosse vista. Vi que Pedro batia na porta do átrio e que uma criada estava escutando por dentro. Quando Pedro pediu que abrisse a porta, correu ela apressadamente à sala, anunciando-o alegremente aos outros, mas esses não queriam acreditar; vi, porém, que Pedro continuava batendo e que alguns saíram para abrir; Pedro entrou e eles o abraçaram, felizes e contentes. Mas não se demorou muito; fez-lhes um sinal para ficarem quietos, contou umas coisas e saiu da casa.

O castigo de Deus caiu pouco depois sobre Herodes. Numa festa se lhe arrebentou o ventre, num teatro, diante de todo o povo. Levaram-no a uma grande sala, onde estava o trono e onde cabiam cerca de 500 pessoas. Estava como doido de raiva e dor e tão asqueroso, que não o posso descrever. Ocultaram sua morte por algum tempo”.

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