Jesus, nosso único amor

Jesus, nosso  único amor
Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

terça-feira, 8 de junho de 2010

ENTÃO,CONSOLA-ME ESTA NOITE...

Mérida, 23 de março de 2005 O Senhor

Amada alma, sei bem o que teu coração tem sofrido neste tempo. Por isso te premio e te consolo contando-te Meus sofrimentos terrenos…

Reflete sobre meus sentimentos quando, saindo do Getsêmani amarrado, zombado e traído, fui levado até Anás, um homem que os judeus temiam, porque esse velho pontífice exercia o domínio de forma descarada, como para demonstrar que sua eventual destituição não o atemorizava…

Este homem Me esperava com sentimentos hostis, e em vez de ser o primeiro a Me reconhecer, seu coração já havia decidido dar-Me a morte. Assim devia ser, assim queria Meu Pai e assim queria também Eu, embora por motivos completamente opostos ao dele.

Imagina a dor de Meu Coração ao sentir a aspereza com que se revestiam as palavras que Me dirigia esse miserável “Ministro” da Antiga Aliança.
Ele Me detestava, odiava-Me muitíssimo desde o dia em que lhe contaram Minhas Palavras com as quais destaquei a obstinação daquele grupo de homens indignos, que dominavam na Casa de Meu Pai.

Com efeito, ele estava incluído entre aqueles a quem chamei “raça de víboras”. E agora ia Me apresentar à sua ferocidade. Estava para cair, porque aceitei e quis, sob suas imundas mãos.

Minha parte Divina ainda queria salvá-lo. Como Homem, queria assumir toda sua lodosa herança espiritual e material, de maneira a ser também seu Salvador. Isto é, o Emmanuel. Contudo, o miserável não Me permitiu e isto Me doeu muitíssimo.

Assim, pois, Anás e seus “aliados” fecharam-Me suas almas por causa do baixo raciocínio, além da maldade pessoal da maior parte deles; pois eram pouquíssimos os que tinham boa disposição para Comigo.

Eu prestava atenção à Vontade de Meu amado Pai, não às intenções de Meus verdugos, por isso deixei que Anás dissesse o que queria. No entanto, depois de algumas palavras suas, Meu silêncio o irritou quase até a loucura.

Olha a quem entreguei, em que mãos abandonei, praticamente, Minha Humanidade. Reflete sobre isto, porque é muito útil para as almas; para as dúvidas, para as aversões, para os sobressaltos que experimentais quando alguém quer vos cravar em alguma cruz que é desagradável para vós…

Pensa também neste outro aspecto: se Me entreguei a Anás, como a inimigo declarado, entreguei-Me também a vós como a amigos muito amados. Não é certo? Pergunto, quantos fazem alguma coisa que Me desagrave pelos desprezos, pelo ódio deste mestre do inferno?

Minha pequena, Eu tive muita amargura durante Minha Paixão e agora desejaria a doçura de vossos corações, a aceitação entusiasmada de Minha Pessoa, para reparar a humilhante acolhida que Me ofereceu Anás e posteriormente seu genro Caifás, digno discípulo seu, quando fui conduzido a este.

Lembrai-Me assim, com as mãos atadas, levado diante de duas autoridades da Religião judaica. Observai-Me novamente, humilde e tranquilo, à mercê de todos, grandes e pequenos, enquanto se esperava que amanhecesse o dia de minha imolação.

Pensa tu, querida, e pensai todos: Eu era o juiz de todos os séculos e de toda a humanidade passada, presente e futura… e estava humildemente esperando Minha condenação, para livrá-los da vossa…
Pode haver maior humilhação e maior Amor?

Então, consola-Me esta noite…


No mesmo dia, mais tarde O Senhor

Continuamos, querida… Tu Me pedes que continue “desabafando”… Eu diria melhor, que vou continuar chamando-vos para uma mais profunda reflexão…

Pedro também devia Me afligir, embora por motivos muito diferentes: por um lado, pela ira, por otra, por sua fraqueza, por temor de perder a própria vida.

Ele Me havia dito que daria sua vida por Mim (e assim o faria no final). Mas diante do perigo imediato, e sobretudo sem a força que deriva da verdadeira humildade, do grande amor… caiu.

Ele vos demonstrou, demonstrando a si mesmo, uma verdade que a todos vos interessa, que é a da extrema fraqueza que tendes, ao serdes companheiros de Minha Paixão.

Era ele, estava presente, não longe de Mim, e no entanto teve medo. Quem agiu melhor que ele?... De uma forma ou de outra, muitos Me negaram com palavras ou com ações.

Pedro foi intrépido ao querer seguir-Me, enquanto que os outros, à exceção de João, haviam fugido.

O amor do coração de Pedro, com efeito, levava-o a seguir-Me e estar perto de Mim. Contudo, não conseguiu e chegou a dizer coisas muito fortes para convencer aos outros de que não Me conhecia…

Assim foi: nem Anás, nem Caifás, nem o futuro Sumo Pontífice de Minha Igreja, Pedro, reconheceram aquela noite o esperado dos séculos, porque Eu devia passar sem aprovação, sem reconhecimento; porque diante do Pai Eu era o pecado personificado e isso fazia com que no plano de minha Divina Vontade, todos – à exceção de Minha Mãe e João, de Madalena e da outra Maira e de algumas boas mulheres que se compadeceram de Mim…– todos os demais deviam Me desprezar.

Ai dos homens que creeem que seus atos são um fim em si mesmos! Eu vos digo que mesmo na mais completa liberdade, o Pai celestial pode conceder muitos valores diversos às ações humanas, se assim o quiser.

Meu pobre Pedro era fraco, sim, mas bem disposto para Comigo, e a boa vontade, quando se a tem, faz operar milagres incríveis, prodígios impensáveis…

Pedro poderia ter se perdido naquele dia, se Eu não O tivesse salvado com aquele olhar que levou o arrependimento à sua alma.
No entanto, bastava para ele a tríplice negação, esperando a tríplice afirmação de amor que Eu depois lhe pediria, depois de ter Ressuscitado.

Sede sempre sinceros Comigo e fazei-Me companhia em Minha Paixão… Asseguro-vos que este não é um convite abstrato. Não. É um convite a coisas reais, a coisas que vos enviarei, mas que vós não deveis desprezar.

Ficai perto de Mim como Pedro e embora tenhais cometido o mesmo erro, de vos esquentardes junto a um fogo humano, um fogo qualquer, não desespereis; sempre que vindes para Mim com amizade, com carinho, como Pedro, e ainda melhor, com medo de vós mesmos.

Queridos Meus, convido-vos a aproximar-vos amorosamente de Minha Paixão. Abertamente vos asseguro que tenho uma forte predileção por quem ama na prática Minhas penas… isto é, à Minha semelhança.

Isto é lógico, porque o Amor chama o amor, e Eu, já sabeis, sou todo Amor…

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