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sexta-feira, 14 de maio de 2010

«Os Aliados assim, nem com o Porto campeão»

Papa lança repto à Igreja para uma nova missionação




Um dos momentos que ilustra melhor a vontade de ver Bento XVI no Porto foi protagonizado por um grupo de crianças que tinha chegado às quatro da madrugada ao pé do altar e passou pelo menos meia hora a gritar em uníssono a um grupo de jornalistas que lhes tapava a vista: «Queremos ver o Papa, saiam da frente». Na avaliação da visita, o porta-voz do Vaticano disse, citando a polícia, que poderiam estar 150 mil pessoas à frente da Câmara Municipal. Não cabia mais ninguém. «Os Aliados assim, nem com o Porto campeão», soltou uma voz entre a multidão.

O milagre do Papa, segundo Maria Berilde
Papa agradece «acolhimento afectuoso». Cavaco despede-se «com saudade»

«Quem reuniu estas pessoas não foram os media, nem bispos, nem organizadores, nem mesmo o Papa», disse o padre Federico Lombardi aos jornalistas. O responsável pela comunicação da Santa Sé garantiu que foi «a mensagem de Fátima, que chama, há décadas, o povo a rezar».

No balanço da visita, disse que todas as expectativas foram superadas. Tudo por causa de uma «participação extraordinária, sempre em crescendo». Nas ruas de Lisboa e de Fátima talvez tenha estado mais gente do que nas do Porto. Mas nem num nem noutro sítio foi tão evidente o entusiasmo popular. Ver o Papa não se tratou de um objectivo. Mas de uma exigência. As crianças dos Aliados não fizeram mais do que dar voz a esse sentimento colectivo.

O padre Lombardi disse que o Papa parte com «uma confirmação de que Deus acompanha a Igreja, apesar das suas dificuldades, internas e externas». Se no final desta quinta-feira, em Fátima, havia a impressão de que Bento XVI veio não só trazer alento aos crentes portugueses mas também buscá-lo, no Porto bastou uma manhã para se confirmar isso. «O Papa está com muita alegria e o estado de saúde muito bom», afiançou o porta-voz. O que poderá desejar mais uma pessoa de 83 anos sentado na cadeira de S. Pedro, que tem balançado, nos últimos tempos, com a multiplicação dos escândalos de pedofilia?

Em Portugal, o Papa conseguiu estabilizar essa faceta tremida. Ganhou nitidez. No final, a fotografia revelou um sorriso. Federico Lombardi reconheceu que a imagem de Bento XVI «era ainda pouco conhecida e fria». «Ficou agora mais familiar, mais amiga», salientou. As pessoas têm dito o mesmo aos jornalistas ao longo dos últimos dias.

«Nada impomos, mas sempre propomos»

Na homilia desta sexta-feira, o Papa quis deixar uma mensagem alargada a toda a Igreja, instando-a a uma nova missionação, caso contrário não lhe restará do que «morrer a prazo». «Temos de vencer a tentação de nos limitarmos ao que ainda temos, ou julgamos ter, de nosso e seguro: seria morrer a prazo, enquanto presença de Igreja no mundo, que aliás só pode ser missionária, no movimento expansivo do Espírito», apontou.

O Papa assumiu ainda que os problemas do mundo actual «quase» levam «ao desânimo e à rendição», mas que, perante eles, vem em «auxílio a palavra do Senhor Jesus Cristo». «Mas se esta certeza nos consola e tranquiliza não nos dispensa de ir ao encontro dos outros», referiu.

Admitindo que «nestes últimos anos alterou-se o quadro antropológico, cultural, social e religiosos da humanidade», o Papa defendeu que «a Igreja é chamada a enfrentar desafios novos e está pronta a dialogar com culturas e religiões diversas». Mas aqui fez caber também a necessidade de uma nova atitude missionária. «Nada impomos, mas sempre propomos», anotou.

«O campo da missão ad gentes apresenta-se hoje notavelmente alargado e não definível apenas segundo considerações geográficas; realmente aguardam por nós não apenas os povos não-cristãos e as terras distantes, mas também os âmbitos sócio-culturais e sobretudo os corações que são os verdadeiros destinatários da actividade missionária do povo de Deus», sublinhou


Agradeço aos Portugueses e á TVI pela recepção maravilhosa feita ao nosso querido Bento XVI.Que Deus os abençoe muito.

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