Jesus, nosso único amor

Jesus, nosso  único amor
Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A VISITA DOS TRÊS SÁBIOS DO ORIENTE - POR MARIA VALTORTA



Eles ouviram e se esforçaram para entender Sua voz. Tirando um pouco do sono que davam aos seus corpos cansados, esquecendo-se da comida, tinha ficado imersos no estudo do zodíaco.

A conjunção dos astros, clima, estação, o cálculo das horas e as combinações astronômicas havim-lhes revelado o nome secreto da estrela. Seu nome: "Messias". Seu segredo: "É o Messias que veio ao mundo." E eles vieram para o adorar.

 Nenhum dos três se conheciam. Eles caminharam por entre montanhas e desertos, cruzaram vales e rios, até que chegaram à Palestina, pois a estrela estava se movendo nessa direção. Todos, de diversos pontos da terra, tinha ido para o mesmo lugar.

 Foram se encontrar no Mar Morto. Era a vontade de Deus que ali se reunissem e, juntos, tinham continuado a caminhar, embora falassem cada um sua língua e podiam se entender e falar a língua dos outros, por um milagre do Senhor.


Juntos, eles foram a Jerusalém, porque o Messias deve ser o rei de Jerusalém, Rei dos Judeus. Mas a estrela estava escondida no céu da cidade, e eles tinham experimentado um coração rasgado pela dor e foram se examinar para ver se algo havia ofendido a Deus.

 Mas sua consciência não os acusava de nada. Eles foram até Herodes perguntar se no palácio havia nascido o  rei dos judeus que tinham vindo para o adorá-lo. O rei convocou os principais sacerdotes e escribas e perguntou-lhes onde o Messias nasceria e eles disseram: Em Belém da Judéia. "
Eles vieram a Belém. A estrela reapareceu aos seus olhos, para deixar a Cidade Santa, e na noite passada tinha aumentado o seu brilho. O céu era tudo um incêndio. Então a estrela parou, e juntando-se as luzes de todas as outras estrelas com seus raios, parou sobre aquela casa. Eles compreenderam que ali havia um recém-nascido.

E agora o adoraram, ofereceram seus pobres dons e mais do que qualquer outra coisa seu coração, nunca deixarão de continuar a bendizer a Deus pela graça concedida e amar seu Filho, cuja humanidade viam. Depois, voltariam para dizer a Herodes, porque ele também queria vir para adorá-lo.

"Aqui tem o ouro, como convém a um Rei, o incenso, pois é o próprio Deus e a você, Mãe, mirra, porque o seu Filho também é Homem além de ser Deus, e beberá a amargura da vida humana e da lei inevitável da morte.

 Nosso amor não queria dizer essas palavras, mas sim pensar que fosse eterna a sua carne, assim como é eterno o seu Espírito, porém, ó mulher!,se nossas cartas, ou melhor dizendo, nossas almas não se enganaram, o vosso Filho, é o Salvador, o Messias de Deus, e por isso deve salvar a Terra, tomar sobre Si  seus males, um dos quais é o castigo da morte.

Esta mirra é para esta hora, para que os corpos que são santos não conheçam a putrefação e conservem a sua integridade até que ressuscitem. Que Ele se lembre destes nossos dons, e salve seus servos, dando-lhes o seu Reino. Portanto, para sermos santificados, Vós, Mãe desse Pequenino nos conceda ao nosso amor, beijar seus pezinhos para que desça sobre nós a bênção do céu. "
Maria, que já não sente medo das palavras que os Sábios haviam falado, e escondendo a tristeza das fúnebres invocações debaixo de um sorriso, lhes apresenta o seu Menino. Põe-no nos braços do mais velho, que beija-o e o acarícia, e depois passa para os outros dois.

Jesus sorri e brinca com correntes e fitas. Com olhar curioso, olha o cofre aberto que resplandece com cor amarelada, sorrindo ao ver que o sol forma um arco-íris, ao bater sobre a taça onde está a mirra.

Depois que os três entregam o Menino à Maria, se levantam. Maria também se põe de pé. Fazem-se mútua inclinação. Depois de o mais jovem deu ordens ao seu servo e saiu. Os três ainda falam um pouco. Relutam em separar-se daquela casa. Lágrimas de emoção vem a seus olhos. Se dirigem enfim à saída. Acompanham-lhes Maria e José.

O menino quis descer e dar sua mãozinha ao mais velho dos três, e caminha assim, segurando a mão de Maria e do Sábio, que se inclina para pegar a sua mãozinha. Jesus ainda tem aquele balançar dos pequeninos e sai batendo seus pezinhos ultrapassando as linhas do sol que está no chão.

Chegados à porta - Não se deve esquecer que a sala é longa - a ajoelham os três novamente para beijar os pés de Jesus. Maria inclina-se a um pouco,e toma pela mãozinha e levá-O, para fazer um gesto de bênção sobre a cabeça de cada Sábio. É um sinal de algo como uma cruz, que os dedinhos de Jesus, guiados pela mão de Maria, traçam no ar.

Então os três descem a escada. A caravana está esperando. O brilho de cavalos ajaezados resplandecem como os raios do sol ao entardecer. As pessoas chegaram e estão amontoadas na pracinha. Achegaram-se para ver este espetáculo insólito.

Jesus ri, batendo as mãozinhas. Sua mãe o levanta e o coloca na grade, que serve como um limite no solo e agarra-o com um braço contra o peito para não cair. José saiu com três Reis Magos, e ele detém os cavalos, enquanto sobem.

Os servos e senhores estão em seus animais. Eles dão a ordem para partir.Os três se inclinam sobre seus cavalos como um sinal de prostração de saudação. José inclina-se. Também Maria, e retorna para guiar a mãozinha de Jesus num gesto de despedida e bênção.

Um comentário:

Anônimo disse...

Keep on writing, great job!
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