Jesus, nosso único amor

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Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ABERTURA DO SEPULCRO DA VIRGEM SANTÍSSIMA




Abertura do sepulcro de Maria


Hoje, à noite (15 de agosto), permaneciam ainda os Apóstolos em oração e pranto, na sala. As mulheres já se tinham deitado. Então vi chegarem o Apóstolo Tomé e dois companheiros. Um desses tinha o nome de Jonatan e era parente da Sagrada Família. Oh! Como ficaram aflitos, ao ver que tinham chegado tarde! Tomé chorou como uma criança, quando ouviu narrar a morte de Maria. Os discípulos lavaram-lhes os pés e deram-lhes de comer. Nesse ínterim acordaram as mulheres e se levantaram e depois de terem saído do quarto, conduziram Tomé e Jonatam ao aposento onde a SS. Virgem morrera. Ali se ajoelharam os recém-chegados, regando o lugar com as lágrimas. Tomé ficou ainda muito tempo de joelhos, rezando diante do pequeno altar de Maria. Comoveu-me indizivelmente a sua tristeza.

Os Apóstolos, que não tinham interrompido a oração, depois de acabarem, saíram todos, para dar as boas vindas aos recém-chegados. Tomando nos braços Tomé e Jonatam, levantaram-nos, dois ainda estavam de joelhos e abraçando-os, levaram-nos à sala anterior da casa, onde lhes ofereceram pãezinhos e mel; beberam também de pequenos jarros e cálices. Rezaram mais uma vez juntos e abraçaram-se.

Depois manifestaram Tomé e Jonatam desejos de ver o sepulcro da SS. Virgem. Os Apóstolos acendram lanternas, firmadas sobre paus e todos foram pelo caminho da Via Sacra de Maria, em direção ao sepulcro. Falavam pouco; demoravam-se algum tempo diante das estações, recordando-se do caminho da cruz do Senhor e do amor compassivo da Mãe SSma., que ali pusera as pedras comemorativas e tantas vezes as regara com lágrimas.

Chegados ao rochedo do sepulcro, ajoelharam-se-lhes todos em volta. Tomé e Jonatam, porém, correram à entrada; João seguiu-os. Dois dos discípulos afastaram um pouco os arbustos diante da entrada e eles entraram e ajoelharam-se respeitosamente diante do túmulo da Santíssima Virgem. João, porém, aproximou-se do leve caixão em forma de cesta, que sobressaia um pouco do leito sepulcral, desatou as três faixas, que lhes fechavam a tampa e colocou esta ao lado. Então fizeram convergir a luz para dentro e viram, com grande espanto e comoção, os lençóis mortuários vazios, ainda na mesma posição em que lhe tinham envolvido o corpo. Sobre o rosto e o peito estavam abertos. Os envoltórios dos braços estavam um pouco soltos, mas ainda com as dobras; o corpo glorificado de Maria, porém, não estava mais na terra.

Admirados, de mãos erguidas, olhavam para o alto, como se o santo corpo nesse momento houvesse aparecido e João bradou para fora da gruta: “Vinde e admirai, ela não está mais aqui!”. Então entraram todos, dois a dois, na estreita gruta, viram os lençóis vazios no caixão e, saindo, ajoelharam-se todos e, olhando, com os braços estendido, para o céu, choravam e rezavam, louvando o Senhor e sua querida Mãe glorificada, que lhes era também ma boa e fiel Mãe. Louvavam-no como filhos piedosos, exaltando-o com doces palavras de amor, como o Espírito lhes inspirava. Então se lembraram bem daquela nuvem luminosa, que viram de longe, ao voltar do enterro e que descera sobre o rochedo do sepulcro e depois subira ao céu.

João, porém, tirou respeitosamente do caixão as mortalhas da Santíssima Virgem, dobrou e enrolou-as, para as levar consigo; depois colocou novamente a tampa sobre o caixão, atando-a com as faixas, como dantes.

Saíram da gruta, fechando de novo a entrada com os arbustos. Rezando e cantando salmos, voltaram pelo caminho da Via Sacra, para a casa de Maria.

Fecharam completamente a entrada do sepulcro da Virgem Santíssima, chegando mais os arbustos e firmando-os com terra; alargaram também o fosso. Limparam o pequeno jardim diante do sepulcro e ornaram-no; cavaram também uma passagem para a parede posterior do sepulcro e ali abriram com cinzel uma janelazinha no rochedo, pela qual se podia ver o túmulo, onde tinha jazido o corpo da Mãe Santíssima, à qual o Salvador, morrendo na cruz, os entregara todos e sua Igreja, na pessoa de João. Oh! eram filhos fiéis, obedientes ao quarto mandamento e muito tempo viveriam na terra, guardando o seu amor.

A maior parte dos discípulos presentes já se haviam despedido. Também os Apóstolos se separaram. Bartolomeu, Simão, Judas Tadeu, Felipe e Mateus foram os primeiros que, após uma despedida comovedora, voltaram ao campo de ação. Os restantes, fora João, que ainda ficou mais tempo, dirigiram-se juntos à Palestina, onde depois também se separaram. Estavam lá muitos discípulos; também várias mulheres viajaram com eles de Éfeso para Jerusalém.

Parece-me que o sepulcro de Maria ainda existe debaixo da terra; há de descobrir-se um dia.

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