Jesus, nosso único amor

Jesus, nosso  único amor
Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

OS EVANGELISTAS MARCOS E LUCAS



Os santos Evangelistas Marcos, em Roma e no Egito e Lucas, na Grécia

São Marcos veio a Roma, com o príncipe dos apóstolos, S. Pedro. No seu evangelho escreveu o que lhe ditou S. Pedro.

Quando interrompeu em Roma uma epidemia de peste, erigiu-se, por ordem de Marcos, uma Via Sacra. Cristãos e pagãos que rezavam, percorrendo esta Via Sacra, ficavam livres ou curados da peste. Muitos pagãos, vendo esse milagre, se converteram.

De Roma se dirigiu São Marcos para o Egito, para pregar ali o Evangelho.

“Vi-o primeiro em Alexandria; não foi com muito gosto que partiu para lá. Na viagem cortou tão desastrosamente o dedo da mão direita, que o teria perdido, se não fosse curado por uma aparição celeste, com a qual muito se assustou, como S. Paulo. Em volta do dedo lhe ficou toda a vida uma marca vermelha.

Ao entrar em Alexandria, rasgou-se-lhe a sandália e deu-a a um sapateiro, de nome Aniano, para a remendar. Este se feriu na mão, durante o trabalho; Marcos, porém, curou-a com um ungüento preparado de pó e saliva. Vendo-o, converteu-se Aniano e Marcos foi morar-lhe em casa. Aniano possuía uma casa vasta, muitos escravos, mulher e dez filhos. Numa sala, pertencente à casa entregue a Marcos, se celebravam as primeiras reuniões dos convertidos. Os apóstolos não celebravam o santo Sacrifício numa nova comunidade, antes desta ter sido bem instruída e confirmada. Seguiam já um rito certo na distribuição da sagrada Comunhão, durante o Santo Sacrifício.

Três dos dez filhos de Aniano tornaram-se mais tarde sacerdotes. O pai foi sucessor de S. Marcos.

O Apóstolo esteve também em Heliópoli. Havia ali um oratório, instituído quando morava ali a sagrada Família; desse oratório foi construída uma igreja e ao lado, mais tarde um pequeno convento. Os que Marcos ali batizou, eram na maior parte judeus.

São Marcos foi preso e lançado num cárcere em Alexandria e morreu estrangulado com uma corda. Quando estava no cárcere, vi Jesus aparecer-lhe, tendo na mão uma patena e dando-lhe um pequeno pão redondo. Vi também que o corpo do mártir foi levado mais tarde para Veneza”.

Como nos conta a piedosa Emmerich, esteve S. Lucas primeiro com São João, em Éfeso, depois com Santo André. Na terra pátria travou conhecimento com Paulo, a quem depois acompanhou nas viagens.

“Escreveu o Evangelho, a conselho de Paulo e porque circulavam livros apócrifos da vida do Senhor. Escreveu-o 25 anos depois da Ascensão de Jesus, redigindo-o na maior parte com as informações de testemunhas oculares, que procurava por toda a parte. Já no tempo da ressurreição de Lázaro o vi visitar os lugares onde O Senhor operava milagres e informar-se de tudo. Tinha também amizade com Bársabas.

Foi-me também revelado que Marcos escreveu o Evangelho só com informações de testemunhas oculares e que nenhum dos Evangelistas conhecia nem aproveitou na sua obra a dos outros. Também me foi dito que teriam inspirado menos fé se tivessem escrito tudo e que não escreveram os milagres, muitas vezes repetidos, por motivo da extensão do livro.

Vi que Lucas pintou vários retratos da Santíssima Virgem, alguns de modo milagroso. O busto de Maria, que não conseguia acabar, encontrou terminado, ao voltar a si de um êxtase, em que caíra durante a oração. Esse retrato é ainda conservado em Roma, na Basílica de Santa Maria Maior, por cima de um altar, na capela do Presépio, à direita do altar-mor. Não é, porém, o original, mas apenas uma cópia. O original foi antigamente encerrado num muro junto com muitas outras coisas sagradas, por ocasião de uma perseguição; nesse muro, que foi convertido em um pilar, há também relíquias de santos e documentos de muita antiguidade. A Igreja tem seis pilares; é o do meio, à direita, de modo que o sacerdote, dizendo a Missa no altar da imagem de Maria, ao dizer: Dominus vobiscum, indica com a mão direita esse pilar.

Lucas pintou também o retrato inteiro de Maria, vestida de noiva; mas não sei onde se acha agora esse quadro. Outro, em vestes de luto, corpo inteiro, creio tê-lo visto numa Igreja, onde se guarda o anel nupcial de Maria.

Lucas pintou também Maria, como indo ao descendimento de Cristo da cruz; deu-se isto de um modo milagroso: depois que todos os Apóstolos e discípulos tinham fugido, vi Maria, ao crepúsculo a caminho do Calvário, creio que acompanhada de Maria, filha de Cléofas e Salomé. Vi que Lucas estava ao lado do caminho e comovido diante daquela inconsolável dor, estendeu-lhe um lenço, com o desejo de que nele lhe ficasse impressa a imagem. Achou realmente o retrato no lenço, como uma sombra a passar e conforme essa imagem, pintou o quadro, contendo duas figuras: ele, com o lenço e Maria, passando-lhe em frente. Não sei se Lucas estendeu o lenço só com o desejo de receber o retrato ou seguindo o costume de estender um lenço aos tristes ou porque desejasse praticar para com Maria o ato de caridade que Verônica fizera para com Jesus.

Creio ter visto esse quadro de S. Lucas guardado por um povo estranho, que vive entre a Síria e a Armênia. Não são verdadeiros cristãos, crêem em João Batista, têm um batismo de penitência, que receberam todas as vezes que se querem purificar dos pecados. Lucas pregava o Evangelho nessa região, operando muitos milagres por meio desse quadro. Perseguiram-nos e faltou pouco para o lapidarem; o quadro, porém, ficou lá. Lucas levou consigo doze homens desse povo, os quais tinha convertido. Aquela tribo morava numa montanha, cerca de doze horas de caminho a leste do Líbano. No tempo de S. Lucas contava apenas algumas centenas de almas. A Igreja local era como uma gruta na montanha; para entrar nela, era preciso descer; olhando para cima, viam-se cúpulas, nas quais havia janelas, como se vêem nas abóbadas das nossas Igrejas.

Tenho visto esse quadro de S. Lucas naquela região, em tempos mais recentes; não sei se foi em nosso tempo, mas é possível; pois no tempo de S. Lucas tudo era muito simples. Mas agora a Igreja parecia maior; o povo parecia ter também muitas cerimônias diferentes; o sacerdote estava sentado diante do altar, debaixo de um arco, o quadro pendurado no alto da abóbada e diante dele ardiam muitas lâmpadas; já estava enegrecido e indistinto. Recebem muitas graças por meio do quadro e veneram-no, porque têm visto milagres feitos por ele.

Lucas foi suplicado como bispo, em Tebas, se não me engano. Vi-o amarrado com uma corda a uma árvore e morrer a golpes de dardos. Um desse lhe transpassou o peito e o corpo caiu-lhe para a frente; então o amarraram de novo, lançando-lhe depois mais dardos. De noite foi sepultado secretamente.

O remédio, de que S. Lucas se serviu, no seu tempo de médico, era resedá, misturado com óleo de palma benta. Ungia com esta mistura a testa e os lábios em forma de cruz; usava também, às vezes, resedá seco, com infusão de água.





Nenhum comentário: