Jesus, nosso único amor

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ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O APOSTOLADO DE MARTA, MARIA MADALENA E LÁZARO



S. Lázaro, Marta e Madalena no sul da França

Três ou quatro anos depois da morte de Jesus os judeus prenderam Lázaro, Marta e Madalena e abandonaram-no numa pequena embarcação, que já fazia água e sem remos nem velas, no alto mar; puseram na mesma barca o discípulo Maximino, um cego de nascença curado por Jesus, de nome Cheliônio e duas meninas. Com o auxílio de Deus escaparam da morte; pois a barquinha foi impelida sobre o mar com velocidade sobrenatural e aportou à costa meridional da França, perto da cidade que hoje se chama Marselha. Quando chegaram a esta cidade, estava o povo justamente a celebrar uma festa idólatra.

“Os sete estrangeiros – conta Catharina Emmerich – sentaram se sob as arcadas de uma praça pública, diante de um templo. Ficaram assim sentados por muito tempo; tendo-se reconfortado um pouco, com alimento tirado de pequenas vasilhas que trouxeram consigo. Começou Marta a falar ao povo, que se lhe juntava em roda e disse-lhes como tinham chegado ali. Falou também de Jesus em tom muito vivo e comovido. Mais tarde vi que alguns lhes jogavam pedras, para os afastar dali; mas as pedras não os feriam e eles ficaram tranqüilamente sentados, até a manhã seguinte. No entanto começaram os outros também a falar e já lhes aderiam várias pessoas. Na manhã seguinte vieram uns homens de uma casa grande, que eu tomei pela câmara municipal; interrogaram-nos acerca de muitas coisas. Ainda ficaram um dia inteiro sob a arcada, falando com os transeuntes, que se lhes juntavam em roda.

Ao terceiro dia foram todos conduzidos àquela casa e apresentados ao prefeito, na câmara; as mulheres foram conduzidas a outra casa da cidade; tratavam-nos bem e davam-lhes de comer. Vi que ensinavam em qualquer parte que chegavam e que o prefeito mandou proclamar por toda a cidade que ninguém fizesse mal a essa gente. Dentro em pouco muitos pediram o santo batismo; Lázaro batizava numa grande pia que havia na praça pública, diante do templo, o qual em pouco tempo estava quase abandonado. Creio que o prefeito da cidade também se deixou batizar. Vi também que não ficaram muito tempo juntos; Lázaro, como bispo, continuou a pregar a doutrina”.

Marta, com as duas meninas, suas criadas, dirigiu-se a uma região deserta, montanhosa, perto da cidade moderna de Aix, onde habitavam algumas escravas pagãs, que se converteram e onde construíram mais tarde um convento e uma Igreja.

Havia, porém, no rio daquela região um monstro, que dava grandes prejuízos. Marta encontrou-o à ribeira, devorando justamente um homem. Ela venceu o monstro, lançando-lhe o cinto em roda do pescoço, em nome de Jesus e estrangulou-o e o povo, acorrendo, acabou de matá-lo.

“Marta pregava o Evangelho muitas vezes diante de grande multidão do povo, na campinha e à margem do rio. Costumava para isso construir um púlpito de pedras, com auxílio das companheiras; colocavam as pedras em forma de escada; por dentro era como uma abóbada. Em cima colocavam uma pedra larga, sobre a qual ela pregava. Ela sabia fazer essa construção melhor do que um pedreiro, pois era muito ativa e empreendedora.

Uma vez estava ensinando sobre o tal montão de pedras, à margem do rio, quando um jovem tentou atravessar o rio a nado, para a ouvir; a corrente, porém, levou-o e ele morreu afogado. Injuriaram-na por isso os habitantes da região, acusando-a também de ter convertido aquelas escravas. Tendo o pai do rapaz afogado encontrado o cadáver do filho, trouxe-o na presença de muito povo e, colocando aos pés de Marta, disse que creria no seu Deus, se ela desse novamente vida ao filho.

Vi que Marta ordenou ao cadáver, em nome de Jesus, que voltasse à vida e que se levantou vivo. O ressuscitado, o pai e muito povo tornaram-se cristãos. Outros, porém, perseguiram Marta como feiticeira. Um dos companheiros, que com ela viera da Palestina, vinha visitá-la e dava a ela a sagrada Comunhão. Marta trabalhava e ensinava, convertendo muitos”.

Quando Madalena se separou de Marta, retirou-se sozinha para uma região deserta, bem longínqua, onde vivia numa gruta. Maximino ia às vezes lá, encontrando-a em meio caminho, para dar-lhe a sagrada Comunhão. Morreu pouco antes de Marta e foi também sepultada no convento de Santa Marta. Sobre a gruta construiu Maximino uma Igreja.

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