Jesus, nosso único amor

Jesus, nosso  único amor
Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

APARIÇÃO DE JESUS AOS APÓSTOLOS E TOMÉ



Jesus aparece novamente e converte o Apóstolo S. Tomé da descrença

Durante a viagem a Sicar, procurou Tomé os Apóstolos, que lhe contaram a aparição do Salvador ressuscitado. Ele, porém, não quis acreditar, antes de Lhe ter tocado nas chagas. Mesmo quando Pedro falou publicamente, na escola de Thaenath-Silo, sobre a ressurreição de Jesus e a seu convite, mais de cem das pessoas presentes levantaram a mão, como testemunhas, pois tinham visto Jesus ressuscitado. Tomé ainda não chegou a crer firmemente.

Os apóstolos e discípulos tornaram a celebrar o sábado na sala do Cenáculo, em Jerusalém. Terminando o sábado, fizeram um grande ágape e reuniram-se depois para a oração. Tomé estava também presente nessa ocasião. Depois que a SS. Virgem e Madalena entraram, fecharam-se as portas.

Os Apóstolos oraram primeiro, ajoelhados diante do Santíssimo e cantaram salmos, em coros alternados, depois começaram a conversar.

“Mas a pouco depois, narra a piedosa freira, se lhes tornaram os rostos maravilhosamente felizes e comovidos, pela aproximação do Senhor. Vi Jesus no pátio, resplandecente e vestido de branquíssima veste e cinta. Dirigiu-se à porta do vestíbulo, a qual se abriu diante dEle e fechou-se-Lhe após. Os discípulos, que estavam no vestíbulo, viram a porta abrir-se e retiraram-se para o lado,para dar caminho. O Senhor atravessou depressa o vestíbulo e entrando na sala, passou entre Pedro e João, que, como todos os Apóstolos, também se afastaram para o lado, enquanto o Senhor ficava no lugar de Pedro. Nesse instante parecia a sala vasta e clara, pois vi o Senhor rodeado de luz. Os Apóstolos retiraram-se apenas desse círculo de luz; parecia-me que do contrário não o teriam visto.

Jesus disse primeiro: “A paz seja convosco”. Depois conversou algum tempo com Pedro e João e colocou-se sob o candeeiro, acercando-se um pouco mais da roda.

Vi que Tomé, ao ver Jesus, ficou muito comovido, recuando a timidamente um pouco. Jesus, porém, tomou com a mão direita a mão direita de Tomé e segurando-a pelo dedo indicador, colocou a ponta desse dedo na chaga da mão esquerda. Depois tomou com a esquerda a outra mão de Tomé e pôs-lhe os dedos na chaga da mão direita; levou a mão direita de Tomé ao peito, sob a roupa, sem descobrir o peito, pondo-lhe o indicador e o médio na chaga do lado. Disse então algumas palavras, que não me recordo mais. Tomé, porém, exclamou: “Meu Senhor e meu Deus!” e caiu desmaiado por terra, enquanto Jesus ainda o segurava pela mão. Os que estavam perto, socorreram-no e Jesus levantou-o pela mão.

A princípio não vi as chagas de Jesus, mas quando tomou a mão de Tomé; vi-as, não como chagas sangrentas, mas como pequenos sóis ofuscantes. Os outros discípulos ficaram muito comovidos por esta cena e estendiam as cabeças para a frente, porém, sem avançar muito, para ver o que o Senhor fazia Tomé apalpar. Só Maria viu, durante toda a presença do Senhor, sem movimento exterior, em profunda e silenciosa adoração interior; estava como extasiada. Madalena parecia um pouco mais comovida, mas não tanto exteriormente como os discípulos.

Jesus não desapareceu imediatamente; conversou ainda um pouco e pediu também algo de comer. Vi que lhe trouxeram novamente um prato, que continha algo de semelhante a peixe, de que comeu, benzendo-o, dando um bocado primeiro a Tomé e depois o resto a alguns outros.

Depois da conversão de Tomé, explicou Jesus ainda porque estava no meio deles, apesar de O terem abandonado e porque não ficava ao lado de alguns que lhe tinham permanecido mais fiéis. Recordou-lhes também que tinha dito a Pedro que confortasse os irmãos e o motivo por que lhe dissera. Dirigindo-se a todos, disse-lhes porque quis dar-lhes Pedro como chefe, embora este O tivesse negado, pois o rebanho precisa de um pastor. Falou também do zelo de Pedro.

Vi que João entrou no Santuário e ao voltar, trouxe sobre o braço um manto largo, bordado a várias cores e na mão um bordão alto, fino e oco, que em cima era curvo como um cajado de pastor. Pedro ajoelhou-se diante de Jesus, que lhe deu um bocado a comer, como um pequeno bolo luminoso, como qual Pedro recebeu um poder particular. Jesus aproximou também a boca da boca e depois dos ouvidos de Pedro e infundiu-lhes uma força ou um poder. Vi, porém, que não era ainda o Espírito Santo, mas algo que o Espírito Santo, no dia de Pentecostes, devia vivificar plenamente. Impôs-lhes também as mãos e deu-lhe poder e jurisdição sobre os outros. Depois o vestiu com o manto que João, ao lado de Pedro, tinha sobre o braço e pôs-lhe o báculo na mão. Disse-lhe também que esse manto era como para guardar e recolher nele toda a força e todo o poder que lhe tinha dado, indiacando-lhe também que devia usar esse manto sempre que quisesse fazer uso do seu poder.

Jesus falou também de um grande batismo, depois da vinda do Espírito Santo; disse que Pedro desse o poder que recebera, também aos outros, após oito dias. Ordenou ainda que alguns depusessem a veste branca e vestissem a outra, com um peitoral; outros no entanto deviam vestir as vestes brancas. Era a instituição de graus elevados da hierarquia e das ordens, em que deviam entrar.

Depois se agruparam os discípulos, por ordem de Jesus, em sete grupos separados, dos quais cada um recebeu como chefe um Apóstolo. Tiago o Menor e Tomé ficaram ao lado de Pedro. Foi por ordem de Jesus que se agruparam. Pareciam representar sete comunidades ou sete Igrejas; o que representavam os três Apóstolos restantes não sei bem.

Pedro, com o novo poder e dignidade, fez uma alocução a todos; parecia um novo homem, cheio de energia. Escutaram-lhe palavras, chorando e com grande emoção; consolou-os o Apóstolo e falou de muitas coisas, que Jesus sempre predissera e que agora se tinham realizado. Lembrou-lhes também que Jesus sofrera por dezoito horas o escárnio e a ignomínia do mundo inteiro.

Durante o discurso de Pedro desapareceu Jesus. Nenhum susto nem admiração interrompeu a atenção prestada ao discurso de Pedro, que parecia dotado de nova força. Depois cantaram um salmo em ação de graças. Jesus não falara nem com a Virgem Santíssima, nem com Madalena.

Nenhum comentário: