Jesus, nosso único amor

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Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

sábado, 31 de julho de 2010

AS GRANDES VIAGENS APOSTÓLICAS DE PAULO



Ouvindo-o porém, falar da ressurreição dos mortos, uns faziam zombaria e outros disseram: “Outra vez te ouviremos sobre este assunto”. Assim se retirou Paulo. Todavia, alguns homens, agregando-se-lhe, abraçaram a fé; entre estes não foi só Dionísio, areopagita, mas também uma mulher por nome Damaris e com eles, outros. (Cap. 17, 22-34.)


Paulo partiu de Atenas e chegou a Corinto, onde procurou primeiro converter os judeus e depois os gregos à fé de Jesus Cristo. Converteu-se aí Crispo, que era o príncipe da sinagoga. Depois de uma estadia de um ano e meio em Corinto, voltou a Antioquia, passando por Éfeso, Cesaréa e Jerusalém.

Ali pouco tempo apenas se demorou o Apóstolo, partindo depois para a terceira viagem apostólica. Atravessando primeiro a Galácia e Frigia, chegou a Éfeso, de onde foi à Acaia, na Grécia e passando por Corinto, voltou a Éfeso, onde passou mais de dois anos, pregando e fazendo muitos milagres.

“E muitos do que tinham crido, vinham confessando e anunciando as suas obras. Muitos também dos que tinham seguido as artes vãs, trouxeram os livros e ajuntando-os, queimaram-nos diante de todos; e calculando-lhes o valor, acharam que montava a cinqüenta mil dinheiros. Deste modo a palavra de Deus crescia muito e tomava novas forças”. (Cap. 19, 18-20).

Como, porém, o culto da deusa Diana cada vez mais diminuísse, o ouvires de prata, Demétrio, amotinou o povo contra o Apóstolo, que por isso partiu para a Macedônia e Grécia, voltando dali a Trôade, onde ressuscitou dos mortos o mancebo Euticho. Chegando a Mileto, fez diante dos bispos da Ásia Menor um belo sermão de despedida, no qual disse:

“E agora, eis que, levado pelo Espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que ali me há de acontecer, senão o que o Espírito Santo me assegura por todas as cidades, dizendo que me esperam em Jerusalém prisões e tribulações. Nada disto, porém, temo nem considero a minha própria vida mais preciosa do que eu mesmo, contanto que acabe a minha carreira e o ministério da palavra, que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da graça de Deus... Tende cuidado convosco e com todo o rebanho de que o Espírito vos constituiu bispos, para governardes a Igreja de Deus, que Ele adquiriu com seu próprio sangue. Porque sei que depois da minha partida hão de penetrar entre vós lobos arrebatadores, que não pouparão o rebanho”. (Cap. 20, 22-29).

Partindo de Mileto, viajou Paulo, por Chipre e Tiro, para Jerusalém. Mas quando estava no templo, amotinaram o povo. Lançaram-lhe as mãos e, arrastando o para fora, tê-lo-iam matado, se não fosse o comandante romano, Lísias, que o arrebatou das mãos do povo. O Apóstolo defendeu-se em seguida diante do Conselho Supremo e foi depois retirado de novo do tumulto pelos soldados e levado à Torre Antônia. Mais de quarenta judeus fizeram, porém, o juramento que não haviam de comer nem beber, enquanto não matassem Paulo. Mas Lísias, tendo-o sabido, mandou levá-lo, com uma escolta militar, para Cesaréia e entregá-lo ao governador Félix, que o guardou dois anos preso. Paulo defendeu-se também diante de Festo, sucessor de Félix, como também diante do rei Agripa. Mas, sendo cidadão romano, apelou para o imperador e foi assim enviado a Roma. Viajando no alto mar, desencadeou-se um furioso temporal, pondo-lhes o navio e a vida em perigo, durante 13 dias, como Paulo mesmo predissera. Próximo da ilha de Malta se despedaçou o navio de encontro a um rochedo, mas todos os passageiros chegaram são e salvos à praia. O Apóstolo curou o homem mais eminente da ilha, de nome Público; e, tendo-o mordido uma víbora, nada sofreu. No fim de três meses, se puseram de nova em viagem. Em Roma a prisão de Paulo era pouco rigorosa e ele pôde até converter algumas pessoas da corte de César. É provável que ainda fizesse uma viagem apostólica à Espanha e depois à Ásia Menor e à Grécia.

Depois de ter estado nove meses no cárcere Mamertino, o incansável Apóstolo foi degolado, fora da cidade de Roma, na estrada de Óstia, a 29 de Junho de 67 (segundo Catharina Emmerich). Narra-nos a tradição que a santa cabeça, depois de cortada pelo carrasco, ainda saltou três vezes e onde tocou no chão, nasceu uma fonte. Hoje ainda existem essas três fontes, na Igreja de Tre Fontane.

S. Paulo mereceu, com toda a justiça, o nome de Apóstolo dos gentios, pelos seus trabalhos apostólicos em tantos países pagãos. As quatorze Epístolas que escreveu, reconhecidas pela Igreja, cheias de sublimes doutrinas da fé, continuam-lhe o apostolado até o fim dos séculos. O zelo pela glória do nome de Jesus, na salvação das almas, manifesta-se-lhe nas palavras: “Fiz-me tudo para todos, para salvar todos”. (1 Cor. 9,22) E chega ao apogeu nesta exclamação: “Desejara até ser anátema por Cristo, por amor de meus irmãos”. (Rom. 9,3) Toda a chama de amor se lhe patenteia, porém, na mesma carta aos romanos (8, 35): “Quem nos separará, pois, do amor de Cristo? Será a tribulação? Ou a angustia? Ou a fome? Ou a nudez? Ou o perigo? Ou a perseguição? Ou a espada?... Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem as coisas presentes, nem as futuras... nem criatura alguma nos poderá apartar do amor de Deus, que está em Jesus Cristo, Senhor nosso”. O Apóstolo mostrou esse amor a Jesus também pela ação, sofrendo pelo nome de Jesus muitíssimas dores e tribulações, de que ele mesmo escreve:

“Dos Judeus recebi cinco quarentenas de açoites, menos um; três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes naufraguei, uma noite e um dia estive no fundo do mar; em jornadas, muitas vezes me vi em perigo de rios, em perigo de ladrões, em perigo dos da minha nação, em perigo dos gentios, em perigo da cidade, em perigo do deserto, em perigo no mar, em perigo entre falsos irmãos; em trabalho e fadiga, em muitas vigílias, com fome e sede, em muitos jejuns, em frio e desnudez; fora estes males, que são exteriores, me combatem as minhas ocorrências de cada dia, o cuidado que tenho de todas as Igrejas”. (2Cor. 11, 24-28).

Em todas as tribulações S. Paulo não carecia de consolações celestiais, de modo que podia dizer: “Nado em alegria em toda a minha tribulação”. (2 Cor, 7,4). Depois de tantos trabalhos e lutas, cheios de sacrifícios, pôde, com todo o direito, escrever: “Combati o bom combate, acabei a minha carreira, guardei a fé. Quanto ao mais, me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia”. (2 Tim. 4, 7-8).





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