Jesus, nosso único amor

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ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

domingo, 20 de junho de 2010

A PERSONALIDADE DO NOSSO DIVINO SALVADOR

Capítulo I,  do livro: "Vida, Paixão e Glorificação do Cordeiro de Deus"


18. Prescindindo dos últimos grandes dias da Paixão, era a vida ública do Senhor a parte mais importante e mais salutar da sua vida. Aproveitou-a do melhor modo possível. Foi incansável em percorrer diversas vezes toda a Palestina e em todas as direções, aquém e além do Jordão, passando além das fronteiras do norte e indo até o Líbano. Visitou os judeus na ilha de Chipre e no Egito e mesmo os astrólogos pagãos, na terra dos Reis Magos. Fazia as viagens penosas sempre a pé, às vezes até descalço. Em todos os lugares a que chegava ou por que passava, ensinava ao povo e curava os enfermos. Nesses trabalhos nem ao gozo do descanso se entregava; renunciava até, não raras vezes, à comida e bebida, porque tinha fome e sede de almas, para cuja salvação viera.



A personalidade do Divino Salvador, que queremos descrever segundo as informações da piedosa freira Agostiniana, tinha em si algo de majestoso, para o que muito contribuíam a figura e o olhar sério. Anna Catharina conta o seguinte, sobre a personalidade de Jesus:



"Vi de súbito diante de mim o Senhor, como viveu na terra. Era uma figura alta, esbelta e viril, tinha o rosto comprido, de uma alvura puríssima, a fronte alta, de um branco sem mescla e o nariz bem formado e oblongo. O cabelo, repartido no alto da cabeça, caía-lhe de ambos os lados do rosto, até os ombros; vestia uma longa túnica, de cor cinzenta, semelhante a uma camisa, terminando em simples pregas e cingida dabaixo do peito. As mangas eram bem largas, as mãos cruzadas sobre o peito. O Senhor tinha algo de imóvel, reto, comovedor, sério e amável. Era infinitamente nobre, simples e bom."



Em outra ocasião diz a piedosa vidente: "Jesus era mais alto do que os apóstolos; onde iam ou estavam, sempre parecia sobressair- lhe a fronte branca e séria. Tinha o andar sempre ereto e direito; não era magro nem corpulento, mas de aparência absolutamente sadia e nobre, com peito e ombros largos. Tinha músculos bem exercitados pelas viagens e exercícios, mas não mostravam sinais de trabalho pesado. As palavras, o som da voz do Mestre eram como raios vivos, penetrantes. Falava sem defeito de pronúncia, calmo e forte nunca muito depressa, a não ser algumas vezes aos fariseus, mas então as palavras eram como flexhas agudas e o som da voz mais severo. a voz era de barítono agradável, puríssima, sem igual. Ouvia-se-lhe a voz entre todas as outras vozes, numa multidão, sem que Ele gritasse.



Era um aspecto comovedor o de Jesus indo pelas ruas de Cafarnaum, ora com as vestes compridas, ora arregaçadas, sem muito movimento, mas também sem rapidez, tão calmo, quase sem tocar a terra, mais simples e mais poderoso do que os outros homens. Nada de excêntrico, nada de vacilante ou de afetação; tudo n'Ele era natural no ardor, no olhar e no falar.



Os amigos de Lázaro, Nicodemos, o filho de Simeão, João Marcos, tinham falado com Jesus e todos ficaram cheios de admiração pela atitude, pela sabedoria, pelas qualidades humanas e até corporais do Mestre e sempre que Este estava ausente, diziam uns aos outros: "Que homem extraordinário! Tal não houve nem haverá; tão sério, tão amável, tão sábio e perspicaz e ao mesmo tempo tão simples. Não compreendo tudo que diz, mas vejo-me obrigado a crer, de tal modo fala. A gente não o pode olhar de frente; Ele parece ler todos os pensamentos e sentimentos do coração. Que figura, que porte sublime! Que rapidez, sem lhe notar precipitação! Quem pode andar com Ele? Caminha com tanta velocidade; chega, sem mostrar cansaço e, após uma hora, já está novamente a caminho. Que homem excelente se tornou!" Mas ninguém imaginava que era do Filho de Deus que falavam. Achavam-no o maior de todos, venerava-no com certo temor, mas sempre o tomavam por homem, apesar de maravilhoso".



"Onde quer que Jesus chegasse, relata a vidente, a respeito da sua estadia em Kisloth, sempre havia grande movimento. Aclamavam-no, prostavam-se-Lhe aos pés, apinhavam-se-Lhe ao redor para tocá-lo e era para evitar a multidão que Jesus ia e vinha inesperadamente. Muitas vezes se separava dos discípulos pelo caminho, mandando-os a outros lugares e caminhando sozinho. Nas vilas era às vezes preciso abrir-lhe caminho, através das multidões. A muitos, porém, permitia que se lhe aproximassem e o tocassem e parte destes se sentiam por isso comovidos e convertiam-se ou saravam.

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