Jesus, nosso único amor

Jesus, nosso  único amor
Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

AMOR - A MAIOR VIRTUDE


Revelações de Deus Pai à Santa Catarina de Sena

Todos os sofrimentos que o homem suporta ou pode nesta vida são insuficientes para satisfazer pela menor culpa.

Sendo Eu um bem infinito, a ofensa cometida contra Mim pede satisfação infinita.

Desejo que o compreendas os males desta existência não são punições, mas correção a filho que ofende.

Assim, a satisfação se dá pelo amor, pelo arrependimento e pelo desprezo do pecado.

Esse arrependimento é aceito em lugar da culpa e do reato (Pena devida a culpa do pecado), não pela virtude dos sofrimentos padecidos, mas pela infinitude do amor.

Foi quando ensinou Paulo, ao afirmar: "Se eu falasse a língua dos anjos, adivinhasse o futuro, partilhasse os meus bens com os pobres, e entregasse meu corpo às chamas, mas não tivesse a caridade, tudo isso nada valeria".

O glorioso apóstolo faz ver que os gestos finitos são insuficientes para punir ou satisfazer, sem a força da caridade.

Como percebes, as mortificações são coisas finitas e como tais hão de ser praticadas.

São meios, não finalidades.

Filha, fiz-te ver que a culpa não é reparada neste mundo pelo sofrimento, suportados unicamente como sofrimento, mas sim pelos sofrimentos aceitos com amor, com desejo, com interna contrição.

Não basta a força da mortificação; ocorre o anseio da alma.

O mesmo acontece aliás com a caridade e qualquer outra virtude, que somente possuem valor e produzem a vida em Meu Filho Jesus Cristo crucificado, isto é, na medida em que a pessoa, d'Ele recebe o amor e virtuosamente segue as suas pegadas.

Somente assim adquirem valor.

As mortificações satisfazem pela culpa na feliz comunhão do amor, adquirindo na contemplação da Minha bondade.

Satisfazem graças à dor e à contrição quando praticadas no auto-conhecimento e na consciência das culpas pessoais.

Este conhecimento de si gera desprezo pelo mal, pela sensualidade, induz o homem a julgar-se merecedor de castigos e indigno de recompensa.

Assim, é pela contrição interior, pelo amor paciente e pela humildade, considerando-se merecedora de castigos e não de prêmios, que a pessoa oferece reparação.

O caminho para atingir o conhecimento verdadeiro e a experiência do Meu Ser - Vida eterna que Sou - é este: nunca abandone o auto-conhecimento!

Ao desceres para o vale da humildade, reconhecer-Me-ás em ti, e de tal conhecimento receberás tudo aquilo de que necessitas.

Nenhuma virtude tem valor sem a caridade, no entanto é a humildade que forma e nutre a caridade.

Conhecendo-te, tu te humilharás ao perceber que, por ti mesma, nada és.

Verás que o teu ser procede de Mim, que vos amei, a ti e aos outros, antes de virdes à existência.

Além disso, quando quis recriar-vos na graça, com inefável amor, Eu vos lavei e vos concedi uma vida nova no Sangue do Meu Filho Unigênito; n'Aquele Sangue derramado num grande incêndio de amor.

Para quem destrói em si o egoísmo, é no auto-conhecimento que tal Sangue manifesta a Verdade.

Não existe outro meio.

Por meio dele, o homem em inexprimível amor conhece-Me e sofre.

Não com um sofrimento angustiante, aflitivo e árido, mas com uma dor que alimenta interiormente.

Ao conhecer a verdade, a alma sofrerá terrivelmente, pois toma consciência dos próprios pecados e vê a cega ingratidão humana.

Nenhuma dor sofreria, se não amasse.

Logo que tu e Meus servidores conhecerdes a Minha verdade, através daquele caminho, tereis que sofrer tribulações, ofensas e desprezos por palavras e ações, até a morte.

Tudo isto, para glória e louvor do Meu nome.

Sim, padecerás, sofrerás, tu e Meus servidores; portanto, armai-vos de muita paciência, arrependimento de vossos pecados e de amor à virtude, para glória e louvor de Meu nome.

Agindo assim, aceitarei a reparação das culpas tuas e dos demais servidores.

Pela força do amor e caridade, vossos sofrimentos serão suficientes para satisfação e reparação por vós mesmos e pelos demais.

Pessoalmente, recebereis o fruto da vida; serão canceladas as manchas dos vossos pecados; já não Me recordarei de que Me ofendestes.

Quando aos outros, graças ao vosso amor, concederei o perdão em conformidade com as suas disposições.

Por consideração aos pedidos dos Meus servidores, terei paciência com eles, iluminá-los-ei, suscitarei o remorso, farei que sintam o gosto pela virtude, que provem prazer na amizade de Meus servidores.

Algumas vezes, permitirei que o mundo lhes mostre a sua face e experimentarão numerosas e diferentes impressões.

Quero que percebam a instabilidade do mundo e elevem os seus desejos em direção à pátria eterna.

Assim e com outros expedientes invisíveis aos olhos, inenarráveis para a língua e imperceptíveis ao coração - pois são inúmeros os caminhos e recursos que Me sirvo, unicamente por amor, Eu os convido à graça, desejoso que Minha verdade se realize neles.

A tais pessoas, porém, não é dada a remissão do reato*.

Elas não se encontram pessoalmente dispostas a acolher, mediante uma caridade perfeita, o Meu amor e o amor dos Meus servidores.

Eles não sentem dor nem contrição perfeita dos pecados cometidos; sua caridade e contrição são imperfeitas.

Eis o motivo porque não alcançam a remissão da pena, como daqueles que falei antes, mas somente o perdão da culpa.

Todos os pecados são cometidos através do próximo, no sentido de que eles são a ausência da caridade, que é a forma de todas as virtudes.

No mesmo sentido, o egoísmo, que é a negação do amor pelo próximo, constitui-se razão e fundamento do todo mal.

Ele é a raiz dos escândalos, do ódio, da maldade, dos prejuízos causados aos outros.

Diante disto, o cristão luta e se opõe a sensualidade, com empenho a submete à razão e procura descobrir em si mesmo a grandeza de Minha bondade.

Inúmeros são os favores que lhe faço.

Ao reconhecer que gratuitamente o retirei das trevas e o transferi para a verdadeira sabedoria, no auto-conhecimento ele se humilha.

Assim consciente da Minha benevolência, o homem Me ama direta e indiretamente.

Diretamente, não pensando em si mesmo ou em interesses pessoais; indiretamente através da prática da virtude.

Toda virtude é concebida no íntimo do homem por amor a Mim; fora do ódio ao pecado e do amor à virtude, não existe maneira de Me agradar e de se chegar até Mim.

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