Jesus, nosso único amor

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Olhai sempre por nós

Sejam bem vindos e mergulhem no Amor de Deus por nós!

Tudo por um mundo cheio do Amor Incondicional de Deus por nós. Mudemos o mundo levando as imagens invisíveis do Céu para a humanidade que hoje só crê nas imagens visíveis.

ZELAR PELA MÃE TERRA

ZELAR PELA MÃE TERRA
Minha doce Mãe, te ofereço essas flores!

quarta-feira, 24 de março de 2010

QUARESMA - EU QUERO IR PARA IR PARA O CÉU UM DIA?

2ª parte de 3

Testemunho de Glória Polo



Quando me falaram, por exemplo, do segundo mandamento, via que eu, pequenina, infelizmente aprendi que para evitar os castigos da minha mãe que eram bastante severos, aprendi que as mentiras eram excelentes e comecei a caminhar com o pai da mentira (Satanás), e comecei a ficar mentirosa e à medida que meus pecados iam crescendo, as mentiras iam aumentando. Percebia que minha mãe respeitava muito o Senhor e para ela o nome do Senhor era santíssimo, então eu pensei e disse: “Aqui tenho a arma perfeita.” E comecei a jurar em vão, e lhe dizia: “Mãe, eu juro por Deus!” e assim evitava os castigos. Imaginem, quando metia eu colocava o Santíssimo nome do Senhor nas minhas porcarias, na minha imundície, porque eu estava tão cheia de sujeira e de tanto pecado...

E vejam, irmãos, aprendi que as palavras não se perdem ao vento. Quando minha mãe ficava irredutível eu lhe dizia: “Mãe, que me parta um raio se estou mentindo!”, e a palavra vagou pelo tempo e vejam que por misericórdia de Deus eu estou aqui, porque na realidade o raio entrou em mim e me partiu praticamente ao meio e me queimou.
Mostravam-me como eu, que me dizia católica, era uma pessoa que não tinha palavra e sempre me antepunha ao Santo nome do Senhor.
Fiquei impressionada ao ver como o Senhor mostrava a todas as criaturas estas coisas espantosas e se prostravam ao chão, numa adoração impressionante. Vi a Santíssima Virgem prostrada aos pés do Senhor, orando por mim, numa extrema adoração, e eu, pecadora, desde minha imundície, cara a cara com o Senhor. Como fui ‘tão boa’, renegando e maldizendo o Senhor...

Sobre o santificar as festas, foi espantoso. Senti uma imensa dor. A voz me dizia que eu dedicava de quatro a cinco horas ao meu corpo e nem sequer dez minutos diários de profundo amor ao Senhor, de agradecimento ou de uma oração. Começava a rezar o Rosário com tamanha velocidade e eu dizia: “Nos comerciais da novela consigo terminar o Rosário”. Mostravam como nunca fui agradecida ao Senhor, e também me mostravam o que eu dizia quando me dava preguiça de ir à Missa: “Mas mãe, se Deus está em todo lugar, que necessidade tenho de ir à Missa?” Claro que era muito cômodo dizer isso; e a voz me repetia que eu tinha ao Senhor por vinte e quatro horas ao dia disponível para mim, e eu não rezava nem um pouquinho, nem agradecia no domingo. Dediquei-me a cuidar do meu corpo, me tornei escrava, e me esqueci de um detalhe, que tinha uma alma e que jamais cuidei dela, nunca a alimentei com a Palavra de Deus porque eu, muito comodamente, dizia que quem lia a Palavra de Deus ficava louco.

Quanto aos sacramentos, nada! Como que eu poderia me confessar com ‘esse velhos que eram piores que eu’? Para mim era muito cômodo não ir confessar, o maligno me tirou da confissão e assim foi como me afastou da cura e limpeza da minha alma, porque cada vez que eu cometia um pecado, não era grátis, Satanás punha dentro da brancura de minha alma a sua marca, uma marca de trevas. Jamais, só em minha primeira comunhão fiz uma boa confissão, daí por diante, nunca mais, e recebia o Senhor indignamente. Chegou a tal ponto a blasfêmia, a incoerência da minha vida, que cheguei a dizer: “Que Santíssimo? Deus está vivo num pedaço de pão? Estes sacerdotes deveriam comê-lo com um pouco de doce de leite, quem sabe ficaria mais saboroso”...até este ponto chegou a degradação da minha relação com Deus.

Jamais alimentei minha alma, e para completar, só sabia criticar os sacerdotes. Se tivessem visto como foi terrível isso, na minha família, desde muito pequenos, criticávamos os sacerdotes, começando pelo meu pai...diziam que são mulherengos e que têm mais dinheiro do que nós e repetíamos estas coisas. E nosso Senhor me dizia: “Quem você pensava que era para se fazer passar por Deus e julgar meus ungidos?”, me dizia: “Eles são de carne, e é a comunidade que faz a santidade de um sacerdote, rezando, amando e apoiando quando um sacerdote cai em pecado.” O Senhor me mostrava que cada vez que eu criticava um sacerdote, me tomavam uns demônios. Fora isso, quanto mal eu fiz quando acusei um sacerdote de homossexual e toda a comunidade se interou, não imaginam quanto dano causei.

Do quarto mandamento: honrar pai e mãe. O Senhor me mostrava como já lhes comentei, como fui mal agradecida com meus pais, como os amaldiçoava e os renegava porque não podiam me dar tudo o que minhas amigas tinham. Como fui uma filha que não valorizava o que tinha, cheguei a ponto de dizer que aquela não era a minha mãe, porque parecia muito pouco para mim.
Foi espantoso ver o resumo de uma mulher sem Deus e como uma mulher sem Deus destrói tudo o que lhe rodeia, e ainda por cima, o pior de tudo é que eu achava que era boa e santa! O Senhor também me mostrou como eu achava que me sairia bem neste mandamento, só pelo fato de haver pago as consultas médicas e os remédios dos meus pais quando ficaram doentes, também como eu analisava tudo através do dinheiro e como eu os manipulei quando tinha dinheiro. Até me aproveitei deles, o dinheiro me endeusou e eu os pisoteei. Sabem o que me doeu? Ver meu pai chorando com tristeza, apesar de tudo ele havia sido um bom pai, que me havia ensinado a ser trabalhadora, empreendedora, e que devia ser honesta, porque só aquele que trabalha pode progredir. Mas ele se esqueceu de um detalhe, que eu tinha uma alma e que ele era um evangelizador com seu testemunho e como toda a minha vida começou a afundar por causa de tudo isso. Via o meu pai com dor quando era mulherengo, ele era feliz dizendo à minha mãe e a todo mundo que ele era ‘muito macho’ porque tinha muitas mulheres e que podia com todas, e que ademais fumava e bebia. Estes vícios o faziam sentir-se orgulhoso, pois ele não pensava que eram vícios, mas sim virtudes.

Comecei a ver como minha mãe se cobria de lágrimas quando meu pai começava a falar das outras mulheres. Comecei a me encher de raiva, de ressentimento e começo a ver como o ressentimento leva à morte espiritual, sentia uma raiva espantosa de ver como meu pai humilhava minha mãe diante de todo mundo. Fiquei rebelde e disse á minha mãe: "Eu nunca serei como você, por isso nós mulheres não valemos nada, por culpa de mulheres como você, sem dignidade, sem orgulho, que se deixam pisotear pelos homens.” Quando já estava maior eu dizia ao meu pai: “Preste atenção pai, jamais vou permitir que um homem me humilhe como você humilha a minha mãe, se um homem chegar a ser infiel comigo, eu me separo.” Meu pai me bateu e me disse: “Como se atreve?” Meu pai era muito machista e eu lhe disse: “Então me bata e me mate se eu chegar a me casar e tiver um marido infiel. Eu me separo, para que os homens entendam como sofre uma mulher quando um homem a pisoteia.” Esse ressentimento e essa raiva tomaram conta de mim, e quando já tinha algum dinheiro, comecei a dizer à minha mãe: “Sabe de uma coisa? Separe-se do meu pai. Eu gosto muito dele, mas é impossível que você agüente um homem assim, seja digna, você tem que se dar valor, mãe.” Imaginem! Eu queria divorciar meus pais. Minha mãe me dizia: “Não filha, não é que não me doa, sim me dói muito, mas eu me sacrifico porque vocês são sete filhos e eu sou só uma. Eu me sacrifico porque afinal seu pai é um bom pai, e eu seria incapaz de ir e deixá-los sem pai, ademais, se eu me separo, quem vai orar para que seu pai se salve? Sou eu quem pode orar para que seu pai encontre a salvação, porque a dor e o sofrimento que ele me ocasiona eu uno às dores da cruz, e todos os dias digo ao Senhor; ‘esta dor não é nada unida à tua cruz, me permita que meu esposo se salve, assim como meus filhos.’ Eu não entendia isso. E sabem do que mais? Me deu tanta raiva... e isso fez com que minha vida mudasse e fiquei muito rebelde e comecei a me empenhar para defender os direitos da mulher. Comecei a defender o aborto, a eutanásia, o divórcio e a defender a lei de Talião, aquela que diz ‘olho por olho, dente por dente’. Nunca fui infiel fisicamente, mas prejudiquei muita gente com meus conselhos.
Quando chegamos ao quinto mandamento, o Senhor me mostrava que eu era uma assassina espantosa e que cometi o que é pior e mais abominável diante dos olhos de Deus, o aborto. O poder que me deu o dinheiro me serviu para financiar vários abortos, porque eu dizia: “A mulher tem direito a escolher quando quer ficar grávida ou não.” Olhei o Livro da Vida e me doeu tanto quando vi uma menina de catorze anos abortando. Eu a havia ensinado, porque sabem que quando uma pessoa está envenenada, nada fica bom e tudo o que está ao redor dela se envenena. Umas meninas, três sobrinhas minhas e a namorada do meu sobrinho abortaram. Deixavam-nas ir à minha casa porque eu tinha dinheiro. Eu as convidava, falava de moda, de glamour, de como exibir o corpo. Minha irmã as mandava aí. Olhem como eu as prostituí, prostituí menores, que foi outro pecado espantoso depois do aborto, porque eu lhes dizia: “Não sejam bobinhas minhas filhas, suas mães lhes falam de virgindade e de castidade, mas estão fora de moda, elas falam de uma Bíblia que foi escrita há mais de dois mil anos, e os sacerdotes não quiseram se modernizar, elas falam o que dizia o Papa, mas esse Papa está fora de moda.”

Imaginem meu veneno e eu ensinei a estas meninas que tinham que aproveitar, desfrutar do corpo, mas que tinham que se prevenir. Ensinei-lhes os métodos de planificação. “Mulher perfeita”, e essa menina de catorze anos, namorada do meu sobrinho chega um dia ao meu consultório chorando (eu vi no Livro da Vida) e me diz: “Gloria! Ainda sou criança e estou grávida!”, e eu lhe disse: “Tonta! Eu não lhe ensinei a se prevenir?” E então ela me disse: “Sim, mas não funcionou”. Então olhei, e o Senhor me colocava essa menina diante de mim para que não se afundasse no abismo, para que não fosse abortar, porque o aborto é uma corrente que pesa tanto, que arrasta e pisoteia, é uma dor que nunca se acaba, é o vazio de haver sido um assassino. E o que foi pior para essa menina, foi que em vez de falar-lhe do Senhor, lhe dei dinheiro para que fosse abortar num lugar muito bom para que não a prejudicassem. Assim como este aborto financiei vários outros. Cada vez que o sangue de um bebê se derrama, é como um holocausto a Satanás, é um holocausto, ao Senhor lhe dói muito e se estremece cada vez que se mata um bebê, porque no Livro da Vida, vi como nossa alma se apodera de nosso corpo tão somente quando se tocam o óvulo e o espermatozóide, surgindo como uma faísca linda de luz colhida do Sol de Deus Pai. O ventre de uma mãe, tão somente é fecundado e já se ilumina com o brilho dessa alma e quando se aborta, essa alma grita e geme de dor, ainda que não tenha olhos, nem um corpo formado, se escuta este grito quando lhe estão assassinando e o Céu se estremece e no inferno se escuta outro grito, mas de júbilo, e imediatamente do inferno, se abrem uns tipos de selos de onde saem umas larvas para seguir assediando a humanidade, e seguir fazendo-a escrava da carne e de todas estas coisas que existem e que estarão cada dia pior. Quantos bebês são mortos por dia? Isso é um triunfo para Satanás. Esse preço de sangue forma mais um demônio, então me lavam neste sangue e minha alma branca começou a ficar absolutamente escura. Depois dos abortos, perdi a convicção do pecado, para mim estava tudo bem. Foi triste ver como que neste compromisso com o maligno, pude ver todos os bebês que eu havia matado também, e sabem por que? Eu planificava com o uso do DIU (T de cobre) e foi doloroso ver quantos bebês haviam sido fecundados, e se haviam brilhado essas faíscas do Sol de Deus Pai, mas estes bebês, gritando, se desgarraram das mãos de Deus Pai. Era a razão que explicava meu constante mau humor, caras feias, vivia frustrada com todos e com muita depressão. Claro! Eu havia me tornado uma máquina de matar bebês. E isso me afundou mais no abismo... e pensava: “Como que não havia matado?” E o que dizer de cada pessoa que eu odiava, que eu detestava? Continuava sendo uma assassina, porque não é só com um disparo que se mata uma pessoa, basta odiá-la, fazer-lhe o mal, ter inveja dela, como isso já se pode matá-la.

Quanto ao sexto mandamento, de não pecar contra a castidade, eu disse: “Aqui não vão me falar de nenhum amante, porque por toda a vida só tive um homem que é meu esposo”. Quando me mostram que cada vez que eu estava com meus seios a mostra e meu corpo com minhas roupas insinuantes, estava incitando os homens a que me olhassem e tivessem maus pensamentos, e eu os fazia pecar e assim foi como entrei no adultério. Eu aconselhava as mulheres a serem infiéis com seus esposos e lhes dizia: “Não sejam bobas, divorciem-se, não os perdoem.” Já com isso estava cometendo um abominável adultério. E me dei conta que os pecados da carne são espantosos e são condenatórios, mas o mundo nos incita a atuarmos como animais. Infelizmente me soltei da mão do Senhor, porque os pecados estão nos pensamentos, na alma e na ação de cada pessoa. Foi tão doloroso ver todo esse pecado, por exemplo, esse pecado do adultério do meu pai, que causou dano e desgarrou seus filhos. A mim me causou ressentimento contra os homens, e meus irmãos se transformaram em três fiéis fotocópias do meu pai, felizes por serem ‘muito machos’, mulherengos e alcoólatras... Eles não percebiam como prejudicavam seus filhos. Por isso meu pai chorava, com tanta dor, vendo como seu pecado havia sido herdado por eles, por mim, prejudicando assim toda a obra de Deus.

O sétimo mandamento, o de não roubar, eu me considerava honesta, e o Senhor me mostrava como desperdiçávamos comida em minha casa. O mundo padecia de tanta fome, e Ele me dizia: “Eu tinha fome, e veja o que você fazia com o que eu te dava, desperdiçava tudo, eu tinha frio e olhe o que você fazia, escravizada pela moda, vivendo de aparências, gastando muito dinheiro em injeções para estar mais magra, escravizada pelo corpo. Em poucas palavras, você fez do seu corpo um deus.” O Senhor me mostrava que eu era culpada pela miséria do meu país e que sim, eu tinha a ver com isso. Também me mostrava que cada vez que eu falava mal de alguém, eu lhe roubava a honra e era difícil devolvê-la. Que era mais fácil reparar o roubo de um dinheiro, porque poderia devolver o valor roubado, do que restaurar o bom nome de uma pessoa. Eu me arrependia por não ter sido uma mãe carinhosa com meus filhos, por não haver ficado mais com eles em casa, por tê-los deixado tanto com a ‘mamãe televisão’, ‘o papai computador’, ou com os videogames e para acalmar minha consciência, lhes comprava roupas de marca. Mas me horrorizou ver minha mãe que se questionava, - e minha mãe foi uma santa mãe, que nos corrigia e nos amava, assim como meu pai -, e pude ver quando ela disse: “O que será de mim que nunca consegui dar nada para os meus filhos?” Que espanto, que dor tão grande...
Senti muita vergonha, porque no Livro da Vida a pessoa vê tudo como num filme, e meus filhos diziam: “Tomara que a mamãe demore, que tenham muito trânsito, porque ela é muito chata e só vive reclamando.” Que tristeza um menino de três anos e uma menina um pouco maior dizendo estas coisas...eu lhes roubei a sua mãe, lhes roubei a paz que eu daria à minha casa e não lhes deixei conhecer a Deus através de mim, e não lhes ensinei a amar o próximo. Se eu não amo ao meu próximo, eu não tenho nada a ver com o Senhor, se não tenho misericórdia, não tenho laços com o Senhor. Porque Deus é Amor...

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