Não Te Afastes da Porta do Meu Coração
PC-1 (CA-134)
22-jan-96
O Senhor
Quero que estejas em paz, que tenhas confiança plena. Acaso não estou aqui contigo? Sou Eu quem te guia, quem te conduz. Crês que tu, por ti só, resolverias os problemas que se te apresentam? Quero Me servir sempre de ti, até naqueles momentos obscuros em que crês ser inútil para tudo.
Amor das Minhas Dores, Minha filha tão amada, por que te preocupas tanto com aquilo que não está em tuas mãos resolver? Confia em teu Deus... Ama-Me e reza, repara...
É tanta a ofensa ao Céu que não existe um segundo no dia em que não se ofenda a Santíssima Trindade... Por que Me agravais? Acaso não vos entreguei até o Meu último alento? Qual de vós faria por seu irmão a milésima parte do que Meu amor fez por vós? O que faz hoje?
Não te afastes jamais da porta do Meu Coração; não pares na luta para a Minha maior glória. Teu nada unido à Minha grandeza deve encher-te de forças!
Sabes por que combatem as Minhas obras? Por mesquinhez, por desconfiança susceptível, por comodidade... Responderei com a humildade de um Deus escarnecido e incompreendido, porém o arco não pode estar sempre tensionado!
Gosto de reconhecer em ti o que o mundo chama de loucura. Desde quando te preocupas pelo que irão dizer? Por que vais começar a fazê-lo agora?
Não percas a paz por causa das insídias do demônio. Conheço pelo nome aqueles que ignoram o Meu nome verdadeiro: Amor. Vivem sua vida, sua pobre vida, e nenhum assume suas responsabilidades com relação a Mim. Cada dia se perdem mais e, com eles, aqueles que lhes confiei. Nem sequer podem salvar-se a si mesmos.
Não desvies teus pés nem um centímetro do caminho que fiz para ti: o retorno do amor ao Meu Coração Eucarístico. Sei que és demasiado fraca, que tenho que sustentar-te a cada instante, mas... Me agrada tanto fazê-lo!
Atende, pequena. Não é teu momento, sede reservados a respeito de tuas insígnias. Não quero que ninguém toque Meu selo, não agora que é o início de Minha união contigo. Não dês explicações, que pensam o que quiserem, se ao final será como Eu disponho... Desaparece nos dias marcados, reza muito; Eu desejo que mais do que por curiosidade te visitem para rezarem juntos.
Quanto consolas o Meu Coração! Como amo a quem assim Me consola! Queres consolar-Me ainda mais? Reza, repara a dor que vão causar-Me. Pobres filhos Meus, Meus pequenos, os que tiverem que se imolar... A corrupção dos grandes já completou a medida dos desamparados...
Recorre sempre ao Meu Espírito
PC-2
20-fev-96
O Senhor
Minha filha, em Meu Coração sempre haverá para ti Minha Misericórdia e Meu Perdão porque és fiel e tu Me arrebatas esses sentimentos, frutos do amor.
Quero serenidade em ti. Não desejo que mudes teu temperamento, não poderias fazê-lo. Falo da serenidade com base na esperança, na confiança em Mim, no abandono sem medida em teu Senhor.
Permanece em teu lugar, recorre sempre ao Meu Espírito que te anima e te conduz porque, se tu permites que intervenha tua humanidade no que empreendes, sufocas Sua voz. Assume tuas responsabilidades e deixa-te guiar ao mesmo tempo pela Sabedoria de quem te conduz...
Muitas vezes terás que esmagar teu coração para chegar a alcançar o Meu.
Vê como Meu Misericordioso amor tem solucionado teus pequenos problemas. Todo aquele que dê um copo de água a um dos Meus, receberá a cem por um... Ainda não suspeitas como anularei tuas preocupações! Não as quero em tua cabecinha, apenas aquelas que são por um só motivo: o Meu.
Esta noite, acompanha-Me junto aos moribundos...
Extraído do livro: "A Porta do Céu" de Catalina Rivas
Arcebispado de Cochabamba
Casilia 129
Cochabamba - Bolivia
Telfs: 042-56562 / 3 Fax 042-50522
IMPRIMATUR:
Lemos os livros de Catalina e estamos certos de que seu único objetivo é nos conduzir a todos pelo caminho de uma espiritualidade autêntica, cuja fonte é o Evangelho de Cristo. Eles destacam também o lugar especial que compete à Santíssima Virgem Maria, modelo de amor e de seguimento a Jesus Cristo, em quem devemos depositar, como filhos seus, nossa plena confiança e amor.
Ao renovar o amor e entrega à Santa Igreja Católica, esses livros nos iluminam nas ações que devem distinguir o cristão verdadeiramente comprometido.
Por tudo isso, autorizo sua impressão e difusão, recomendando-os como textos de meditação e orientação espiritual, com o fim de alcançar muitos frutos para o Senhor que nos chama para salvar almas, mostrando-lhes que Ele é um Deus vivo cheio, de amor e misericórdia.
+ Mons. René Fernández Apaza
Arcebispo de Cochabamba
2 de abril de 1998
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