
144. Vossas flores são pensamentos formosíssimos que me ofereceis.
Sou vossa Mãe, Myriam de Nazaré, porque Jesus vos confiou a Mim, confiando-me João. Vós me amais e me conheceis, mas minha vida terrena naquele tempo foi uma vida pouco conhecida.
Trabalhei em silêncio e em silêncio orei. Conheci a dor e a alegria, como toda criatura.
Eu também sou uma criatura, Eu também trabalhei como vós trabalhais. Em Mim foi intensa a vida do espírito.
É o melhor modo de viver: uma intensa vida que pertence à alma, não à matéria, é nossa essência, na verdade, nós somos almas!
Minhas pombinhas, vós sois mães na alma, porque aliviais a dor, já que com a alma voais, porque viveis intensamente com a alma enquanto trabalhais com a matéria.
A vida de cada dia: degraus que levam para o alto, se cada dia é oferecido a meu Filho!
Degrau para a vida, que é a santidade. Esta santidade está nos corações humildes, nas almas puras: luzes no mundo!
Eu vos agradeço já que vós haveis oferecido vossa vida para Jesus. Ele vos ama e vos está agradecido, tem necessidade de vós, pelo mundo, pois necessita de vossa obra. Ele é Deus e se serve da humanidade.
Quando vivia na terra naquele tempo, na pequena casa de Nazaré, e via Jesus menino, frequentemente falava com Ele, mais que falar escutava o que Ele me dizia, e quando a natureza divina prevalecia n'Ele, dizia coisas belíssimas, que às vezes não chegava a compreender:
"Mamãe, vestirás de seda e pérolas e estarás sobre os altares..."
Como podia compreender? Agora sobre os altares tenho vestidos de seda, tenho pérolas, vos vejo através de minhas estátuas. Estou convosco e vossas flores são pensamentos belíssimos, que me ofereceis, minhas pequenas pombinhas!
Jesus um dia me disse (falava como Deus): "Mamãe, no tempo virão muitos que nos quererão".
E entre esses muitos, também vós, obrigada por este amor!
4 de Dezembro de 1983

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