
A atitude de José, que sabe estar em "seu" lugar. Presente qual custódio e guardião da pureza e santidade, mas que não usurpa seus direitos.
Maria com Jesus recebe as homenagens e ouvem as palavras. José se alegra com isso e não se perturba por ser uma figura secundária. José é um justo: É o justo. E é sempre justo, mesmo nesta hora. Os fumos não sobem à sua cabeça. Mantém-se humilde e justo.
Vê com gosto os presentes, porque ele pensa que podem tornar a vida de sua esposa e do doce Menino mais leve. José não deseja pela sua ambição. É um trabalhador e vai continuar trabalhando. Porém que seus dois amores tenham facilidade e conforto!
Nem ele, nem os magos sabem que esses dons servirão quando chegue a hora de fugir, e enquanto vivem no exílio, nestas circunstâncias é quando a riqueza desaparece, como névoas impelidas pelos ventos, e para quando eles retornem à pátria, depois de ter perdido, clientes e móveis, e tão só ficaram as paredes da casa, porque Deus protegeu-a, porque foi ali que Virgem recebeu o Anúncio.
José é humilde, ele, o custódio de Deus e da Mãe de Deus, até para tomar as rédeas de seus cavalos, enquanto sobem sobre suas cavalgaduras, estes vassalos de Deus.
É um pobre carpinteiro, porque a força dos poderosos lhe tirou a herança que merecia por ser um descendente de David. Porém é sempre de estirpe real e suas ações também o são. Também foi dito: "Ele era humilde, porque ele era realmente grande."
O último ensinamento é muito consolador.
É Maria quem toma a mão de Jesus, que não sabe todavia benzer, e faz que o faça.
Maria é sempre aquela que toma a mão de Jesus e a guia. Mesmo agora. Agora que Jesus sabe benzer. Algumas vezes sua mão chagada cai e como sem esperança porque sabe que é inútil benzer.
"Vós deixais perder a minha bênção. Irritada minha mão se abaixa, porque me maldizeis". E então Maria é aquela que desvia o furor da mão a beijando.
"Oh, o beijo de Minha Mãe! Quem pode resistir a esse beijo?" E, em seguida, toma-a, com seus delgados e finos dedos, mas tão amorosamente convincentes, meu pulso e me obriga a abençoar. Eu não posso rejeitar a Minha Mãe, é necessário ir à Ela para que seja sua advogada.
"É Minha Rainha antes que seja vossa, e seu amor por vós tem benevolência, nem sequer ela mesma sabe". E ela, mesmo sem palavras, mas com as pérolas de seu pranto e com a lembrança da Minha Cruz, cuja configuração faz-me desenhar no ar, fala em vossa causa e diz: "Tu és o Salvador. Salva".
Isto é,filhos, o "Evangelho da fé" na aparição da cena dos Reis Magos. Meditado e imitado para o vosso bem. "
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