Mérida, 12 de abril de 2005 O Senhor
Filhos Meus, deixai-Me chamar-vos apaixonadamente, com a Alma cheia do desejo de vos ver aos pés da Cruz...
Anseio por vos ver acalmados e também doídos por terdes Me feito morrer.
Não temais, não é Meu desejo aumentar vossas penas. Ao contrário, quero adoçá-las... Peço-vos somente que penseis em Mim, crucificado, dolorido, coberto de tanto Sangue Meu inocente.
Mérida, 3 de abril de 2006 O Senhor
Minha Paixão e Minha Cruz esconderam por séculos as culpas dos seres humanos, especialmente dos que se opõem ao Meu Divino Querer. Contudo, isto não produzo o efeito final querido por Mim, se o homem não aceita e se decide a fazer, de sua cruz pessoal, o altar de sua própria imolação.
Cochabamba, 12 de abril de 2006 A Mãe Santíssima
Amados filhinhos, vou relatar-vos algo de que falareis nos anos futuros e e gozará deste dom tão grande inclusive no Céu, porque vo-lo trago a pedido de Jesus.
Naquela noite da Última Ceia, Eu Me encontrava com os Apóstolos no Cenáculo que Nos acolheu.
Isso não foi referido no Evangelho, devido à mentalidade judaica daquele tempo - e da qual Deus mesmo quis servir-Se - que tinha em conta somente os homens.
Desta forma, podeis comprovar também que, falando da multiplicação dos pães e dos peixes, os Evangelistas mencionam somente o número de homens...
Aquela noite, com Jesus e Seus Apóstolos, fui a primeira na mente de Jesus, que jamais deixava de Me honrar, em público e em particular.
Eu era a pessoa mais feliz pelo que se refere à instituição do Sacramento do Amor, porque já sabia que seria instituído.
Imaginai: Eu que gerei em Meu seio virginal a Jesus, ao recebê-lo agora fui recompensada por todas as tristezas que havia sofrido até esse dia.
Assim devia ser: Mãe única, único Filho. Amor único nos unia, Eu a Ele e Ele a Mim.
Meditai com frequência nestes mistérios e recordai que, ao ser Mãe do Sacramento do Amor, agradar-Me-ia que Me recordásseis como a Mãe do Divino Sacramento (Eucarístico).
A quem crer, a quem assim Me invoque, prometo as mais belas Graças espirituais e também as materiais; estas, para confirmar as primeiras. Quero estender a todos vós Minha doçura de Mãe glorificada e colocada ao lado de Jesus, glória Minha e glória vossa.
Esta doçura é o Amor infinitamente doce que se derrama em Mim e em todos vós, através de Jesus.
No amanhecer desta Quinta-feira Santa, concedo-vos Minha Bênção materna.
Cochabamba, 5 de abril de 2007 O Senhor
Na enorme solidão vivida por mim na noite anterior à Minha morte, estive só apenas em aparência.
Embora seja verdade que os efeitos de Minha situação tenham sido o abandono de todos, a agonia pungente, a maior amargura, deveis saber que Meu Pai, mesmo permitindo que Eu sentisse tal e tão enorme solidão e fraqueza humanas, concedeu-Me a companhia de almas fiéis que, através dos séculos, participariam de Meu máximo sofrimento, que era o de Me sentir abandonado pelo Pai.
Essa dor era muito maior do que ter assumido os pecados de todos os homens.
Por isso, aqueles a quem chamo para se unirem a Mim no Getsêmani recebem essa Minha Vontade como um dom imenso e, como tal, aceitam-no por vir de Meu Coração.
Não escolhi muitos, porque sei o que significa para vós esssa Minha escolha... mas quem é dócil e se esforça para não sair de Minha Paz, vive compreendendo o porquê de sua solidão...
Cochabamba, 6 de abril de 2007 O Senhor
Hoje Minha Igreja rememora e renova Minha Paixão, precisamente por vós.
Lamentavelmente, a muitos homens não agrada Minha dor, nem Minha recordação, e muito menos sentir dor, ter sofrimentos...!
Por isso esquecem Minhas dores; logo se esmaece a consideração de Meus sofrimentos, porque deveis vos ocupar muito mais de vossos próprios sofrimentos.
Quem vos impede de unir Meus sofrimentos aos vossos?
Recordai que, se tendes que sofrer, é porque Eu mesmo o permito, a fim de que possais ganhar o Paraíso. Repito-vos que sem cruz não podeis chamar-vos cristãos.
Animai-vos com esta recordação, refugiai-vos em Minhas Chagas. Permanecei protegidos por Meus sofrimentos: aqueles que laceraram Meu Espírito até fazer-me sua Sangue no Corpo.
Filhinhos, não permaneçais estranhos à ação de Minha Esposa na terra: minha Igreja. Antes, deixai-vos conduzir por Ela e por Mim, ao grande mar de Minha Paixão.
Se fazeis a renovação de Meu Sacrifício com imenso desejo, fazei-o em memória de Mim...
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